7 de abr. de 2024

Salmo 7. Tema: Sujeitando-se a avaliação divina.

  •   SENHOR, Deus meu, em ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem e livra-me; 2  para que ninguém, como leão, me arrebate, despedaçando-me, não havendo quem me livre. 3  SENHOR, meu Deus, se eu fiz o de que me culpam, se nas minhas mãos há iniqüidade, 4  se paguei com o mal a quem estava em paz comigo, eu, que poupei aquele que sem razão me oprimia, 5  persiga o inimigo a minha alma e alcance-a, espezinhe no chão a minha vida e arraste no pó a minha glória. 6  Levanta-te, SENHOR, na tua indignação, mostra a tua grandeza contra a fúria dos meus adversários e desperta-te em meu favor, segundo o juízo que designaste.” (Sl 7:1-6 RA)

          Acusações, ataques, apontamentos, julgamentos, são realidades que todos nós estamos sujeitos a ter que enfrentar tanto dentro de casa, quanto fora de casa e quando isto acontece gera muitos constrangimentos, clima pesado, tristeza, indignação, decepção, principalmente quando julgamos que estamos sendo caluniados. Nosso desafio é lidar de maneira correta, principalmente quando estas realidades emergem dos lábios de pessoas que amamos, ajudamos, cuidamos, servimos, investimos.

            O Espírito Santo nos ensina através do Salmo 7 que quando o escritor bíblico sentiu-se injustiçado, apresentou-se a Deus e pediu que como justo juiz, julgasse a causa e punisse quem estava errado, quer fosse quem proferiu as acusações, quer fosse o acusado, afinal, “ a ira do homem não produz a justiça de Deus.” (Tg 1:19-20 b)

            Quando experiências dolorosas de acusações acontecerem com você, tome algumas posturas:

  1. Examine-se, pois podem ser que as acusações tenham fundamentos e você seja culpado de comportamentos pecaminosos, errados e/ou inadequados;
  2. Apresente seus acusadores a Deus, pois Ele sabe se está havendo injustiça e calúnia, ou justiça e verdade;
  3. Confie no Senhor e prepare-se, pois se estiver errado terá que pegar pelo que fez, mas se estiver certo, verá a juízo de Deus sobre os caluniadores, ainda que sejam pessoas a quem ama;

          Aprendi que “não devemos ofender, nos ofender e nem defender”, pois nossa percepção dos faltos pode estar comprometida por sentimentos, emoções, percepções, memórias, expectativas, contudo se confiarmos no Senhor e ao Senhor as nossas causas, agirá com justiça, proferindo o veredito justo e estabelecendo a pena adequada sobre quem está errado, nós ou nossos acusadores.

           Mas, enquanto o veredito não é proferido, o que devemos fazer? Sigamos o exemplo de Jesus, pois:

  •  “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.” (Is 53:7 RA)
  • Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, 22  o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; 23  pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, 24  carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. 25  Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” (1Pe 2:21-25 RA)
            Seguindo estas orientações bíblicas nos manteremos em santidade e com certeza veremos a justiça sendo feita. Se formos culpados seremos disciplinados, corrigidos e punidos, mas se estivermos sendo caluniados, seremos exaltados perante nossos inimigos.
  • “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.” (Sl 23:5 RA)

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