1 Coríntios 13. Tema: Quando o bem não faz sentido.

 “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” (1Co 13:3 RA)

 

             É possível  termos uma vida muito produtiva, aplicada, rentável, porém frustrante e desenergizante.  Para tanto, basta não estarmos movidos pelo amor de Deus.

             Quando agimos movidos por quaisquer outras razões, que não seja o amor, sensações negativas permeiam nossa alma e nos levam a desvanecer.

             Podemos fazer muito e não aproveitar nada, logo, precisamos ter cuidado para não estarmos jogando nossa vida num vazio existencial,  onde a frustração e uma sensação de futilidade permeiem e até inundem nossa alma,  tomando conta do nosso ser.

             É possível agirmos movidos pelo compromisso, pela pena, pela pressão interna ou externa, pela busca por status, sucesso, etc., e não pelo amor. Assim sendo, peçamos ao Senhor para derramar do Seu amor em nossos corações, para que transbordantes desta graça  divina, possamos nos sentir realizados, não pelas respostas das pessoas e nem pelas recompensas, mas pelo amor de Deus que completa nossa alma e nos dá real sentido pela vida.

1 Coríntios 12. Tema: Individualidade e coletividade se completam.

 “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo.” (1Co 12:12 RA)

 

         Deus nos trata individualmente, mas também coletivamente, posto que embora sejamos únicos e exclusivos, fazemos parte de um todo inclusivo.

         A igreja de Jesus é a instituição que mais aceita e vive a individualidade vinculada a coletividade, visto que somos membros (indivíduos) de um só corpo (coletividade).

         O maravilhoso de tudo isso é que o Senhor providenciou para que fosse assim desde a criação e desta forma podemos viver em sinergia, produzindo resultados além do que poderíamos individualmente.

         Saber lidar com estas duas dimensões existenciais nos ajudará a reconhecer nosso valor individual, mas também o valor do outro, da coletividade.

         Para confirmar a magnitude desta realidade, o Espírito Santo distribui dons e serviços a todos que compõem o Corpo de Cristo, a Igreja, para que fique bem claro que Ele criou e nutre a diversidade, porém promovendo sempre a unidade.

•  “Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gl 3:28 RA)
•  “Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos {ambos: judeus e gentios } fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.” (Ef 2:11-16 RA)

 

1 Coríntios 11. Tema: Cabeça no lugar?

 “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” (1Co 11:3 RA)

 

             Autoridade espiritual é um dos temas que mais mechem comigo, pois no que se refere a este assunto já errei muito e também vi muitos errarem, e as consequências sempre foram danosas.

             Paulo ensinou aos coríntios a respeito da devida postura que homens e mulheres devem ter, a mulher sendo submissa a seu marido e o homem sendo submisso a Cristo como seu cabeça, isto é, todos devem estar sob autoridade para que estejam protegidos.

             Alguns homens até exigem que suas mulheres lhes sejam submissas, mas os mesmos nem sempre são submissos a Jesus.

             É claro que nossa obediência não deve estar vinculada a obediência dos outros, mas, precisamos ser coerentes e buscarmos ser o que desejamos que os outros sejam em relação a nós.

             Homem, seja submisso a Jesus, pois Ele é seu cabeça. Mulher seja submissa a seu marido, pois ele é seu cabeça. Se conseguirmos colocar a cabeça e o cabeça nos devidos lugares seremos abençoados e abençoadores.

 

1 Coríntios 10. Tema: Lembre da história dos seus pais.

 “Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés.” (1Co 10:1-2 RA)

 

            A história de nossos pais é um livro aberto para nós, afinal de contas por ela fomos atingidos direta ou indiretamente. Nela encontramos registros de acertos e erros, conquistas e perdas, avanços e retrocessos, alcançados por aqueles que vieram antes de nós.

            Paulo, procura alertar os coríntios quando a insanidade de andarem pelos mesmos caminhos que andaram os pais desobedientes, pois assim como eles se deram mal, a nova geração também se daria.

            Como disse alguém “ temos mais dos nossos pais do que queríamos”, assim sendo, esteja atento e seja analítico, para aprender o que fazer e o que não fazer, por onde andar e por onde não andar. Veja a história familiar como uma grande oportunidade para evitar erros e copiar acertos. Caso contrário, estará desperdiçando uma grande chance de acertar mais do que aqueles que também compõem sua história.

1 Coríntios 9. Tema: Autodisciplina, marca dos vencedores.

 “Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9:26-27 RA)

              A autodisciplina leva seus possuidores a procederem de maneira adequada, quer em circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis, por entenderem que serão beneficiados e promoverão benefícios a outros, a partir da  determinação pessoal.

              Autodisciplinados são diferenciados pois aproveitam bem o tempo, a energia, os recurso, direcionando-os de maneira focada para seus objetivos.

              Paulo entendia bem a importância de se autodisciplinar, pois tinha metas ( objetivos em tempo predetermina) a serem alcançadas e foi assim que conseguiu “combater o bom combate, completar a carreira e guardar a fé.

              Você é autodisciplinado, ou precisa de alguém no seu pé, para que se comporte de maneira correta e adequada? Se é autodisciplinado continue, se não é, procure ser, pois assim chegará aonde pode  e terá o que for possível, alcançando seus objetivos espirituais, emocionais, sentimentais, físicos, profissionais, econômicos, ministeriais, etc. e gozará da alegria das conquistas que lhe são  possíveis.

1 Coríntios 8. Tema: Quando o saber gera o perecer.

 “...O saber ensoberbece, mas o amor edifica. Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber.” (1Co 8:1-2 RA)

            O conhecimento, a ciência, a sabedoria, são graças que podem oportunizar grandes conquistas e desenvolvimento pessoal e coletivo. Através do conhecimento, adquirimos a capacidade de ser, fazer, falar, investir, conquistar, manter, muitas coisas, inclusive nossa espiritualidade. Contudo, quando não sabemos lidar com o saber, terminamos tropeçando naquilo que muito bem poderia  fazer, tanto a nós quanto a outros.

            Alguns irmãos da Igreja em Corinto estavam tropeçando no que se refere ao lidar com o conhecimento, pois estavam ignorando as limitações e fragilidades dos mais novos na fé e isto gerou riscos à saúde espiritual de todos.

Paulo, visando o bem de todos, repreende os “donos do conhecimento” e mostra que se o conhecimento não for untado com o amor, servirá para gerar muita dor.

            Você gosta de ler, estudar, pesquisar? Fez e faz cursos? Adquiriu muita experiência? Parabéns, mas tenha cuidado com o saber, pois pode levá-lo a se ensoberbecer e a soberba precede a ruína. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.” (Pv 16:18 RA)

           Esteja atendo, pois a vaidade, a vanglória, a altivez eram marcas daqueles que Jesus se opunha veementemente. Não deixe que o saber lhe leve pensar só em você, pois isso não irá a Deus engrandecer.  

•  “E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais. E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” (1Co 8:11-13 RA)

1 Coríntios 7. Tema: Relacionamentos santificadores.

 “Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” (1Co 7:14 RA)

           É comum ouvirmos sobre relacionamentos tóxicos e prejudiciais que são capazes de contaminar  e adoecer pessoas, mas graças a Deus também encontramos registros de relacionamentos saudáveis e curadores, geradores do bem e transformadores de realidades positivamente.

           Escrevendo aos coríntios, Paulo fala sobre o bem espiritual que um cônjuge pode causar no outro, a partir de sua santificação, isto é, de sua semelhança ao Senhor Jesus, e esta influência benigna  alcançará a geração seguinte, seus filhos.

           Homens e mulheres santos, santificam seus cônjuges. Desta feita, pode ter certeza que quando você se aproxima de Deus e a Ele se dedica, estará ministrando sobre sua família marcas, características, do Deus todo-poderoso, a quem serve.

            Assim sendo, leve a sério sua santificação, consagração, dedicação, entrega, pois quanto mais você tiver de Deus em sua vida, mais seu convívio será benigno e gerará glórias para o nome do Senhor e estimulará transformações nas pessoas de sua própria família.

Lendo este texto você pode perguntar: Se o cônjuge santo santifica o outro e os filhos, como é que minha família está fora dos padrões de Deus como tanto desejo? Uma coisa lhe garanto é que a Palavra de Deus não mente e pode ter certeza que se você não estivesse onde está, as coisas estariam bem piores.

            Continue se santificando e apegue-se as promessas do Senhor, pois sua santificação (separação, consagração, dedicação para Deus), influenciará a santificação de sua família. Creia na Palavra de Deus, que nos diz: “... Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (At 16:31 RA)

 

 

 

1 Coríntios 6. Tema: Lista dos condenados.

            Quando falamos sobre vida eterna a maioria das pessoas afirma desejar desfrutar deste dom, mas,  nem sempre estas mesmas pessoas refletem sobre como isto pode vir a acontecer. Para ajudar sua compreensão quero destacar alguns aspectos básicos sobre a vida eterna:

1. A vida eterna não é uma conquista e sim um dom: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo,  — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2:4-10 RA)
2. A vida eterna não começa após a morte física e sim a partir do momento que nascemos novamente, ao recebermos Jesus como nosso único Senhor e Salvador: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (Jo 3:36 RA)
3. A vida eterna consciente em conhecer a Deus e a Jesus que pelo Pai foi enviado: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17:3 RA)
4. Por termos vida eterna em Jesus estaremos isentos do juízo divino: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5:24 RA)

        A seguir segue lista daqueles que não terão vida eterna:

1. “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” (1Co 6:9-11 RA)
2. “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.” (1Jo 3:15 RA)
3. “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.” (Ap 22:14-15 RA

        Para que saiamos da lista dos condenados e entremos na lista dos salvos, precisamos receber Jesus como nosso Senhor e Salvador, nos arrependendo e nos convertendo a Ele, para que nossos pecados sejam cancelados e sejamos feitos em Cristo novas criaturas. Caso contrário, já estamos condenados: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.” (At 3:19-21 RA); “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2Co 5:17 RA)

2 Coríntios 6. Tema: Se policie.

        O cuidado com o testemunho pessoal deve ser uma marca de todos os cristãos, afinal como disse alguém: “ Somos a única Bíblia que muitos irão ler”.

        Este empenho deve existir como zelo pelo Senhor, por Seu nome, pelo Evangelho, pelo Reino, pela igreja e por amor aos de fora da igreja, afinal, quando temos uma vida irrepreensível, assim todos estes aspectos são contemplados.

        Paulo procurava não dar motivo de escândalo para ninguém, quer fosse de dentro, quer fosse de fora, pois sabia o peso de uma vida irrepreensível perante Deus e os homens.

        Busquemos uma vida irrepreensível, pois temos a certeza de que pecados, erros e falhas não são práticas comuns para aqueles que servem ao Senhor e querem vê-Lo glorificado, a igreja sendo edificada e pessoas sendo salvas.

 

“E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação); não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; {quer ofensivas, quer defensivas; no original, as da direita e as da esquerda } por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” (2Co 6:1-10 RA)

 

 

 

 

 

1 Coríntios 5. Tema: Testemunhos negativos são publicados.

“Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai.” (1Co 5:1 RA)

 

                Comentários, opiniões, análises, sempre acontecerão  na vida de comunidades, visto que as pessoas observam os comportamentos, fazem seus diagnósticos e prognósticos e externam o que pensam.

                A comunidade de Corinto tinha sérios problemas quanto  a imoralidade sexual e a situação chegou ao ponto de um rapaz ter vida sexualmente ativa com sua madrasta.

Paulo ficou chocado com o fato e com a passividade da liderança e da igreja que não deram ao tema a devida avaliação de gravidade.

                Será que temos tido o devido cuidado com a sexualidade pessoal e coletiva? Estamos sendo passivos e conformistas quanto aos erros dentro da igreja, ou temos procurado tratá-los com seriedade e santidade?

                Procuremos manter a santidade individual e coletiva, pois assim atrairemos a presença de Deus, fecharemos as portas para o diabo, o pecado e o mundo, além de darmos um bom testemunho perante aqueles que podem vir a se converter. Caso contrário, as consequências danosas chegarão histórica e eternamente.

1 Coríntios 4. Tema: Não confie em sua autoanálise.

         O fato de não estarmos com a consciência pesada, incomodados, inquietos, em relação a nossa forma de viver, não significa que estejamos corretos, isto porque corremos o risco de estarmos cauterizados quanto ao pecado, cegos, surdos e insensíveis.

         Paulo, embora estivesse com a consciência “limpa”, entendia que deveria se colocar nas mãos de Deus para ser julgado, pois reconhecia sua própria natureza pecaminosa, a qual poderia levá-lo a pecar por ação, omissão, comissão ou intensão e mesmo assim não perceber.

          Seja comedido em sua autoavaliação, não se louve, não se ache justo, antes entregue-se ao Senhor que sonda corações e mentes e peça que lhe examine e lhe purifique de todo mal.

 

“Porque de nada me argui a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor.” (1Co 4:4 RA)

 

1 Coríntios 3. Tema: Você e eu não somos ninguém.

 “De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.” (1Co 3:7 RA)

          As conquistas, vitórias, prosperidade, resultados positivos, podem levar a vaidade, soberba, altivez de espírito e jactância, devido a nossa natureza pecaminosa.

          Além do mal em nós contido, algumas práticas realizadas por outras pessoas, como os elogios exagerados, podem inflar nosso ego e assim passarmos a pensar a nosso respeito além do que convém.

          Escrevendo aos Coríntios, Paulo fez questão de deixar bem claro que nem ele e nem os demais líderes cristãos eram nada além de servos e que a glória só pertence a Deus.

          Tenha cuidado com o diabo, pois quando ele não nos segura, nos empurra. Isto é, quando não consegue  nos levar ao pecado pelas fraquezas, procura nos levar através da força que temos.

          Esteja consciente e mantenha-se sóbrio, reconhecendo que se há algum resultado glorioso é graças a Deus e para Sua glória. Quanto a você, não passa de um servo que fez apenas o que lhe foi pedido.

 

 

1 Coríntios 2. Tema: Decisões extraordinárias, direções excepcionais.

           Decisões e direções estão extremamente ligadas, pois através delas, rumos são definidos, posturas são determinadas e resultados são atingidos.

           Paulo, embora culto e profundo em seu conhecimento secular, tomou a decisão de fundamentar seu ministério em verdades sobrenaturais, pois determinariam os resultados que desejava alcançar. Ele disse:

• “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.” (1Co 2:1-5 RA)

           O projeto ministerial do apóstolo era ambicioso, pois desejava formar cristãos comprometidos com o Rei e com o reino, em meio a uma geração afastada de Deus. Para tanto, precisava escolher o que ensinar e o não ensinar, aonde ir e aonde não ir, o que fazer e o que não fazer.

           Quais tem sido suas escolhas ministeriais? O que você tem ensinado? Aonde tem ido? Quando tem ficado, o que tem feito?

           Se queremos causar diferença precisamos ser diferenciados e tomar decisões além do senso comum, do normal, do convencional, pois não teremos resultados extraordinários se não tomarmos decisões excepcionais.

 

 

 

1 Coríntios 1. Tema: Busque a unidade.

“Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.” (1Co 1:10 RA)

          O ensino bíblico sobre unidade deve ser considerado com muito apreço, pois pode e deve ser aplicado em todas as instâncias e ambientes que estivermos.

          Unidos somos mais fortes, capazes, versáteis e dinâmicos, pois o que sobra em uma pessoa, falta na outra, assim se completam e conseguem melhores resultados.

          Como disse nosso Senhor,  “ Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” (Mt 12:25 b), logo buscar, manter e promover divisões sempre gerará perdas.

          Procure ser uma pessoa da paz e promova a unidade aonde quer que chegue, pois assim contribuirá para o surgimento, manutenção e desenvolvimento de pessoas e projetos que glorificarão a Deus.

•  “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5:9 RA)
•  “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” (Rm 12:18 RA)
•  “Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.” (Rm 14:19 RA)
•  “porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos,” (1Co 14:33 RA)
•  “Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz;    e o Deus de amor e de paz estará convosco.” (2Co 13:11 RA)
•  “e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em         paz uns com os outros.” (1Ts 5:13 RA)
• “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” (2Tm 2:22 RA)
•  “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Hb 12:14 RA)
•  “Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.” (Tg 3:18 RA)

Romanos 16. Tema: Seja recomendável.

 “Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia, para que a recebais no Senhor como convém aos santos e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive.” (Rm 16:1-2 RA)

           É muito bom ter o respaldo de alguém com credibilidade, isso abre portas e viabiliza projetos. Mas, para que possamos gozar deste privilégio faz-se necessário termos uma conduta que inspire segurança em quem vai nos apresentar e indicar, pois tal indicação trará consigo responsabilidades.

           Febe, diaconisa em Cencréia, era uma mulher cuja vida era reconhecida como digna de recomendação, devido a maneira que procedia com os demais cristãos, inclusive com Paulo, e isto lhe concedeu o privilégio de ser recomendada pelo apóstolo perante a Igreja de Roma.

           Tenha muito cuidado ao respaldar alguém, pois estará sendo como um fiador moral e ético daquela pessoa, por outro lado, se fomos recomendados por alguém devemos lembrar que não podemos prejudicar quem nos ajudou, por isso procedamos de tal maneira que aquele(a) que nos indicou possa se sentir honrado por ver seus bons resultados.

“Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro.” (Pv 22:1 RA)

Romanos 15. Tema: Ofereça suporte.

 “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim.” (Rm 15:1-3 RA)

     Existem muitos fatores que levam umas pessoas a terem maiores e melhores estruturas que outras. Aspectos como maturidade, conhecimento da Palavra, enchimento do Espírito Santo, mais intimidade com Deus, conhecimento mais amplo de si, do outro e das circunstâncias, estrutura emocional e física, suporte familiar e comunitário, condições financeiras, profundidade espiritual e temor a Deus.

            Aqueles que se encontram mais estruturados devem oferecer suporte a quem não tem tantas condições para enfrentar determinadas situações. Agindo assim seremos semelhantes a Jesus, que sempre se colocou de maneira a ajudar as pessoas.

            Observe que, para tanto, nosso Senhor “não se agradou a si mesmo”, antes buscava agradar ao Pai, pois sabia que os seres humanos careciam de ajuda diante de muitas situações na vida e até em relação a morte, como foi o caso das irmãs Marta e Maria.

            Ofereça suporte àqueles que precisam de você, mas também busque suporte naqueles que podem ajudá-lo em momentos difíceis, pois assim pareceremos com Jesus, que tanto sabia ser suporte, quanto receber suporte, como aconteceu com a ajuda de Simão Cirineu (Mc 15:21).

 “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;” (Cl 3:13 RA)

  

Romanos 14. Tema: Represa estourada

 “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.” (Rm 14:1-3 RA)

            A disputa através de palavras acontece desde que o homem caiu, pois desde então surgiram os debates, as acusações, as desculpas, os ataques e as defesas, tanto no campo das ideias, quanto verbalmente e até fisicamente.

            É bom percebermos que boa parte das vezes as agressões físicas sucedem as verbais, por uma das partes se sentir atingida e resolver ir as vias de fato, gerando pancadarias e até mortes.

             A igreja cristã em Roma também enfrentou situações difíceis devido as divergências de opiniões quanto a alimentos que poderiam ou não ser ingeridos por aqueles que eram seguidores de Jesus e isto estava gerando pecados, desagregação comunitária, quebra de comunhão, comprometendo desta forma a comunhão com Deus, a harmonia da igreja e o testemunho cristão.

             Diante destas realidades o apóstolo Paulo orienta os cristãos mais maduros a evitarem debates e julgamentos, para que os temas de  maior relevância não fossem comprometidos por aquilo que era de menor monta.

              Através desta orientação podemos entender que em algumas situações o melhor a fazer é evitar os debates, as disputas, o querer estar certo, para que a paz e a harmonia sejam mantidas. Isto não significa que devamos ser omissos ou passivos, mas que devemos ser seletivos.

              Será que compensa tratar certos assuntos quando as partes não querem se ouvir e não estão se respeitando? Será que vale a pena, comprometer a comunhão com Deus, o testemunho cristão e a unidade da igreja, da família, da empresa, da nação,  por assuntos como comidas, bebidas, cores, modelos, cheiros, dias, horas, enfim, gostos pessoais e periféricos etc.?

               Entendamos que nem sempre a questão é o certo ou o errado, mas os gostos que podem ser diferentes. Assim sendo, busque acolher ao invés de debater, até que as partes estejamos dispostas a “abrir mão da armas” e conversarem de forma madura e edificante.

               Se não dá pra  conversar, dialogar, ouvir e falar, o melhor a ser feito é evitar, pois “Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas.” (Pv 17:14 RA)

 

 

Romanos 13. Tema: Dormindo no Cemitério

 “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.” (Rm 13:11-14 RA)

  

           Dormir é coisa boa e necessária, mas existem ocasiões que não podemos usufruir deste direito e privilégio, pois poderemos ter ou causar problemas sérios.

           Imagine um motorista dormindo ao volante, uma sentinela dormindo no seu horário de vigília, um piloto dormindo enquanto governa um avião?

           Veja que embora o sono seja uma bênção e seja necessário para o bom funcionamento do organismo, em determinados momentos não podemos dormir, pois corremos o risco de morrer ou matar enquanto assim o fazemos.

           Considerando que Jesus está as portas, devemos acordar do sono espiritual, para que quando o Senhor apareça nas nuvens estejamos a Sua espera como noiva adornada.

• “Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.” (Ef 5:14-16 RA)

 

Romanos 12. Tema: Fervor de espírito.

 “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;” (Rm 12:11 RA)

          Ser intenso, fervoroso, dado, comprometido, dedicado, são características que devem marcar a vida de todos aqueles que por Jesus foram salvos. Afinal, fomos agraciados pelo maior presente que o Senhor poderia nos conceder, a salvação em Jesus Cristo.

           Para algumas pessoas tanta dedicação pode ser vista como extremismo, exagero, fanatismo, mas só sabe o que é ser perdoado quem recebeu de Deus uma nova vida, por isso, nada é demais.

           Se você é daqueles que é frio ou morno, aconselho-o a mudar de postura, pois a intensidade de vida que há em Cristo é desfrutada por aqueles que são intensos em dedicação. Caso seja fervoroso de espírito, aconselho-o a continuar firme, “ sempre abundante na obra do Senhor”, pois Nele nosso trabalho não é vão.

Romanos 11. Tema: Remanescente fiel.

 “Que lhe disse, porém, a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal. Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.” (Rm 11:4-5 RA)

 

           Momentos difíceis geram pensamentos, sensações e sentimentos capazes de nos levar a posturas inadequadas e até indevidas. Dentre estas, está a ideia de que somos os únicos honestos, fieis, corretos, comprometidos com Deus, com a verdade e até com a eternidade.

Na verdade existem muitas pessoas  que levam Deus a sério e procuram honrar os princípios e propósito do Reino, embora não estejam em nosso raio de percepção.

Assim sendo, lembre-se que existem fieis além de você e podem lhe ajudar em momentos difíceis, além de serem colunas da verdade mesmo em meio a um mundo que desmorona na imoralidade, descompromisso e baixa espiritualidade. Fuja da síndrome de Elias, que chegou a pensar que era o único fiel em toda terra. Sempre existirá o remanescente fiel!!!

Romanos 10 Tema: Bem intencionados, porém errados.

 “Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.” (Rm 10:2-3 RA)

           É impressionante quantas pessoas confundem boas intenções com boas ações. Muitos pensam que por estarem bem-intencionados estão justificados em sus escolhas, mas isto é um engano.

           Como diz o provérbio popular: “ De bem intencionados o inferno está cheio”. Isto não significa que as intenções não são importantes, mas que, não são suficientes, posto que princípios, posturas e processos precisam ser considerados e não apenas vontades, desejos e motivações.

           Como exemplo encontramos a situação dos judeus que não reconhecem ser Jesus o Cristo. Eles estão tentando acertar, defendem o que creem como sinceridade e dedicação, mas falta-lhes o entendimento da verdade, por isso procuram estabelecer seus próprios métodos e tropeçam na Pedra de tropeço, Jesus.

           Peça ao Senhor para lhe conceder não apenas boas intenções, mas também boas ações, que honrem os processos, as posturas e os propósitos de Deus, pois uma realidade não justifica as outras.

 

 

Romanos 9. Tema: Tudo se cumprirá !

         “Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve;” (Rm 9:28 RA)

         Deus não deixa a desejar e nem falha em seus propósitos e pronunciamentos, pois Seu caráter é irrepreensível. Tudo que Ele prometeu e anunciou vai se cumprir.

          O que muitas vezes não entendemos é que o Seu tempo e forma de agir não são moldados por nossas expectativas humanas e pecaminosas. Ele faz todas as coisas como lhe apraz, sendo Seu querer, afinal sabe como melhor proceder,

          Estas verdades se aplicam tanto a histórias individuais quanto coletivas, pois o Senhor é o Deus da história.

          Acalme seu coração, pois nada fugiu do controle do Senhor da história, pois como diz o provérbio popular: “ Deus não está demorando, Ele está caprichando.”

 

Romanos 8. Tema: Um dia a torre vai cair.

            A carne (natureza pecaminosa) e o Espírito Santo estão presentes na vida de todos cristãos. A carne nos conduz para o pecado e morte, o Espírito Santo nos encaminha para a santidade e vida, mas cabe a nós escolhermos para aonde vamos inclinar nossa vida.

          Escrevendo aos Gálatas, Paulo também nos alerta para que não nos inclinemos para a carne, pois ela nos conduz para o pecado, para a queda e por fim para morte eterna.

• “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne...Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gl 5:16, 19-21 RA)

          Quem se inclina para as coisas da carne vai terminar caindo, ainda que demore. Se você quer uma vida eterna e quer a eternidade em sua vida, incline-se para o Espírito de vida.

•  “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.” (Rm 8:5-6 RA)

Romanos 7. Tema: Cuidado com o pecado, pois habita em você.

 “Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7:17-24 RA)

          O pecado é o maior problema e maior causador de problemas na história da humanidade. Desde que o mesmo entrou no homem a desgraça se estabeleceu na raça humana, a ponto de separar o homem de Deus, do próximo, da natureza, mas também de si mesmo.

          Observe que o pecado dentro de nós é capaz de nos levar a fazer o que reprovamos. Defendemos o certo, mas por vezes fazemos o que é errado e isto gera um conflito interior enorme, capaz de nos levar à profundas crises espirituais e existenciais.

          Só Deus, em Cristo, pode nos livrar do poder do pecado. Sem ele, somos incapazes de vencer o mal que está em nós e é instigado pelo mal que está fora de nós, através do sistema mundano e do diabo.

          Disse o apóstolo: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Rm 7:24-25 RA)