2 Coríntios 6. Tema: Recomendando-se a si mesmo.

•  “Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; {quer ofensivas, quer defensivas; no original, as da direita e as da esquerda } por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” (2Co 6:4-10 RA)

 

           O zelo para com o próprio testemunho faz com que busquemos viver de maneira irrepreensível não apenas diante de Deus, mas também dos homens, afinal perante eles somos testemunhas de Deus.

           Para tanto, devemos valorizar os investimentos e oportunidades para que procedamos como sal, luz, cidade edificada sobre o monte, embaixadores de Deus em meio a um mundo em estado de decomposição, que a cada dia avança nas trevas,  que sucumbe nos abismos morais e existenciais e carece de um arauto que anuncie que existe um outro Rei, de um novo reino.

           Sabendo que era rodeado de acusadores, de pessoas que tateavam em busca de salvação e de novos convertidos que precisavam de referenciais saudáveis, Paulo procurava não dar “motivo de escândalo em coisa alguma”, para que seus adversário não tivessem de que acusá-lo, os perdidos pudessem tomar conhecimento do caminho da salvação e os novos crentes tivessem em quem se inspirar.

• “E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus ... “não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado.” (2Co 6:1,3 RA)

          Procure ser integro, irrepreensível, que se desvia do mal, como foi Jó (Jó 1), para que naquilo que falam mal de você possam ser convencidos através do seu bom testemunho: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação.” (1Pe 2:11-12 RA)

          Portanto, recomende-se a si mesmo, “Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.” (1Co 11:31 RA). Seja exigente consigo, pois evitará que alguém lhe repreenda justamente, assim como inspirará outros a levarem Deus a sério, como a sério Ele lhe levou e levará até o fim.