- “Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. (1Co 12:21)
Na
infância nossas mãos estão estendidas para receber. Na adolescência, estão
cerradas para reclamar e brigar, já na maturidade estão prontas para cooperar, por isso damos e recebemos, cumprindo-se o ditado popular, “ uma mão lava a outra e
as duas lavam o corpo”.
Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, procura conscientizar os cristãos que no corpo de Cristo todos são importantes e que é na “justa cooperação das partes que o corpo cresce o crescimento que procede de Deus”, “... todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.” (Cl 2:19 RA)
É importante que o próprio Deus procurou criar esta sinergia,
para que ninguém se ache inferior ou superior ao outro, “Pelo contrário, os membros do corpo que
parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos parecem menos dignos no
corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos
revestimos de especial honra. Mas os nossos membros nobres não têm necessidade
disso. Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que
menos tinha, para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os
membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um
membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se
regozijam.” (1Co 12:22-26 RA)
Peça
a Deus e busque amadurecer. Observe sua idade espiritual e emocional e procure
viver coerentemente ao tempo fé decorrido. Entenda que na infância
espiritual é normal e bom termos quem cuide de nós, para que sobrevivamos e
desenvolvamos. Tenha cuidado com a adolescência e juventude espiritual e emocional, pois o vigor e a
vontade de se autoafirmar podem lhe levar a ferir e machucar as pessoas que
cuidaram de você e assim comprometer seu futuro, pois com certeza delas voltará a precisar. Use sua força e vigor pensando no todo(corpo) e não apenas em
você. Ao chegar a maturidade se reconheça, mas também reconheça o outro,
afinal, pois sem ele você não seria quem é, pois teria morrido. Seja um cooperador,
mas também aceite cooperação, sem se sentir humilhado, mas também sem humilhar ninguém.
Lembre-se
que Deus planejou e funcionalizou a existência da Igreja para ser cooperativa e
não competitiva. Não se veja menor e nem maior que ninguém, para que não
perca a beleza de Cristo e do viver cristão e no futuro tenha uma “velhice”
solitária ao invés de solidária.
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