- “Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.” (At 12:5 RA)
É prática comum entre os cristãos pedirem orações aos seus líderes, por
reconhecerem que são pessoas escolhidas por Deus e usadas em Seu nome. Porém,
um dos princípios da Reforma Protestante é o “Sacerdócio Universal dos Santos”,
isto é, todos os salvos por Jesus podem chegar em oração a presença de Deus e
interceder pelos outros.
A compreensão desta verdade nos leva a perceber que cabe aos pastores
orarem pelas igrejas, mas também é da responsabilidade das igrejas orarem por
seus pastores e os irmãos orarem uns pelos outros.
Como sabemos, a oração é uma prática de piedade cristã e é exercida não
porque sejamos bons, mas porque somos maus e reconhecemos que só Deus pode
fazer algo de bom por nós verdadeiramente. Por isso, todos os cristãos devem
aproveitar o privilégio de terem acesso ao trono da graça e apresentarem-se e
apresentarem os outros perante o Senhor e Salvador.
Observamos
que a igreja do primeiro século compreendia a importância de orar por seus líderes,
mas também os líderes reconheciam a importância das igrejas orarem por eles.
A medida que esta parceria é vivenciada todos são favorecidos, pois há uma cobertura mútua e
todos recebem o suporte necessário para enfrentarem seus momentos bons e maus, gloriosos
ou de sofrimento.
Quando
Pedro estava preso a igreja orava por ele, para que fosse fortalecido na fé e
não desistisse diante das pressões.
- “Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.” (At 12:5 RA)
Paulo escrevendo aos tessalonicenses
pedia que a igreja orasse por ele, a fim de que fosse livre dos homens
perversos.
- “Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós; e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos.” (2Ts 3:1-2 RA)
Falando aos Efésios pedia que orassem por ele para que Deus lhe
concedesse intrepidez e conhecimento do mistério do evangelho, quando fosse
pregar.
- “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho,” (Ef 6:18-19 RA)
O
autor da carta aos Hebreus (desconhecido), pedia que os cristãos orassem por
Ele, pois estava persuadido de estar agindo de maneira correta e desejava perseverar vivendo assim.
- “Orai por nós, pois estamos persuadidos de termos boa consciência, desejando em todas as coisas viver condignamente.” (Hb 13:18 RA)
Diante
destes exemplos, devemos tomar as seguintes atitudes:
- Os líderes devem pedir e aceitar que os irmãos orem por eles, pois precisam do suporte e cobertura espiritual da igreja;
- Os liderados devem acrescentar as suas agendas a prática da oração a favor de seus líderes, pois se os mesmos estiverem fortes e fervorosos poderão pastorear com maior eficiência e eficácia;
- Os irmãos devem orar uns pelos outros, para que haja cobertura mútua;
- Todos devem orar pelos não crentes para que se convertam.
Procedendo
assim, todos ganham, pois os líderes intercederão pela igreja e a igreja intercederá
por seus líderes e líderes e igrejas orarão pelos que não servem a Deus. Desta forma, exercitaremos o Sacerdócio Universal dos Santos
e cobriremos espiritualmente uns aos outros.
- “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1Tm 2:1-2 RA)
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