Jeremias 52. Tema: Terminou mal, podendo terminar bem.

•  “Tinha Zedequias a idade de vinte e um anos, quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna. Fez ele o que era mau perante o SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim. Assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém e contra Judá, a ponto de os rejeitar de sua presença; Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia.” (Jr 52:1-3 RA)

          Observando as histórias pessoais, familiares, comunitárias, bíblicas, eclesiásticas e até nacionais, parece haver um entorpecimento por parte de algumas pessoas a respeito da capacidade de avaliarem e perceberem erros e acertos, assim como, aprenderem com o que já foi vivido pessoalmente e/ou por outrem. A prova disso é que insistem em seguir caminhos e princípios que já deram errado e por isso causam novos danos a si mesmas e a terceiros.

          A incapacidade de avaliar o caminho e o caminhar é tão chocante que gera um desespero de alma em quem observa de fora. Parece que nem as dores e perdas são suficientes para gerarem ensinamento, quebrantamento, mudança de posturas e impulsionarem novas decisões, por isso, a história se repete embora mudem os nomes dos personagens e figurinos utilizados.

          Algumas decisões geram atropelos e desastres deixando vítimas fatais, ou com sequelas perpétuas, por isso, precisamos pedir a Deus misericórdia, para que não engrossemos as fileiras dos descalabros  e  terríveis fins.

          A história do rei Zedequias é um exemplo de pessoas (líderes) que não ouvem, não aprendem e por isso fazem mal e geram mal para quem os rodea. Este  rei terminou da pior maneira possível, embora tivesse tido a oportunidade de ser bem sucedido, mas, a obstinação do seu coração era maior do que as oportunidades que recebera.

          Zedequias elegeu  Jeoaquim como inspiração para sua vida e governo e os resultados alcançados foram terríveis, pois viu seus filhos serem mortos, teve os olhos vasados, foi levado preso e morreu na Babilônia.

• “Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei Zedequias e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o exército deste se dispersou e o abandonou. Então, o tomaram preso e o fizeram subir ao rei da Babilônia, a Ribla, na terra de Hamate, e este lhe pronunciou a sentença. Matou o rei da Babilônia os filhos de Zedequias à sua própria vista, bem assim todos os príncipes de Judá, em Ribla. Vazou os olhos de Zedequias, atou-o com duas cadeias de bronze, levou-o à Babilônia e o conservou no cárcere até ao dia da sua morte.” (Jr 52:8-11 RA)

          Você tem sido criterioso nas suas escolhas, ou tem se deixado levar por retóricas e performances manipuladas em laboratórios de marketing? Seu foco de inspiração tem sido o caráter, ou a personalidade? Os princípios ou os resultados? Tem aprendido com a Palavra de Deus e com os acertos, erros e alegrias e sofrimentos da vida, ou continua sendo a mesma pessoa atropelada, imprudente, teimosa, vaidosa e obstinada?

          O rei Zedequias perdeu a visão, a autonomia, a liberdade e até a vida, por ignorar as misericórdias e graças recebidas. Ele não ouvia os conselhos, exortações e correções do profeta Jeremias. Espelhava-se em Jeoaquim, um rei pecaminoso, por isso terminou tão mal quanto seu referencial. As únicas pessoas a quem Zedequias ouvia era a si mesmo e aqueles que alimentavam sua vaidade, por isso terminou mal.

O que você está fazendo com sua vida e com a vida dos outros? Qual será o seu destino admirando, ouvindo e seguindo a quem está? Fique atento!! Foque nas pessoas certas e colherá os excelentes resultados que almeja. Aprenda, corrija-se, reveja conceitos e valores, peça a Deus a capacidade de julgar-se, para que não venha a ser julgado por outrem.

          Busque bons referenciais, olhe para quem aprendeu com os próprios erros. Ouça quem tenta lhe ajudar a não errar, ou a consertar os erros cometidos. Olhe firmemente para Jesus, pois nunca errou e para quem procura imitá-Lo e certamente chegará aonde Ele está, no céu, pois nosso foco determina nosso destino.

• “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma.” (Hb 12:1-3 RA)
•  “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice;...Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” (1Co 11:28, 31-32 RA)