18 de mai. de 2024

Salmo 49. Tema: Animalizando-se.

  • “O homem, revestido de honrarias, mas sem entendimento, é, antes, como os animais, que perecem.” (Sl 49:20 RA)

             Ser honrado, homenageado, aplaudido, lembrado, faz bem ao ego de todo ser humano, mas quando não temos consciência da efemeridade e transitoriedade destas “glórias”, nos assemelhamos aos animais que perecem.

             A semelhança da riqueza, a honra, pode ser uma armadilha para o ego humano, pois alimenta a vaidade, a soberba e a altivez de espírito, levando-nos a imaginar que somos mais do que convém e a esquecermos que verdadeiramente não passamos de pó.

             Tenha cuidado consigo e com as ideias e sentimentos que permeiam seu coração, pois podem lhe conduzir a destinos abissais de onde dificilmente se sai, pois como areias movediças, vão nos engolindo e impossibilitando êxito em nossas reações, ANIMALIZANDO-NOS.

             Animalizar-se é torna-se semelhante aos animais, moldando-nos e adotando comportamentos semelhantes a estes seres, perdendo nossa capacidade humana de raciocinar e tomar decisões racionais. Quando esquecemos que somos transitórios, passamos a viver como os animais, sem consciência de vida eterna.

             Contra os males da soberba os remédios são a humildade, a piedade, a santidade, o quebrantamento e a consciência que somos históricos e eternos, pois essas virtudes nos manterão sóbrios e nos capacitarão a perceber que de fato somos pó e água e ao morrermos voltamos ao estado  original, mas que também somos eterno e para aonde vamos não levaremos bens, fama ou glórias, pois fisicamente voltaremos ao pó, mas espiritualmente iremos para Deus.

  • Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer; 2  antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas do esplendor da tua vida, e tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro; 3  no dia em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem os teus moedores da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os teus olhos nas janelas; 4  e os teus lábios, quais portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, te diminuírem; 5  como também quando temeres o que é alto, e te espantares no caminho, e te embranqueceres, como floresce a amendoeira, e o gafanhoto te for um peso, e te perecer o apetite; porque vais à casa eterna, e os pranteadores andem rodeando pela praça; 6  antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, 7  e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Ec 12:1-7 RA)

 

 

 

 

 

 

 

 

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