- “ Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio. 2 Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou. 3 Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria língua: 4 Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade. 5 Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade. 6 Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará.” (Sl 39:1-6 RA)
As
inquietações promovidas pelo medo da morte, nos fazem perder a quietude de alma
necessária para desfrutarmos bem da vida, pois não há como prevermos se
viveremos muito ou pouco e isso nos desestabiliza. Quando vivemos pela fé, gozamos
de certa paz, pois sabemos em quem temos crido e que é poderoso para guardar
nosso depósito até aquele dia, quando não, a situação fica muito difícil.
Davi, também quis saber quanto tempo
viveria e a informação que obteve do Senhor foi que teria uma jornada de alguns
palmos, isso é, caminharia por um tempo e depois teria que involuntariamente encarar
o inimigo que não poderia vencer, a morte.
Diante de uma resposta tão certa,
porém tão imprecisa, o salmista entende que deveria esperar no Senhor e não no que
tinha, ou sabia, afinal, tudo passaria
pra mão de outrem.
Você e eu também temos alguns palmos
de vida, ou quem sabe, alguns centímetros, então precisamos estar sóbrios e
vivermos sob o temor do Senhor, pois embora não tenhamos controle quanto ao tempo de
vida, é possível com a ajuda de Deus buscarmos sabedoria para usar da melhor
maneira o tempo que tivermos.
Não pense a seu respeito mais do que
convém! É claro que devemos ter cuidado com o a vida e o viver, mas sempre conscientes de que o fim pode ser hoje,
amanhã ou daqui a décadas. O importante é que “ao findar o labor desta vida”
estejamos eternamente com Deus e isso só pode acontecer através de nosso Senhor
Jesus Cristo, pois como disse Davi: “E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança.” (Sl 39:7 RA)
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