Apocalipse 10. Tema: Doce que produz o amargo

 “ A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra. 9  Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. 10  Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.” (Ap 10:8-10 RA)

           Existem realidades que começam doces, mas que se tornam amargas à medida que se aprofundam, já que vão às nossas entranhas e nos fazem descobrir verdades que conhecíamos superficialmente, parcialmente, ou desconhecíamos.

           Por exemplo, todos nós sabemos que somos pecadores, mas quando nossos olhos realmente são abertos para a gravidade deste mal, entramos em profundas crises que nos levam a convicção de pecados e esta gera dor, quebrantamento, arrependimento, vergonha, choro e confissão de quem somos.

•  “A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha, como hoje se vê; aos homens de Judá, os moradores de Jerusalém, todo o Israel, quer os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que cometeram contra ti. 8  Ó SENHOR, a nós pertence o corar de vergonha, aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti.” (Dn 9:7-8 RA)

           O apóstolo João experimentou algo semelhante quando saboreou o conteúdo do livro que estava aberto na mão do anjo, pois a princípio era doce, mas ao chegar à profundidade do seu ser se tornou amargo. Isto nos revela que aquilo que começa doce pode se tornar amargo. Esteja atento a esta possibilidade pois é real e capaz de mexer com sua existência.