“Retira-te daqui, vai para o lado oriental e esconde-te junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão. Beberás da torrente; e ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem. Foi, pois, e fez segundo a palavra do SENHOR; retirou-se e habitou junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão.” (1Rs 17:3-5 RA)
Líderes precisam
aprender a obedecer, prestar contas, seguir regras, afinal, são exemplos para aqueles
a quem lideram. Líderes não estão acima das leis, embora as vezes as criem.
Líderes devem ser os primeiros a ser e fazer o que orientam que os outros sejam e façam.
Se é pra chegar
na hora marcada, deve ser o primeiro. Se não é pra usar celular no culto, deve
ser o primeiro. Se é para dar conta e prestar conta das missões
recebidas, deve ser o primeiro. Se deve haver santidade, deve ser o primeiro.
Enfim, o líder precisa de coerência, cobrando de si mesmo, antes de ensinar e
cobrar dos outros.
Elias, que tinha
uma palavra que até a natureza lhe obedecia, tinha que obedecer ao criador e dono da
natureza, pois só assim estaria respaldado. Afinal, num contexto de
desobediência como o reinado de Acabe e Jezabel, que eram referenciais de desobediência,
o profeta precisava ser o referencial de obediência. Esse é um dos preços da
liderança.
Se pararmos para
observar, de certa forma, todos nós lideramos outras pessoas em algum lugar, quer
seja formal ou informalmente. Dentro de casa, em um time de futebol, na igreja,
na empresa, etc. Assim sendo, precisamos buscar coerência e sermos e fazermos o
que desejamos que os outros sejam e façam, pois assim teremos respaldo em nossa liderança.
Não cobre o que
não paga. Não ensine o que não vive. Não peça o que não dá. Não queira ser
ouvido se não ouve. Não exija prestação de contas se não presta contas. Seja o
que espera que os outros sejam, afinal, “ Palavras comovem, exemplos arrastam”,
quer seja para a glória, quer seja para o fracasso.
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