30 de mar. de 2023

2 Reis 16. Tema: Admirando o mundo e mundanizando a igreja.

“Então, o rei Acaz foi a Damasco, a encontrar-se com Tiglate-Pileser, rei da Assíria; e, vendo ali um altar, enviou dele ao sacerdote Urias a planta e o modelo, segundo toda a sua obra. Urias, o sacerdote, edificou um altar segundo tudo o que o rei Acaz tinha ordenado de Damasco; assim o fez o sacerdote Urias, antes que o rei Acaz viesse de Damasco. Vindo, pois, de Damasco o rei, viu o altar, chegou-se a ele e nele sacrificou. Queimou o seu holocausto e a sua oferta de manjares, derramou a sua libação e aspergiu o sangue das suas ofertas pacíficas naquele altar. Porém o altar de bronze, que estava perante o SENHOR, tirou ele de diante da casa, de entre o seu altar e a Casa do SENHOR e o pôs ao lado do seu altar, do lado norte. Ordenou também o rei Acaz ao sacerdote Urias, dizendo: Queima, no grande altar, o holocausto da manhã, como também a oferta de manjares da tarde, e o holocausto do rei, e a sua oferta de manjares, e o holocausto de todo o povo da terra, e a sua oferta de manjares, e as suas libações; todo sangue dos holocaustos e todo sangue dos sacrifícios aspergirás nele; porém o altar de bronze ficará para a minha deliberação posterior. Fez Urias, o sacerdote, segundo tudo quanto o rei Acaz lhe ordenara.” (2Rs 16:10-16 RA)

 

               “Não há nada de novo debaixo do sol”. Aquilo que vemos já foi visto e o que fazemos já foi feito. O relato da visita, admiração, cópia e utilização do mundano não é nova. Acaz rei de Judá foi a Damasco, viu um altar pagão, copiou a planta, mandou pra o sacerdote Urias e este fez uma réplica do altar mundano, colocou-o ao lado do altar hebreu e passou a oferecer sacrifícios nele, deixando o altar original.

               Lendo este relato é de ficarmos arrepiados e temerosos de como o mundo pode ganhar espaço na igreja. Tudo começa em uma visita, depois vem a admiração, em seguida vem a cópia, depois o mundano é colocado em pé de igualdade com o que é santo, em seguida o santo é aos poucos substituído pelo mundano e o fim é o naufrágio da fé.

               Este é o enredo da história da mundanização da fé. Assim aconteceu, está acontecendo e vai acontecer com muitos, inclusive conosco se não tivermos cuidado. Talvez já esteja acontecendo e não percebemos. Precisamos pedir ao Espírito Santo para não nos deixar seduzir e nem cair nas astutas ciladas do diabo, pois sorrateiramente pode minar nossa fé como indivíduos, família e igreja, levando-nos ao caos.

                Vejo e ouço muitas críticas e alertas para não nos tornarmos religiosos, mas precisamos também estar atentos para não nos tornarmos mundanos, pois em ambas as situações naufragaremos na fé.

  • “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2 RA)
  • “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (1Jo 2:15-17 RA)

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