“Seja constante o amor fraternal. Não negligencieis a
hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos.
Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus
tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados. Digno
de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque
Deus julgará os impuros e adúlteros. Seja a vossa vida sem avareza.
Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma
te deixarei, nunca jamais te abandonarei.” (Hb 13:1-5 RA)
A Igreja sempre
foi, é e será inimiga do diabo, do mundo e do pecado, por isso, se sempre será
um foco de resistência e ataques. Quando o diabo ataca a Igreja, ataca a todos
cristãos, inclusive você. Logo, tenha cuidado com o que ouve, fala e sente a
respeito da Igreja, pois você faz parte dela, se é que é um cristão!
Igreja é
assembleia, corpo, povo, comunhão, cooperação, entrelace, calor, auxílio, mas
também falhas, limites, erros, dificuldades. Afinal, como esperar perfeição em
um ambiente composto por pessoas imperfeitas como eu e você?
No entanto, assim
como um hospital tem seus problemas e riscos, a igreja também os tem e estes não
devem nos levar a evitá-la, pois se chegamos até aqui, queiramos ou não, a Igreja
tem sua enorme parcela de contribuição, afinal foi a Igreja que orou por você, lhe
evangelizou, lhe acolheu, lhe discipulou e ainda continua fazendo com mais ou
menos perfeição e intensidade. Mas aí está ela, firme até a volta de Jesus.
Mas, diante dos
inúmeros erros e acertos da Igreja, algo maravilhoso existe, deve ser mantido e
desenvolvido, que é o amor fraternal, isto é, o amor de irmãos. Diz a Palavra
de Deus: “acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.”
(Cl 3:14 RA). Sem amarmos não conseguiremos ser os cristãos que podemos e
devemos ser. Disse Jesus: “Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa
tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (Mt 5:46 RA)
Valorize,
busque, estimule, usufrua e disponibilize o amor fraternal (amor de e entre irmãos), pois em Cristo somos
irmãos, somos família de Deus e continuaremos a ser, a não ser que apostatemos
da fé. Pois como diz o(a) poeta(iza): “Eu sempre preciso de você e você de mim,
nós de Cristo, até o fim!
“Assim, já não
sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família
de Deus,” (Ef 2:19 RA)
“O certo é que
há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: Não
precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário,
os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos
parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que
em nós não são decorosos revestimos de especial honra. Mas os nossos membros
nobres não têm necessidade disso. Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo
muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo;
pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos
outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um
deles é honrado, com ele todos se regozijam.” (1Co 12:20-26 RA)