28 de jan. de 2025

Jeremias 24. Tema: Figos muito bons e figos ruins.

  •  “Fez-me ver o SENHOR, e vi dois cestos de figos postos diante do templo do SENHOR, depois que Nabucodonosor, rei da Babilônia, levou em cativeiro a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e os príncipes de Judá, e os artífices, e os ferreiros de Jerusalém e os trouxe à Babilônia. Tinha um cesto figos muito bons, como os figos temporãos; mas o outro, ruins, que, de ruins que eram, não se podiam comer. Então, me perguntou o SENHOR: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Figos; os figos muito bons e os muito ruins, que, de ruins que são, não se podem comer.” (Jr 24:1-3 RA)

         Nem sempre as pessoas conseguem considerar harmonicamente alguns atributos divinos, principalmente a justiça e o amor. Esta incapacidade gera distorções perceptivas e procedimentais, conduzindo os que não tem discernimento e maturidade para abismos espirituais, emocionais, existenciais e eternos.

         O profeta Jeremias, além da percepção natural do que acontecia com os hebreus, também teve uma visão sobrenatural, que lhe proporcionou ver figos muito bons e outros ruins, representando os moradores de Jerusalém. Através desta analogia, o Senhor mostrou que existiam dois tipos de pessoas, algumas eram como “figos muito bons”, como os jovens Daniel, Ananias, Misael e Azarias que seriam levadas para o cativeiro Babilônico, outras porém eram “figos ruins” e por serem reprovadas sofreriam danos maiores, como o rei Zedequias e seus príncipes. Agindo assim, o Senhor manifestaria Seu amor e justiça.

         Nosso Senhor é amoroso e justo para com todos os seres humanos, pois sempre concede oportunidade de livramento, arrependimento, confissão e santidade, mas quando sua misericórdia  e graça são usadas para promover libertinagem e impurezas, só lhe resta agir com justiça, pois “o salário do pecado foi, é e será a morte” (Rom 6:23)

         Peçamos a Deus que nos faça ser e produzir bons e saborosos frutos, para que possamos ser apreciados e aprovados por Ele, caso contrário só nos restará o juízo histórico e eterno, pois Deus é amor, mas também é justiça:

  •  “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.” (Lc 3:8-9 RA)
  •  “Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.” (Mt 7:17-18 RA)
  • “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mt 25:31-34 RA)

 

 “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mt 25:41 RA)

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