- “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.” (Jr 17:5-8 RA)
Em tempos de pós-modernidade onde
somos ensinados através de mantras mentirosos (frases repetidas) que somos
capazes, damos conta de tudo e as virtudes pessoais são suficientes para o
sucesso, falar sobre dependência de Deus tornou-se um absurdo, pois na cabeça
dos humanistas secularizados, o homem é capaz em si mesmo, mas quando nos deparamos
com realidades mínimas que vão além do nosso alcance, percebemos que tais
ensinamentos são inverídicos.
Em busca de elevar a autoestima humana,
muitas teorias foram e tem sido criadas, onde o ser humano é um “deus” capaz de
tudo que pensa, para tanto basta pensar positivamente e trabalhar, contudo,
surgem situações onde a fragilidade e a incapacidade humana ficam expostas,
pois “somos pó”, insuficientes em nós mesmos.
Nos dias de Jeremias a autoestima
dos hebreus estava elevada, por isso faziam seus caminhos, traçavam seus planos,
criavam seus deuses, “determinavam seus
futuros”, mas o que estava por vir contradiria tudo e o fracasso seria
instalado, pois apartado de Deus quem subsistirá?
Maldito o homem que olha para
si e acha-se capaz de tudo, que faz da sua força e inteligência sua segurança e
aparta-se de Deus! Como consequência tornar-se-á “ como o arbusto solitário no
deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do
deserto, na terra salgada e inabitável”.
“Bendito o homem que confia
no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada
junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando
vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se
perturba, nem deixa de dar fruto.”
Isso não significa que devamos ter
uma baixa autoestima, mas que ao invés de olharmos para nós de forma autossuficiente,
nos vendo como capazes por nossas próprias virtudes e esforços, devemos olhar
para o Senhor e reconhecer que Dele vêm toda nossa capacidade e vitórias. Tenhamos
o nosso Deus como origem e destino de todas as nossas virtudes e vitórias. Reconheçamo-Lo
em todos os nossos caminhos e endireitará nossas veredas.
Procedendo
como dependentes de Deus, seremos benditos ao entrar e ao sair e quando
estivermos fracos seremos fortes, pois nossa confiança estará Nele e por Ele seremos
fortalecidos.
- “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp 4:12-13 RA)
- “E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus,” (2Co 3:4-5 RA)
- “Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Pv 3:6 RA)
- “Todos os cantores, saltando de júbilo, entoarão: Todas as minhas fontes são em ti.” (Sl 87:7 RA)
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