- “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.” (Ec 7:2 RA)
A dinâmica da vida é muito forte e se não tivermos cuidado é capaz de nos levar forçosamente, nos empurrar e nos conduzir cegamente para onde não desejávamos, por isso, precisamos nos manter em constante vigília, caso contrário, só perceberemos que estamos distantes do que a priori desejávamos quando já não houver mais tempo, nem condições de reverter o quadro.
Sabendo deste risco, o Senhor
providenciou mecanismos como o domínio próprio, as leis, regras e estatutos, as
autoridades, os conselheiros e algumas situações, para servirem de sinais de alerta e freios
capazes de nos ajudarem a manter o rumo e a velocidade, caso contrário
causaríamos e sofreríamos acidentes.
Dentre
os mecanismos de retenção está o luto. Ele nos faz parar e refletir sobre como
estamos vivendo e corrigir rotas, rever investimentos e até parar, antes que seja
tarde. O luto nos força a refletir sobre a temporalidade e fragilidade do nosso
ser e como podemos melhorar de vida e a vida, enquanto vida há.
Por isso, melhor é ir a casa onde
há luto, pois diante do fim de todos os homens, até os mais céticos são confrontados
e levados a pensar sobre a morte, a vida e o pós morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.