- “O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.” (Ct 2:16 RA)
A sensação de pertencimento pode
ser saudável e promotora de saúde, desde que em doses certas, visto que,
sentir-se ligado, vinculado, aliançado com pessoas e projetos, geram sensações
de segurança, cuidado, proteção, participação e pertencimento.
Na relação conjugal e familiar,
assim como na igreja e em outras instituições como clubes, escolas, projetos
sociais, etc. sentir-se pertencente faz muito bem, visto que não fomos criados para viver isolados, ou alheios a quem e ao
que nos rodeia.
Lobos solitários, andorinhas dispersas,
cristãos desigrejados, não conseguem ser e fazer o que poderiam, visto que “uma
mão lava a outra e as duas lavam o corpo, que as sustém”.
A
superficialidade nas relações, as poucas raízes, o viver em caqueiras, nos tornam
fragilizados e sujeitos a ficarmos limitados em nossos afetos. “ Para vós
outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. 12
Não tendes limites em nós; mas estais
limitados em vossos próprios afetos. 13 Ora, como justa retribuição (falo-vos como a
filhos), dilatai-vos também vós.” (2Co 6:11-13 RA)
A Sunamita sentia-se como sendo
de Salomão e este sentia-se sendo dela.
Esta cumplicidade conjugal fazia bem a eles e ao relacionamento que
desenvolviam, pois “... um homem sem ninguém, não tem filho nem irmã; contudo,
não cessa de trabalhar, e seus olhos não se fartam de riquezas; e não diz: Para
quem trabalho eu, se nego à minha alma os bens da vida? Também isto é vaidade e
enfadonho trabalho. 9 Melhor é
serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. 10 Porque se caírem, um levanta o companheiro;
ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. 11
Também, se dois dormirem juntos, eles se
aquentarão; mas um só como se aquentará? 12 Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois
lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Ec
4:7-12 RA)
Você “pertence” a alguém?
Alguém “pertence” a você? Não me refiro ao sentido de controle, manipulação,
ciúmes, pois são realidades doentias e perniciosas, mas, ao estar aliançado,
vinculado, envolvido.
Em relação a Deus, ao Reino e a
Igreja, você é um pertencente, ou um independente? Um filho ou um bastardo? Tem
optado por viver em “seu mundinho”, ou relaciona-se com o mundo que está ao seu
redor? Você tem estabelecido e desenvolvido relacionamentos saudáveis? Se sua
opção é o isolamento então não estranhe se for esquecido ou ignorado, pois “se
você não tem compromisso com ninguém, ninguém tem compromisso com você”.
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