- “Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!” (Lc 15:17 RA)
O importante é
entendermos que o tempo e as experiências positivas e negativas são imprescindíveis
para que as pessoas se percebam, percebam
quem são as outras e tenham condições de reconhecer seus erros, assim como
terem condições de caírem em si, arrependendo-se e tomando novas decisões quanto
ao passado, ao presente e ao futuro.
Vale ressaltar que as
mudanças só irão ocorrer de fato quando for deflagrado o “cair em si” gerado
pelo Espírito Santo e pelas experiências que proporcionam a volta à sobriedade,
quebrantamento e busca por mudanças reais.
O
filho pródigo saiu de casa cheio de si, contemplando possibilidades, tendo o
objetivo de “aproveitar” a vida e experimentar o que o mundo tinha a lhe
oferecer, até que o vento virou tempestade e levou tudo que ele tinha,
deixando-o apenas com o legado do seu pai, pois foi dele que se lembrou.
É interessante observarmos que as mudanças só começam quando o jovem pródigo faz uma comparação entre o presente e o passado, entre onde está e aonde esteve? Entre seu pai e o patrão. Estas análises o fizeram cair em si e resolver voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído, a casa do pai. Ao sair estava cheio de si, ao voltar estava vazio e disposto a nada reivindicar.
Não sabemos como o pai e o outro filho enfrentaram este momento de
distanciamento, falta de informações e até luto psicológico, contudo, este
período foi necessário para que mudanças significativas acontecessem e uma nova realidade se estabelecesse.
Quem sabe você é um daqueles que deixou a casa do Pai, pensando que o
mundo tinha a lhe oferecer o que tanto buscava, mas agora está percebendo que
foi iludido e precisa voltar. Meu pai dizia que “ninguém se perde no caminho da
volta”. Assim sendo, tenha coragem e fé. Erga-se onde está e volte pra o lugar
de onde nunca deveria ter saído.
Se você tem alguém que foi embora, sei que está sofrendo e preocupado,
mas entenda que era necessário que isto acontecesse, pois só assim haverá uma
transformação real, um retorno convicto e uma permanência voluntária.
O
importante é que aquele que foi com as próprias pernas, volte com as próprias
pernas e aqueles que ficaram saibam acolher, pois só assim as vidas e famílias
serão restauradas. Até que chegue o dia do “CAIR EM SI”, peça graça a Deus, para
que sua esperança seja mantida e a fé
lhe leve há crer que Aquele que começou a boa obra a de completá-la até o dia de
Cristo Jesus.
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