Na vida temos que lidar com muitas armadilhas e as piores são as que tentam aprisionar nossa alma, pois podem nos escravizar, perturbar, atormentar e arruinar onde quer que estejamos.
Desde a queda no
Éden, o homem foi destituído da glória que tinha (“Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus;” Rm 3:23 BRP) e isto criou uma lacuna em
sua alma que tem lhe atormentado desde sempre.
Na busca pela
glória perdida alguns seres humanos estão tendo o mesmo sucesso que os animais
em zoológicos e circos, onde são aplaudidos e admirados, mas para tanto, estão
enjaulados, engradeados, cercados pelo pecado da luxúria, das dívidas, do
engano, etc.
A situação chegou
a estágios tão gritantes que alguns seres humanos utilizam o sagrado de
maneira pecaminosa, tentando chamar a atenção para si. Nesta mesma ânsia de serem
reconhecidos estão muitos pregadores, cantores, músicos, dançarinos, que
transformaram as plataformas e púlpitos das igrejas em palcos, onde se
apresentam como artistas da fé, ao invés de humildes pecadores salvos pela
graça.
O Senhor Jesus nos alerta quanto ao risco de
orarmos, jejuarmos, darmos esmolas ou fazermos outras coisas espirituais com
motivações carnais (pecaminosas), isto é, com o propósito de sermos vistos pelos homens e
deles recebermos glória, por isso Ele nos aconselha a não fazermos nada para sermos "glorificados" pelos homens, pois agindo assim estaremos fora dos
padrões de santidade de Deus.
Tenhamos cuidado
com a carência de glória, pois o inimigo pode nos doá-la se prostrados os
adorarmos (“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os
reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado,
me adorares.” Mt 4:8-9 RA)
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