Mateus 21. Tema: Entrada humilde, saída gloriosa.

•  “Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que aí está diante de vós e logo achareis presa uma jumenta e, com ela, um jumentinho. Desprendei-a e trazei-mos. E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei-lhe que o Senhor precisa deles. E logo os enviará. Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta: Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga.” (Mt 21:1-5 RA)
•  “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” (At 1:9-11 RA)
• “O temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra.” (Pv 15:33 RA)

 

              Começar bem é importante, terminar bem é determinante. Quando lemos a história do Senhor Jesus, percebemos a humildade estampada em todos os detalhes. Sua maneira de viver entre as pessoas, com quem comia, os lugares que ia, sua dedicação em prol da facilidade dos outros, o serviço que prestava aos discípulos e até aos que o perseguiam e desprezavam, enfim, a humildade e o serviço eram marcas registradas do seu viver.

             Desde seu nascimento em um curral, até Sua entrada em Jerusalém em um jumentinho emprestado, percebemos sua simplicidade. Escrevendo aos Filipenses, Paulo nos apresenta Jesus como um servo por excelência. Até sua morte em uma cruz entre pecadores, até ser enterrado em um túmulo emprestado, tudo aponta humildade, quebrantamento, simplicidade e despojamento de glória.

  Mas, toda a história de humildade e serviço, culmina em um evento glorioso, majestoso, deslumbrante,  quando Ele é assunto aos céus, escoltado por anjos.

              Tomemos a maneira de viver do nosso Senhor como modelo e O sigamos nos detalhes, afinal somos cristãos, “pequenos cristos”. Busquemos resgatar estas marcas para nossa breve história aqui na terra, a fim de que as pessoas olhem para nós e possam ver o nosso Senhor, que foi um servo por excelência.

Mateus 20. Tema: Quem ultrapassa os limites é multado.

 “Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai.” (Mt 20:21-23 RA)

 

         É impressionante como o Senhor Jesus “mesmo sendo Deus não julgou por usurpação o ser igual a Deus”. Uma das provas dessa consciência se evidencia quando Ele deixa claro pra mãe de Tiago e João que mesmo compondo a trindade, existem atribuições que não lhe competem, dentre estas, o colocar alguém a direita e a esquerda do trono de Deus.   

          Saber e respeitar os limites não é uma tarefa fácil, aliás, foi por não saber respeitá-los que Adão e Eva pecaram e geraram tantos males para si, para todos os demais seres humanos e para a natureza, inclusive perderam a comunhão com Deus, a paz interior, a comunhão de um para com o outro, a  terra começou a gerar espinhos e abrolhos, surgiu a inimizade com a natureza e perderam o jardim (Gênesis 3).

          Além de respeitar seus limites pessoais, familiares, profissionais e ministeriais, considere os limites dos outros. Isto é, respeite os espaços dos outros e perceba que seus limites estão inseridos nos limites dos outros, caso contrário terá problemas, gerará problemas e terá que arcar com as consequências e levará aqueles que lhe apoiarem a sofrer também.

           A Bíblia nos mostra exemplos de homens e mulheres de Deus que por desrespeitarem limites perderam muitas coisas, sofreram e geraram sofrimentos  e foram reprovados por Deus e destituídos dos lugares que atuavam, como foram os casos de Adão e Eva, Saul, Vasti. 

           Fique atento, pois quando o diabo não segura, empurra! 

Mateus 19. Tema: Siga os padrões de Deus.

 “ Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mt 19:6 a)

           Precisamos aprender a nos submetermos, nos adequarmos, nos alinharmos aos padrões de Deus. Agindo assim, procederemos de forma oposta a que foi adotada por Adão e nos assemelharemos a Jesus.

           O Senhor é santo, sábio e suficiente, logo, devemos entender que Ele sempre tem razão e razões, para nos dizer o que fazer e o que não fazer.

           Quando Ele diz sim ou não, sempre é pra nosso bem. Se o Eterno manda ajuntar ou separar, ir ou voltar, trazer pra perto ou mandar pra longe, sempre terá como base seu caráter santo e seus atributos incomunicáveis (onipresença, onisciência, onipotência) que lhe proporcionam saber o fim antes do começo.

             Não teimemos contra o Senhor. Não ajunte o que Ele mandou separar e nem separe o que Ele mandou ajuntar. Agindo assim, estará manifestando fé e sabedoria. Fé por confiar nas orientações e sabedoria por acolher as determinações Daquele que tudo sabe, pode, tem e nos ama.

•  “E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões.” (At 26:14 RA)
• “Todos nós caímos no chão, e eu ouvi uma voz me dizer em hebraico: "Saulo, Saulo! Por que você me persegue? Não adianta você se revoltar contra mim."” (At 26:14 BLH)

Mateus 18. Tema: Evite escandalizar.

 “Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo! Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo.” (Mt 18:7-9 RA)

          Escrevendo aos Coríntios o apóstolo Paulo disse:

•  “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1Co 6:12 RA)
•  “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.” (1Co 10:23 RA)

          Estes ensinamentos, unidos aos de  Jesus em Mateus 18:7-9, nos alertam quanto ao cuidado que devemos ter para não procedermos de maneiras que venham levar  outras pessoas a pecarem contra Deus.

          O interessante é que além de evitarmos o que é errado, devemos evitar aquilo que é certo, mas que pode ser mal compreendido por uma pessoa imatura na fé e a mesma venha a tropeçar, cair, se desviar, ou a cometer erros e pecados por não saber os limites entre liberdade e libertinagem.

•  “Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.” (Rm 14:23 RA)

          Vigiemos e oremos não apenas para não cairmos em tentação, mas também, para não levarmos outras pessoas a caírem.

•  “Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros. Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer. A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.” (Rm 14:19-22 RA)

 

 

 

 

 

 

Mateus 17. Tema: Experiências marcantes.

 “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.” (Mt 17:1-2 RA)

 

             A vida cristã é uma constante vivência de experiências com Deus. Estes momentos podem ser individuais e/ou coletivos, porém sempre geram uma fé mais consistente e robusta, pois passamos a conhecer o Senhor de fato e de verdade.

             Pedro, Tiago e João, foram com Jesus para um lugar a parte e ali experimentaram algo celestial, pois puderam ver Moisés e Elias, que representavam a Lei e os Profetas, conversando com Jesus que era o próprio Deus-Homem.

              Aquele momento foi tão marcante que os apóstolos queriam ficar ali e desfrutar mais daquela oportunidade ímpar por mais tempo. Mas tudo isso só foi possível porque atenderam ao convite de Jesus para ficarem à parte com Ele, longe das multidões.

               Procure ter momentos a sós com Deus. Separe-se de tudo e de todos com o propósito de encontrar com o Senhor da sua vida, mas também, procure alguns irmãos de fé e vá orar com eles, pois onde estiverem dois ou três reunidos em nome de Jesus, ali Ele estará.

             Só ou bem acompanhado busque ao Senhor e com certeza O achará!!

 

 

Mateus 16. Tema: Não caia na tentação.

“Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu. Ele, porém, lhes respondeu: Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e, pela manhã: Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se.” (Mt 16:1-4 RA)

 

         Existem seres espirituais(demônios), seres humanos  e situações que são verdadeiras arquitetações malignas, visando o mal daqueles que fielmente servem a Deus. Tais realidades podem ser chamadas de tentações, pois são intencionalmente  provocativas, visando levar pessoas sérias e tementes a Deus a tomarem decisões que as levem para fora do propósito, do tempo ou dos princípios do Eterno.

          Para lidar com as tentações e sair ileso, faz-se necessário discernirmos as circunstâncias , quem está por trás delas e o que deseja. Percebendo estes aspectos, poderemos proceder de maneira espiritual e sábia, tendo a capacidade de resistir ao mal e proceder de maneira correta.

         Esteja vigilante e cheio do Espírito Santo, pois guiados pelo Senhor, conseguiremos manter a vida de santidade e o comprometimento com o Rei e com o Reino de Deus.

         O Senhor Jesus sempre teve alguém por perto, querendo levá-lo a proceder de forma reativa e pecaminosa, fora dos padrões do Pai, contudo, Ele sempre conseguiu reverter o quadro e deixar os tentadores frustrados.

         Esteja vigilante, pois quanto mais queremos viver de forma santa e piedosa, mais seremos tentados quer seja por palavras, imagens, toques ou cenários. Ore e aja guiado pelo Espírito Santo, pois, cheios Dele, venceremos o mal, quer venha dos demônios, quer venha dos homens.

         Vença as tentações estando na dependência do Senhor e com certeza desfrutará da alegria reservada para os vencedores.

 

Mateus 15. Tema: Blá, blá, blá e nada de adorar.

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mt 15:8 RA)

 

           Cantar, orar, profetizar, anunciar, são práticas prazerosas para quem serve ao Senhor, contudo, pra Deus isso não é tudo.

           Infelizmente podemos dizer muitas palavras para Deus e sobre  Deus, sem que em nosso coração haja uma real postura de fé, obediência, quebrantamento, humildade, reconhecimento, etc.

            O Senhor Jesus citou o profeta Isaias a respeito de palavras proferidas sem correspondência de fé e obediência, tanto nos dias do profeta, quanto nos dias que Ele estava vivendo. No primeiro século falava-se muito e vivia-se pouco. Cantava-se muito, mas adorava-se (prostravam-se) pouco. Os rituais eram ricos de performasses cultuais, mas não havia essência.

            Tenhamos cuidado para não fazermos parte do coral dos hipócritas. Gente que canta fé, mas não crê. Canta obediência, mas não é submisso. Anuncia salvação, mas ainda não tem Jesus como salvador.

             Peçamos ao Senhor que  nos conceda a graça de cantar o que vivemos e vivermos o que cantamos, assim o Senhor nos aceitará e aceitará o nosso culto, pois de fato estaremos procedendo em “espírito e em verdade”.

 

 

 

Mateus 14. Tema: Não queira o que não deve.

 “Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão; pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la.” (Mt 14:3-4 RA)

 

           João Batista teve um ministério denso e tenso, pois como todo profeta de Deus, precisava apontar os pecados do povo e apresentar o caminho da santidade. Por isso, tinha alguns inimigos, dentre eles Herodias, uma mulher adúltera que havia traído seu marido (Herodes Filepe) com o irmão dele (Herodes Antipas).

            João havia alertado Antipas a não possuir a mulher do próprio irmão, mas o pecado falou mais alto e as ambições pecaminosas ensurdeceram o rei. Tentando calar a voz profética, Herodes Antipas chegou a prender e decapitar João, a pedido de Herodias.

            Lendo esta história podemos tirar muitas lições, dentre elas a de que nem tudo que queremos nos é lícito, ou conveniente possuir. Se atentássemos para esta orientação, evitaríamos muitos problemas, perdas, sofrimentos pessoais e de terceiros.

            Sabemos que nem tudo que é bom faz bem e nem tudo que faz bem é bom. Herodias com certeza tinha algo que encantou Antipas, e ele, encantado ficou cego e surdo para os propósitos de Deus.

            Tenha cuidado com as concupiscências (desejos irrefreados) dos olhos e da carne (natureza pecaminosa), pois elas são armadilhas que lhe levarão ao pecado e este à morte. Lembre-se que: “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (1Jo 2:17 RA)

           Ande no Espírito, pois só assim, prevalecerá contra os desejos da carne: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.” (Gl 5:16 RA)

            Está escrito: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (1Jo 2:15-16 RA)

            Não traga pra sua vida, não busque, não conquiste, aquilo que não é lícito e nem o que não convém, pois isto atrairá e gerará o pecado, várias dores e a ruina.

 

 

 

 

 

 

Mateus 13. Tema: Cuidado com os agentes externos.

 “E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.” (Mt 13:4-7 RA)

 

          Observar o contexto que estamos inseridos nos ajuda a tomar decisões sábias e prudentes, oportunizando proteger o que é valioso para nós, para quem amamos e para o Reino de Deus. Sabemos que o meio (ambiente) não determina quem somos, mas pode nos influenciar.

         O Senhor Jesus afirma que as "aves, o sol e os espinhos" podem interferir na germinação, desenvolvimento e frutificação das sementes do Evangelho que em nós foram semeadas.

          Desta feita, precisamos estar atentos ao contexto que nos rodeia, pois pode interferir e até comprometer o que poderia acontecer em nós e através de nós. Precisamos estar atentos ao que e a quem chega perto e/ou  surge ao nosso redor, pois através da influência pode nos levar a ruína. 

          Tenha cuidado com as pessoas, com os demônios, com as pressões e propostas que chegam até você. Esteja atento a sua própria natureza pecaminosa. Não se deixe enganar por discursos e propostas que lhe afastam do simples, porém poderoso Evangelho de Jesus Cristo.

          Afinal, o plano de Deus é que as verdades do Evangelho gerem frutos a 30, 60 e 100 por cada semente que chega a seu coração, mas para que isto aconteça esteja com o coração limpo e protegido do mal.

Mateus 12. Tema: Divisão antecede a destruição.

“Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” (Mt 12:25 RA)

 

        A quebra da união(relacionamentos) e da unidade (propósitos em comum) geram destruição onde quer que seja. Não importa se é uma família, uma igreja, uma empresa, uma nação, etc. Sempre que a divisão acontecer a destruição e o fracasso lhe sucedem.

       Por isso satanás investe tanto em criar e fomentar conflitos, pois ele sabe que separados ficamos fragilizados e consequentemente seremos mais facilmente derrotados.

        Estejamos atentos as astutas ciladas do diabo e peçamos ao Senhor que nos ajude a restabelecer os relacionamentos quebrados, antes que venhamos ser derrotados e até desterrados.

        Lembremos que a divisão (duas visão) gera o divórcio (separação de poderes) e o divórcio promove  a destruição de relacionamentos e projetos que tinham tudo pra dar certo.

        Tenhamos cuidado para não cairmos nas astutas ciladas do diabo que tenta nos separar para depois nos tragar.   

Mateus 11. Tema: Jesus, pedra de ajuda ou de tropeço?

 “E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.” (Mt 11:6 RA)

 

           “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.” (1Pe 2:4-8 RA)

 

             O Senhor Jesus sempre foi alvo de controvérsias. Por uns é amado e por outros é odiado, por alguns é desejado e por outros é rejeitado, por uns é acolhido e por outros é excluído.

             A palavra de Deus afirma que bem-aventurados são os que veem Jesus como pedra que vive, pedra eleita, pedra angular (serve de padrão para a construção), pedra preciosa, por outro lado, ai daqueles que veem Jesus como pedra rejeitada, pedra de tropeço, rocha de escândalos, pois tais pessoas são desobedientes e tropeçam naquele que as poderia salvar.

            Veja o Senhor Jesus com bons olhos, reconheça Sua divindade e sua humanidade, tenha-o como seu Senhor e Salvador, adote-o como seu referencial de vida, apegue-se a  Ele, viva para Sua glória e com certeza gozará da Sua intimidade eternamente.

Mateus 10. Tema: Limites de ação.

 “A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel;” (Mt 10:5-6 RA)

                Todos nós sabemos que a morte de Jesus na cruz visava a salvação de todos os homens (expiação ilimitada)  e que através de  Jesus Cristo todos os homens tem a oportunidade de crerem ou não (graça resistível), contudo, ao enviar os apóstolos pra pregarem o evangelho Ele restringiu a área de atuação deles, determinando que fossem preferencialmente às ovelhas perdidas da casa de Israel, isto é, os judeus.

                 Aqueles homens, futuramente seriam enviados para todo o mundo (Mc 16:15,16, Mt 28:18-20, At 1:8), mas naquele momento deveriam atuar dentro dos limites estabelecidos por Jesus e só depois teriam seus campos de ação ampliados.

                 A semelhança do que aconteceu com aqueles irmãos acontece conosco. Precisamos dar contas do espaço e da missão que nos foram confiados, sempre procurando ser fieis Aquele e aquilo que  nos foi confiado.

            Quando atuamos fora dos limites estabelecidos por Deus estamos sem cobertura espiritual e ficamos a mercê do nosso inimigo que não tem pena de nós, pelo contrário, procura oportunidades para nos destruir.

            Por isso, procure saber os limites, aja dentro dos limites e conte com as unções e promessas para aqueles que honram os limites, pois assim estará seguro. Quem não respeita limites sofrerá as consequências da imprudência, ainda que seja movido por uma necessidade ou ansiedade como fez o rei Saul: “Esperou Saul sete dias, segundo o prazo determinado por Samuel; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se foi espalhando dali. Então, disse Saul: Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto. Mal acabara ele de oferecer o holocausto, eis que chega Samuel; Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar. Samuel perguntou: Que fizeste? Respondeu Saul: Vendo que o povo se ia espalhando daqui, e que tu não vinhas nos dias aprazados, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse comigo: Agora, descerão os filisteus contra mim a Gilgal, e ainda não obtive a benevolência do SENHOR; e, forçado pelas circunstâncias, ofereci holocaustos. Então, disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente em não guardar o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou; pois teria, agora, o SENHOR confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Já agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou.” (1Sm 13:8-14 RA)

•  “Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?” (Lc 16:12 RA)
•  “Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez. Nós, porém, não nos gloriaremos sem medida, mas respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos demarcou e que se estende até vós. Porque não ultrapassamos os nossos limites como se não devêssemos chegar até vós, posto que já chegamos até vós com o evangelho de Cristo; não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios e tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos sobremaneira engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação, a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em campo alheio. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.” (2Co 10:12-17 RA)

 

 

 

Mateus 9. Tema: Paz ou pavor.

 “Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração?” (Mt 9:4 RA)

 

          Algumas realidades nos proporcionam sensações ambíguas, pois dependendo do contexto que nos encontramos podem trazer segurança ou insegurança, alegria ou tristeza, paz ou pavor. Dentre elas está  a onisciência de Deus.

          Ter consciência de que Deus conhece nosso coração pode nos estabilizar, ou nos desestabilizar, pois saber que Ele julgará nossas motivações, intenções, razões, propósitos é ter a consciência que perante Ele estaremos nus, ainda que estejamos vestidos de cintas de folhas de figueira.

           O Senhor julgará os segredos de todos os homens, inclusive os meus e os seus: “Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se, no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.” (Rm 2:15-16 RA)

           Quando estamos com sinceridade, pureza, idoneidade, honestidade e santidade, ter consciência de que Deus sabe o que está em nosso coração nos traz segurança e paz de espírito, porém, quando há malícia, engano e dolo em nossas almas, ter a consciência de que Deus conhece nosso coração traz medo, insegurança e instabilidade, afinal, se estivermos certos e puros Ele nos honrará ainda que todos nos denigram, mas também, se estivermos com maldade Ele nos condenará ainda que todos nos absolvam.

            Jesus conhecia os pensamentos maus de algumas pessoas de sua época, mas também conhecia a pureza de outras pessoas. Aquelas cujo coração estava pesado pelo mal que carregavam se depararam com o juízo de Deus e as que estavam com o coração limpo e livre foram honradas.

            Você está com o coração pesado devido as impurezas? Arrependa-se para que da parte de Deus venha refrigério pra sua alma. Caso contrário, prepare-se para o juízo e suas penas.

 

• “Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança.” (1Sm 2:3 RA)
•  “Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o SENHOR pesa o espírito.” (Pv 16:2 RA) 
• “Se disseres: Não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?” (Pv 24:12 RA)
• “Esta, pois, é a escritura que se traçou: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta.” (Dn 5:25-27 RA)
• “Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hb 10:30-31 RA)

Mateus 8. Tema: Fé para ajudar outros.

          Nossa confiança em Deus pode ser utilizada para o bem de outras pessoas. Foi assim que aconteceu com o servo do centurião romano. O homem estava com problemas físicos que o impossibilitavam de se locomover, mas graças a Deus e a busca intercessória do ser proprietário foi curado: “Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente... Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.” (Mt 8:5,6, 13 RA)

          Com certeza você conhece pessoas que precisam de um milagre de Deus e por algum motivo não tem a fé necessária para serem curadas, perdoadas ou  transformadas. Use sua fé por aqueles que não tem fé e veja o milagre de Deus na vida de quem não tem Deus.

•  “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hb 11:6 RA)

 

 

 

 

 

Mateus 7. Tema: Ao invés de apontar, autoexaminar.

         O pecado (“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei.” 1Jo 3:4 RA), os erros , as falhas, tornaram-se parte da existência humana, devido a herança adâmica.

         Para lidar com estas mazelas não é nada fácil, pois revela que somos pecadores destituídos da glória de Deus. Como não podemos negar quem somos, por vezes usamos como estratégia o apontar das práticas erradas de terceiros, pois agindo assim, fazemos com que as pessoas deixem de olhar para nós e passem a olhar para os outros e assim nos “safamos” de ser percebidos. Apontamos para não sermos apontados.

         O Senhor Jesus nos recomenda investir tempo e energia no autoexame e não no exame da vida alheia, posto que ao admitirmos nossos próprios pecados, os confessarmos e buscarmos mudanças pessoais, veremos resultados reais e mudanças efetivas,  já que não podemos mudar os outros, mas podemos buscar em Deus profundas mudanças para nós mesmos.

• “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mt 7:1-5 RA)

 

 

Mateus 6. Tema: Arruinados pela ânsia de glória.

          Na vida temos que lidar com muitas armadilhas e as piores são as que tentam aprisionar nossa alma, pois podem nos escravizar, perturbar, atormentar e arruinar onde quer que estejamos.

          Desde a queda no Éden, o homem foi destituído da glória que tinha (“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Rm 3:23 BRP) e isto criou uma lacuna em sua alma que tem lhe atormentado desde sempre.

           Na busca pela glória perdida alguns seres humanos estão tendo o mesmo sucesso que os animais em zoológicos e circos, onde são aplaudidos e admirados, mas para tanto, estão enjaulados, engradeados, cercados pelo pecado da luxúria, das dívidas, do engano, etc.

           A situação chegou a estágios tão gritantes que alguns seres humanos utilizam o sagrado de maneira pecaminosa, tentando chamar a atenção para si. Nesta mesma ânsia de serem reconhecidos estão muitos pregadores, cantores, músicos, dançarinos, que transformaram as plataformas e púlpitos das igrejas em palcos, onde se apresentam como artistas da fé, ao invés de humildes pecadores salvos pela graça.

           O Senhor Jesus nos alerta quanto ao risco de orarmos, jejuarmos, darmos esmolas ou fazermos outras coisas espirituais com motivações carnais (pecaminosas), isto é, com o propósito de sermos vistos pelos homens e deles recebermos glória, por isso Ele nos aconselha a não fazermos nada para sermos "glorificados" pelos homens, pois agindo assim estaremos fora dos padrões de santidade de Deus.

           Tenhamos cuidado com a carência de glória, pois o inimigo pode nos doá-la se prostrados os adorarmos (“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.” Mt 4:8-9 RA)

•  “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6:1-6 RA)
•  “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6:16-18 RA)

 

 

Mateus 5. Tema: para viver é necessário aprender.

             Graças a Deus, em Cristo, somos feitos novas criaturas (2 Cor 5:17), mas isto não significa dizer que a partir de então saibamos viver como cristãos, já que nossa natureza mudou, mas nossa mente e corpo estão impregnados da cultura, dos costumes e  comportamentos  oriundos do mundo que jaz no maligno.

             O Senhor Jesus, por saber desta realidade, dedica boa parte do seu ministério ao ensino, pois compreendia claramente que, para seus discípulos  viverem como cidadãos do Reino, precisariam passar  também por uma transformação de suas mentes (Rm 12:1,2) e isto aconteceria através da assimilação da cultura do Reino, passada também através dos ensinamentos adequados.

               O Sermão da Montanha (Mt 5,6,7) veio a existência após Jesus observar os  comportamentos das multidões e que seus discípulos  eram de origem semelhante aqueles que por Ele eram reprovados.

                Se você já é nascido de novo, procure aprender a cultura do Reino, pois só assim viverá a vida em abundância que lhe está reservada (Jo 10:10).

Mateus 4. Tema: Para que se cumpra.

           É comum ouvirmos e lermos mensagens sobre planos e propósitos de Deus, mas nem sempre atinamos para o agir Dele para que Seus planos se cumpram.

          Sendo Ele governante da história e sabedor de tudo que está para acontecer, providencia em Sua soberania maneiras para que mesmo sem que os homens queiram ou entendam, aconteça o que está previsto para acontecer.

          Por falta desta compreensão por vezes nos revoltamos, nos atemorizamos, ficamos ansiosos, somos tomados de medo, etc. e até desobedecemos a Deus, quando deveríamos ter fé de que o Senhor tudo sabe e tudo faz como lhe apraz.

          Considerando esta realidade, perceberemos que algumas das nossas dores e sofrimentos são frutos da nossa desobediência e quebra de princípios, da nossa desatenção as  exortações e correções e até da nossa soberba e prepotência, por ignorarmos que os planos de Deus serão  cumpridos sempre, mesmo contra nossas vontades ou falta de percepção.

            Para que Sua vontade seja feita, o Senhor estabelece, mantém ou remove empecilhos, quer sejam de ordem natural ou sobrenatural, quer sejam pessoas (Vasti, Saul) ou coisas (Mar vermelho, Rio Jordão). Ele muda estações, cria caminhos no ermo e no mar, abre ou fecha portas, faz ou desfaz, provê ou retem recursos, enfim, age em Sua soberania. Até o diabo termina trabalhando pra Deus, mesmo sem querer.

            Nos Evangelhos encontramos várias vezes a expressão “para que se cumprisse o que estava escrito”. Lendo os contextos percebemos que decisões de reis, medos, eventos, etc. cooperaram “pra que se cumprisse o que estava escrito”.

            Não tentemos mudar os desígnios do Senhor, não quebremos seus princípios, não nos façamos de surdos aos seus conselhos, exortações e correções, pois queiramos ou não, o que está previsto vai acontecer.

•  Mt 1:22  Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:
• Mt 2:15  e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho.
• Mt 2:23  E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno.
• Mt 4:14  para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías:
• Mt 8:17  para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.
• Mt 13:35  para que se cumprisse o que foi dito por intermédio do profeta: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo.
• Lc 24:44  A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
• Jo 17:12  Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.
• Jo 18:32  para que se cumprisse a palavra de Jesus, significando o modo por que havia de morrer.
• At 1:16  Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus...

Mateus 3. Tema: Mais que palavras.

“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;” (Mt 3:8 RA)

             O ministério (serviço) de João Batista foi fundamental para o Ministério de Jesus, visto que preparou o caminho do Senhor, isto é, alertou as pessoas quanto a chegada do Reino de Deus através de Jesus e de como elas deveriam estar, isto é, quebrantadas, dispostas a mudar de mente e de rumo.

             Esta preparação se dá através do arrependimento, pois só quando estamos verdadeiramente arrependidos é que podemos ser mudados e moldados por Deus. Para tanto, o confronto é inevitável. O "Assim diz o Senhor" é insubstituível. Entender que tem que mudar para as coisas mudarem é inegociável.

              O  pecador precisa assumir sua pecaminosidade, se envergonhar de ser quem é, estar disposto e deixar de fazer o que faz e abrir-se para Deus, caso contrário, não haverá roupas novas e sim remendos novos, que posteriormente ampliarão e amplificarão o mal e consolidarão a malignidade em tais pessoas.

              O profeta João Batista não mudou a mensagem para ter mais likes e nem seguidores, afinal, ele não era o caminho, apenas proclamava O Caminho. A prova disso é que, quando  algumas pessoas se achegaram para ser batizadas e aderir à “igreja da moda” foram surpreendidas com a mensagem, ARREPENDEI-VOS, isto é, mudem de mentalidade, de posturas, de escolhas, de rumo, isto é mudem pra vida e mudem de vida em relação a vocês, a Deus e ao propósito de vida e eternidade.

             O Reino de Deus não é formado e nem pode ser formatado para que as pessoas se sintam bem e sim para que sejam transformadas em novas criaturas que tem o Espírito Santo e querem a cada dia parecer mais com o Senhor Jesus.

               Você tem produzido frutos dignos de arrependimento? Isto é, tem tido pensamentos, motivações, ações, investimentos que visam glorificar a Deus e tornando-se mais semelhante  a Jesus? Se não, a palavra pra você é: ARREPENDA-SE E PRODUZA FRUTOS DIGNOS DESTE ARREPENDIMENTO.

Mateus 2. Tema: Histórias distorcidas, porém cridas e divulgadas.

                No mês de dezembro é comum vermos nas praças das cidades, em igrejas e em algumas casas, uma lapinha. Ali, encontramos bonecos que representariam José, Maria, Jesus, os pastores e os magos. A partir deste cenário passamos a crer que todos estes personagens se encontraram em torno de recém nascido rei dos judeus em uma estribaria. Contudo, isso não é bíblico, logo não corresponde a verdade.

                Em primeiro lugar, os magos não eram reis, eram bruxos, feiticeiros, que por conhecerem astronomia viram um fenômeno nos céus e entenderam que era um anúncio sobrenatural de algo que estava acontecendo no mundo natural. Eles tiveram uma “revelação” do que estava acontecendo e deixando seus rituais e pactos vieram do oriente para se dobrar perante  o Filho de Deus, Jesus.

                Em segundo lugar, os magos encontraram Jesus em casa e não na manjedoura. Quem encontrou Jesus na manjedoura foram os pastores que estavam no campo no dia que o menino nasceu.

                 Estes fatos a respeito da presença dos magos na manjedoura, devem nos levar a observar com maior atenção as histórias que nos contam, pois corremos o risco de ser enganados por cenários montados por homens cujo coração não é reto diante de Deus.

                Ao ouvir, ou ver algo, procure verificar se realmente corresponde a realidade dos fatos, para que não venha a crer e divulgar uma mentira, pensando que é verdade. Esteja atento, pois por um momento até pessoas sinceras podem ser enganadas pela distorção da verdade.

• “Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.” (Lc 2:8-16 RA)
•  “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.” (Mt 2:1-2 RA)
•  “Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.” (Mt 2:9-11 RA)

 

 

 

Mateus 1. Tema: Nobreza perante a vileza.

“Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.” (Mt 1:19-20 RA)

             Se analisarmos a situação de José diante do anúncio da gravidez de Maria, podemos perceber que a situação era dificílima, visto que trazia consigo a ideia de traição, desonestidade e quebra de aliança por parte de Maria. Contudo, mesmo antes de ser visitado pelo anjo do Senhor, que esclareceria os fatos,  José já havia tomado a nobre decisão de não infamar Maria, para isso, iria deixá-la secretamente.

            É bem verdade que quando nos sentimos traídos, enganados e desrespeitados, nasce em nossa natureza pecaminosa o desejo de vingança, exposição e publicação do que está acontecendo, para que todos saibam quem de fato são as pessoas, mas se nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo, pelos princípios bíblicos e pela dignidade, procuraremos agir corretamente com quem agiu incorretamente conosco.

            José tomou uma decisão digna porque em seu coração havia o temor ao Senhor e era digno em seu caráter. Peçamos a Deus graça para que ao enfrentarmos situações semelhantes, procedamos  como homens e mulheres de Deus, seguindo sempre o exemplo de Jesus, “pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,” (1Pe 2:23 RA)

 

 

Atos 28. Tema: Acolher aos necessitados.

 “Os bárbaros trataram-nos com singular humanidade, porque, acendendo uma fogueira, acolheram-nos a todos por causa da chuva que caía e por causa do frio.” (At 28:2 RA)

 

        Ser sensível a dor alheia é uma reação esperada de todos os cristãos, afinal, só estamos bem hoje porque um dia fomos acolhidos pela igreja em nossas precariedades espirituais, psicológicas ou físicas.

        Paulo, além de ser tratado com humanidade pelo centurião Júlio e pelos malteses, também pode desfrutar de acolhimento necessário aquele momento de naufrágio que havia passado.

        Sabemos que o acolhimento nasce em nosso coração e se manifesta através de nossas atitudes. Por isso, devemos pedir ao Senhor que compartilhe conosco da sua graça, misericórdia, compaixão e ação, pois assim ofertaremos aos necessitados o tratamento e o acolhimento que necessitam em momentos de “naufrágios” em suas vidas.

Atos 27. Tema: Trate bem as pessoas.

 “No dia seguinte, chegamos a Sidom, e Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu-lhe ir ver os amigos e obter assistência.” (At 27:3 RA)

 

       Paulo, mesmo sendo prisioneiro foi bem tratado por um homem chamado Júlio, centurião romano, que lhe permitiu ver seus amigos e obter ajuda naquele momento difícil da vida. Assim como lhe poupou a vida quando esteve em meio a um naufrágio.

       Ser bem tratado é desejo de todos, principalmente quando estamos numa condição inferiorizada, pois nos faz sentir valorizados.

       Por conseguinte, é necessário que também tratemos bem as pessoas, principalmente as que se encontram em condições difíceis devido a problemas que estejam enfrentando, quer sejam de ordem econômica, familiar, social, psicológica ou espiritual.

       Trate bem as pessoas, pois elas são seres humanos iguais a você, apenas estão enfrentando situações que mexeram com suas vidas e até com a dignidade.

       Sigamos o exemplo e as orientações de Jesus:

• “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (Jo 13:34 RA)

       Observemos também o que nos ensinaram os apóstolos:

•  “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm 12:10 RA)
•  “Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei.” (1Pe 2:17 RA)