“Nabal era o nome deste homem, e Abigail, o de sua mulher; esta era sensata e formosa, porém o homem era duro e maligno em todo o seu trato. Era ele da casa de Calebe.” (1Sm 25:3 RA)
As vezes nos engamos com o status,
a hereditariedade, a intelectualidade, a formosura, a condição socioeconômica e
pensamos que determinada pessoa é boa, correta e honesta, só porque tem por
trás um nome de uma família ou obteve sucesso em alguma área da vida e corremos
o risco de cometermos sérios erros e sermos enganados pelo pedigree.
Nabal embora fosse descendente de
Calebe, príncipe de Israel, cuja história era respeitada em toda nação, fosse
um homem rico e casado com uma esposa exemplar, era mal e tinha o coração duro, fatos estes
que quase o levaram a óbito pela espada de Davi.
Não podemos deixar que
características exteriores nos impressionem, pois elas podem ser fruto de
maquiagens sociais ou até físicas, como era o caso de Eliabe, irmão de Davi,
que aos olhos do profeta era o homem ideal para governar Israel, mas aos olhos
de Deus era reprovado e o tempo deixou claras as razões pelas quais fora rejeitado.
Tenha cuidado, pois ascendência
genética ou social não significa dizer que alguém seja aprovado por Deus, pois
filhos de patos podem nascer em ninhos se cisnes. Ao invés de focar no exterior,
observe-se e observe a índole, os comportamentos, as escolhas e os
investimentos, pois revelam o mais profundo do ser trazendo à tona que de fato
as pessoas são por trás das maquiagens.
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