1 Samuel 16. Tema: Não insista com o que Deus reprovou.

          As vezes teimamos contra a vontade de Deus, procurando manter ou conquistar o que Ele desaconselha e até reprova. Samuel, movido pela pena, insistia com Saul quando o próprio Deus já o havia rejeitado: “Disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás pena de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque, dentre os seus filhos, me provi de um rei.” (1Sm 16:1 RA)

             Saul havia desobedecido a Deus conscientemente várias vezes, mesmo sendo alertado pelo profeta, deixando que as pressões, as ambições, os medos, as carências, determinassem seus procedimentos e escolhas.Agora a conta chegaria e de nada adiantaria o profeta sofrer, pois assim Saul resolveu proceder.

             Jesus disse aos apóstolos que ao serem rejeitados em uma localidade, batessem o pó das sandálias e seguissem em frente: “Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles.” (Mc 6:11 RA)

             O pai do filho pródigo deixou que ele fosse embora e tivesse suas experiências negativas e voltasse mansinho depois da soberba fenecer: “Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.” (Lc 15:11-13 RA)

             A princípio, podemos ficar chocados com essas realidades, mas as pessoas são livres para fazerem suas escolhas e também para sofrerem os danos correspondentes. Não fique insistindo, investindo, correndo atrás e nem sofrendo ou se culpando pelas escolhas dos outros. Deixe tais pessoas seguirem seus caminhos, pois “ninguém se perde no caminho de volta”. Infelizmente, alguns só aprendem através da dor e outros nem assim aprendem, mas é direito deles “pagarem para ver”.

             Não se sinta culpado e nem cruel, afinal você fez o que pôde, mas se Deus deixa as pessoas livres, quanto mais você. Quer ir? Tchau! Quer arriscar? Colha o mal! Não quer ouvir? Faça sua escolha banal! Quer pagar pra ver? Veja sua vida fenecer! 

        Não prenda, não segure, não impeça, não enjaule e nem fique com pena de quem rejeitou a Deus e Seus conselhos e por isso por Ele foi rejeitada pelas escolhas que fez. Agora não há mais o que fazer a não ser esperar que ela talvez venha a se arrepender!