“Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para o pretório. Era cedo de manhã. Eles não entraram no pretório para não se contaminarem, mas poderem comer a Páscoa.” (Jo 18:28 RA)
Observando
a história do julgamento de Jesus encontramos a preocupação dos religiosos da
época em não entrarem no pretório (tribunal) por ser tido como local impuro
para os judeus, mas ao mesmo tempo eles tinham motivações, sentimentos e
posturas impuras, mas não se importavam com isso. Por dentro aqueles homens
eram podres, mas por fora eram cheios de normas de santidade, exigências, rituais,
cobranças, etc.
Assim como
eles eram, podemos vir a ser, isto é, preocupados com ambientes, rituais,
tradições, paramentos, cores, iluminações, qualidade do som, filmagens, roupas,
etc., e não estarmos atentos a essência da pureza, do compromisso, da santidade
das nossas motivações, projetos e execuções.
Os
religiosos da época de Jesus não entraram no lugar “profano” (impuro, lugar não
santo), porém não percebiam que suas almas
e atitudes eram mais profanas do que o lugar que
rejeitavam.
Tenhamos cuidado pois podemos cometer os
mesmos erros, focando no exterior e ignorando a maldade do nosso interior. De nada adiante não irmos a locais malignos, se
estivermos cheios de maldade dentro dos lugares “santos”.
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