6 de jul. de 2013

Relacionamentos a serem evitados na Igreja

                        Não são poucos os casos de pessoas que deixam as Igrejas cristãs decepcionadas com o que vêem. Creio que parte deste problema está no discipulado, pois os cristãos mais maduros escondem dos novos cristãos e congregados, a dura realidade da Igreja ser compostas por muitos tipos de pessoas, dentre as quais estão aquelas que embora se digam cristãs (ainda que ocupem posição de serviço e liderança na congregação),  tenham comportamentos condenados pela Bíblia e que por tais posturas  não devem servir de referencial de fé e correção, e sim, de como exemplos negativos a não serem copiados por um cristão verdadeiro.
Ao contrário do que muitos pensam, a igreja cristã não é um ambiente onde só pessoas puras, bem intencionadas e dedicadas a Deus congregam (se reúnem). Neste ambiente, existem também aquelas pessoas que a  Bíblia chama de joio, falsos mestres, falsos profetas, enganadores, rochas submersas, etc. Estas pessoas fazem mal a si mesmas,  a quem convive com elas e a todo o grupo que participam, pois são capazes de disseminar o que a Bíblia chama de “velho fermento”(influências) que contamina toda a massa.
Esta dura realidade não pode ser ignorada, nem tão pouco escondida, pois diz a palavra de Deus: “ Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa todaLançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.  Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.” (1 Coríntios 5:6-8 RA).
Diante desta realidade, devemos buscar orientações na própria Bíblia a respeito de quem devemos evitar na igreja e como devemos nos comportar, para que não sejamos contaminados e destruídos juntamente com tais pessoas, pois está escrito: “ Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7 RA); “ pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas.” (Colossenses 3:25 RA)
 A primeira atitude a ser ensinada e assumida pelos cristãos mais novos deve ser a de observar a vida daqueles que se dizem cristãos, compará-las com a Bíblia e verificar se são, ou não, dignos de inspirá-los como modelos positivos: “ Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?  Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.  Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.  Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.  Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:16-20 RA)
Caso haja uma verificação de que tais pessoas estão procedendo de maneira errada, vejamos o que a Bíblia nos orienta fazer:

            Tipos de pessoas que devemos  evitar  na Igreja

  • “Cristãos” que tenham vida impura: “ Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros;  refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo.  Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.  Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro?  Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor.” (1 Coríntios 5:9-13 )
  •  “Cristãos”  que não primam por  uma vida santa: “ Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado.” (2 Ts 3:14 RA)
  • “Cristãos”  com ensinamentos heréticos: “ E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir -nos à escravidão;  aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.” (Gálatas 2:4-5 RA)
  •   “Cristãos”  que desenvolvam conversas que promovem rebeldia, desunião, fofoca, maledicência, etc.:Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1 Coríntios 15:33 RA)
  •  “Cristãos” que não querem ouvir conselhos, nem querem consertar erros cometidos: “ Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.  Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça.  E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.” (Mateus 18:15-17 RA)
  •    “Cristãos” que promovem divisão no ambiente que vivem (igreja, família, no trabalho, etc.): “ Rogo-vos, irmãos, que NOTEIS BEM aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles,  porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos.” (Romanos 16:17-18)


Cristãos que assumem comportamentos indevidos são verdadeiros inimigos do rebanho, e se não forem contidos causarão grandes males a todo a comunidade, por isso devem ser evitados e até disciplinados, para o bem de todos. A bem da verdade, estas orientações Bíblicas de precaução e proteção, podem ser aplicadas não apenas ao ambiente da Igreja, mas também a nossa vida diária nos ambientes de trabalho, vizinhança, família, amizade, etc. Por outro lado não podemos ignorar que também existem muitas pessoas do bem dentro e fora da Igreja, as quais podem fazer parte do nosso círculo de amizades, pois nos ajudarão a crescer no propósito de melhor servir  ao Senhor Jesus.




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