16 de jul. de 2013

Plebiscito ou Referendo, qual a melhor escolha?


No último mês, “surgiu”  no Brasil, um  debate sobre a realização de um plebiscito,  ou de um referendo, sobre  questões políticas. A  partir daí, fui analisar estas duas palavras para poder definir minha opinião com fundamentação teórica, e  em seguida,  procurei  fazer uma aplicação à vida sobre estas duas realidades e fiquei surpreso,  sobre como as mesmas estão presentes  no nosso viver diário.

 Segundo o Dicionário online de Português, referendar  é  “aceitar a responsabilidade de alguma coisa já aprovada por outrem, concorrendo assim para que ela se realize ou se cumpra. Já  o plebiscito é uma consulta pública sobre um determinado tema, antes que haja definições sobre o mesmo. No plebiscito o povo decide e o congresso confirma através de lei, no referendo o congresso define as leis e o povo é consultado para confirmar a decisão através do voto. Embora não tenha firmado minha opinião sobre as atuais circunstâncias e qual seria o tipo de  consulta popular a ser utilizada mais adequadamente para o momento, verifiquei que no dia-a-dia muitas são as situações onde as pessoas nos procuram para referendar suas decisões.

Quantas não são as pessoas que consultam amigos,  cônjuges,  pastores, pais, patrões, etc.,  com o objetivo de referendar suas decisões, isto é, buscar apoio para escolhas já feitas, para as posições já assumidas, e para os  caminhos já  tomados. Nestas circunstâncias de pouco adiantam as opiniões dos consultados, pois na verdade as decisões já foram tomadas. A situação é tão interessante que alguns chegam a dizer:  “Deus falou isto ou aquilo, o que você acha?”, como se a orientação de Deus necessitasse ser homologada ou referendada  por pobres pecadores. Que loucura!!!Se Deus falou está falado. A questão maior é: “Foi realmente Deus que falou, ou a pessoa está utilizando o nome de Deus para justificar suas escolhas?” o tempo dirá, pois Deus não mente nem se engana.

Diante destas realidades faz-se necessário estar mais atentos, pois em muitos casos podemos estar sendo procurados não com o objetivo de darmos conselhos, e se de referendar as decisões já tomadas.  Na verdade, o que algumas pessoas querem é o usar o nome  dos outros para justificar  suas atitudes e escolhas e na hora “H” se esquivarem dizendo , mas  foi fulano que sugeriu, ou concordou com tal decisão.

Dedique seu tempo para aqueles que realmente querem seus conselhos, isto é, aqueles que ainda não tomaram decisões e realmente querem ouvir e dar ouvidos aos conselhos apresentados. Quando alguém chegar e solicitar sua opinião tenha cuidado, pois pode ser uma armadilha. É bom perguntar se na verdade uma decisão não já está tomada, isto evitará desperdícios e desgastes. Caso  você perceba que está sendo usado a melhor saída é  não emitir opiniões.

Você já parou para pensar que tipo de pessoa é, e que tipo de pessoa lhe procura? Cuidado para não ser um mau caráter e utilizar as pessoas para justificar suas escolhas, mas também, tenha cuidado com os espertinhos,  pois chegarão com o objetivo de referendar  suas decisões utilizando seu nome. Quando estes  chegarem  fique esperto, pois na verdade não confiam em você, apenas querem lhe usar.

  Pr. Almy Alves Junior

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