No
último mês, “surgiu” no Brasil, um debate sobre a realização de um plebiscito, ou de um referendo, sobre questões políticas. A partir daí, fui analisar estas duas palavras
para poder definir minha opinião com fundamentação teórica, e em seguida, procurei fazer uma aplicação à vida sobre estas duas
realidades e fiquei surpreso, sobre como
as mesmas estão presentes no nosso viver
diário.
Segundo o Dicionário online de Português,
referendar é “aceitar a responsabilidade de alguma coisa já
aprovada por outrem, concorrendo assim para que ela se realize ou se
cumpra. Já o plebiscito é uma consulta
pública sobre um determinado tema, antes que haja definições sobre o mesmo. No
plebiscito o povo decide e o congresso confirma através de lei, no referendo o
congresso define as leis e o povo é consultado para confirmar a decisão através
do voto. Embora não tenha
firmado minha opinião sobre as atuais circunstâncias e qual seria o tipo
de consulta popular a ser utilizada mais
adequadamente para o momento, verifiquei que no dia-a-dia muitas são as
situações onde as pessoas nos procuram para referendar suas decisões.
Quantas não são as pessoas que consultam amigos, cônjuges,
pastores, pais, patrões, etc.,
com o objetivo de referendar suas decisões, isto é, buscar apoio para
escolhas já feitas, para as posições já assumidas, e para os caminhos já
tomados. Nestas circunstâncias de pouco adiantam as opiniões dos
consultados, pois na verdade as decisões já foram tomadas. A situação é tão
interessante que alguns chegam a dizer: “Deus
falou isto ou aquilo, o que você acha?”, como se a orientação de Deus
necessitasse ser homologada ou referendada
por pobres pecadores. Que loucura!!!Se Deus falou está falado. A questão
maior é: “Foi realmente Deus que falou, ou a pessoa está utilizando o nome de
Deus para justificar suas escolhas?” o tempo dirá, pois Deus não mente nem se
engana.
Diante
destas realidades faz-se necessário estar mais atentos, pois em muitos casos podemos
estar sendo procurados não com o objetivo de darmos conselhos, e se de
referendar as decisões já tomadas. Na
verdade, o que algumas pessoas querem é o usar o nome dos outros para justificar suas atitudes e escolhas e na hora “H” se
esquivarem dizendo , mas foi fulano que
sugeriu, ou concordou com tal decisão.
Dedique
seu tempo para aqueles que realmente querem seus conselhos, isto é, aqueles que
ainda não tomaram decisões e realmente querem ouvir e dar ouvidos aos conselhos
apresentados. Quando alguém chegar e solicitar sua opinião tenha cuidado, pois
pode ser uma armadilha. É bom perguntar se na verdade uma decisão não já está
tomada, isto evitará desperdícios e desgastes. Caso você perceba que está sendo usado a melhor
saída é não emitir opiniões.
Você
já parou para pensar que tipo de pessoa é, e que tipo de pessoa lhe procura?
Cuidado para não ser um mau caráter e utilizar as pessoas para justificar suas
escolhas, mas também, tenha cuidado com os espertinhos, pois chegarão com o objetivo de
referendar suas decisões utilizando seu
nome. Quando estes chegarem fique esperto, pois na verdade não confiam em
você, apenas querem lhe usar.
Pr. Almy Alves Junior
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