19 de jul. de 2013

A GRANDE PERGUNTA

“ No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.  Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava.  E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.  As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.  Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!  Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;  com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.  Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isaías 6:1-8 RA)

Verdades a serem destacadas:

  • Isaías precisou presenciar  uma situação confrontadora como a morte do rei Uzias para poder  perceber  a realidade dos seres humanos;
  • Após ver a morte,  Isaías precisou ver a vida ,  manifesta pela glória de Deus; 
  • Em seguida Isaías percebeu como a morte manifestava-se  na sua vida e na do seu povo, experimentou a convicção de pecado;
  • Após reconhecer seu estado de impureza , Isaías passa por um processo de purificação, perdão e transformação, tornando-o um novo homem;
                       Depois destas experiências Isaías ouviu  a grande pergunta feita por Deus em todas as gerações:  “A quem enviarei e quem há de ir por nós?”

                             Convicto do que tinha visto a morte humana, a glória de Deus, a própria morte espiritual e do seu povo, e após ser purificado pela providência divina , Isaías responde: “eis-me aqui, envia-me a mim”.
                      Precisamos que algo semelhante aconteça em nossos dias, pois as pessoas morrem ao nosso lado e não “vemos” (nos sensibilizamos, Lc 10). A glória de Deus não é percebida embora esteja manifesta (Sl 19). Esquecemos que somos pecadores e precisamos de mudanças ( I Jo 1). Experiências de transformação da natureza através do novo nascimento, tem sido substituídas por “melhoramentos”, remendos, maquiagens  nas maneiras de viver(remendos, Mt 9) e assim não nos sensibilizamos com a realidade espiritual que compromete a eternidade das pessoas (Mc 16).
             É importante lembrarmos que cada geração tem seus desafios (necessidades, carências, manifestações do pecado, ações do mal, etc.), mas também, tem seus profetas (pessoas que por verem a morte, verem ao Senhor, se verem  e terem uma experiência com Deus). Ouçamos a grande pergunta e correspondamos  com uma grande resposta:  


A  QUEM  ENVIAREI  E  QUEM  HÁ  DE  IR POR NÓS?

Eis-me aqui, envia-me a mim.


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