- “Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé (sobre quem recebestes instruções; se ele for ter convosco, acolhei-o),” (Cl 4:10 RA)
- “Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Voltemos, agora, para visitar os irmãos por todas as cidades nas quais anunciamos a palavra do Senhor, para ver como passam. E Barnabé queria levar também a João, chamado Marcos. Mas Paulo não achava justo levarem aquele que se afastara desde a Panfília, não os acompanhando no trabalho. Houve entre eles tal desavença, que vieram a separar-se. Então, Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas.” (At 15:36-41 RA)
- “Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério.” (2Tm 4:11 RA)
Introdução
Receber
alguém que quer voltar ao nosso convívio é algo muito desafiador, principalmente
quando a pessoa ao sair bateu à porta, disse xingamentos, ou até nos caluniou
perante outros, tentando se fazer de vítima, quando na verdade era exatamente o
contrário. Porém como cristãos,
necessitamos estender a mão, mas isso não significa que devamos fechar os olhos
e ouvidos.
Quando
alguém quiser voltar devemos adotar algumas posturas reticentes para conferir
se realmente é a melhor escolha ter aquele pessoa de volta ao nosso convívio,
pois o que está bom pode adoecer e o que está ruim pode piorar.
Vejamos
algumas posturas que gerarão proteção e segurança, antes, durante e depois do
retorno:
- Não feche a porta e nem o coração, pois a pessoa pode realmente ter mudado e seu retorno pode ser um sinal desta mudança;
- Peça a Deus amor e faça o bem a quem lhe fez mal;
- Não enlargueça a porta e nem amplie o caminho, não negocie valores, pois o padrão do Evangelho é estabelecido por Deus e não por vocês;
- Espere quem está regressando lhe procurar para consertar o que quebrou, Se não lhe procurar não vá atrás. Ele(a) saiu com as próprias pernas e deve voltar com elas;
- Perdoe, pois todos podem errar e com a medida que medimos seremos medidos também;
- Observe se a pessoa assumiu claramente os pecados que cometeu e as reações erradas que teve;
- Confira se as crenças erradas foram abandonadas, caso contrário é melhor esclarecer que o retorno não será benéfico;
- Esteja atento as conversas, posturas e amizades dentro e fora da igreja e quais os resultados que estão surgindo;
- Vá devagar, não seja precipitado, inocente e nem imprudente, principalmente se a pessoa não assumiu seus pecados e continua andando com a mesma turma de rebeldes e insatisfeitos de antes;
- Amplie a confiança e as oportunidades paulatinamente. Peça a Deus para lhe ajudar a dar confiança novamente à medida que fique claro que houve mudanças;
- Veja como ela reage quando for confrontada em conversa, se assumirá seus pecados e pedirá perdão e até disposta a publicamente assumir seus erros, ou está se justificando e terceirizando a culpa;
- Haja com equidade, isto é, trate cada um dentro da sua realidade, pois dentro da mesma família podem ter histórias e razões diferentes. Um pode ter sido o pivô e o outro ter saído para evitar problemas na família;
- Creia que pessoas amadurecem, se arrependem e mudam, mas também, tem pessoas que apenas estão com remorso e carentes, por isso deixe o tempo avançar. “ SEGURO MORREU DE VELHO E DESCONFIADO AINDA ESTÁ VIVO”.
- Percebendo mudanças reais ofereça oportunidades, pois todos podem ser restaurados como aconteceu com Pedro, João Marcos, Onésimo, etc.
- “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” (Lc 6:37-38 RA)
- “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt 18:21-22 RA)
- “Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre, não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor. Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo.” (Fm 1:15-17 RA)
- “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.” (Jo 21:15-17 RA)
- “Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.” (Rm 15:7 RA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.