20 de jun. de 2024

Salmo 81. Tema: Ah, se o meu povo me escutasse!

  •  “ Ouve, povo meu, quero exortar-te. Ó Israel, se me escutasses! 9  Não haja no meio de ti deus alheio, nem te prostres ante deus estranho. 10  Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito. Abre bem a boca, e ta encherei. 11  Mas o meu povo não me quis escutar a voz, e Israel não me atendeu. 12  Assim, deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios conselhos. 13  Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! 14  Eu, de pronto, lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. 15  Os que aborrecem ao SENHOR se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre. 16  Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha.” (Sl 81:8-16 RA)

 

           Existem textos que estão recheados de sentimentos e emoções, sendo capazes de revelar como estava o autor. O salmo 81, embora escrito por Asafe, revela o “coração de Deus” em relação ao seu povo.

           O Senhor deixa transparecer que desejava profundamente que Israel fosse obediente, íntegro e exclusivo. Caso isso acontecesse, os inimigos seriam abatidos e o sustento sempre existiria, pois haveria trigo do mais fino e mel escorrendo das rochas, mas infelizmente, por vezes, não havia correspondência e nem sincronia entre as criaturas e o criador.

           Inúmeras vezes Israel preferia não dar ouvidos ao Senhor, andando na teimosia do próprio coração, seguindo seus próprios conselhos e adorando ídolos, consequente teve que enfrentar sozinho os inimigos e as agruras que Ele promove, até que lembrava-se de Deus e voltava-se novamente para o Senhor.

           Procure dar ouvidos ao Senhor, para que saboreie e seja alimentado pelo melhor que Ele tem pra sua vida, caso contrário, saiba que caminhará sozinho devido a teimosia do seu próprio coração, tendo que resolver suas demandas sozinho.

           Lembre-se de Adão e Eva que perderam o jardim e o Jardineiro, devido as próprias escolhas,  por isso tiveram que cultivar seus próprios alimentos entre espinhos e abrolhos, simplesmente por ignorarem a voz de Deus que lhes disse: ...  De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gn 2:16-17 RA) A escolha continua sendo sua, assim como seus desdobramentos.

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