- “Disseram a Joabe: Eis que o rei anda chorando e lastima-se por Absalão.” (2Sm 19:1 RA)
O que faria um
experiente guerreiro chorar por um adversário morto em batalha? O que levaria
um hábil combatente fugir do conflito? A resposta é: o amor de pai.
De todos os inimigos de
Davi ninguém foi como Absalão, visto que era filho do rei. Nem mesmo Golias
pode ter o valor equiparado, pois não tinha nenhuma representação afetiva para
o vencedor de batalhas.
A Bíblia nos
apresenta Davi chorando pela morte de dois opositores, Saul e Absalão. Afinal,
ambos eram especiais. Um era como um pai e o outro era um filho.
O interessante é
que nos dois casos Davi abaixou a espada e fugiu, pois preferia renunciar aos
direitos que lhe eram pertencentes do que matar a quem amava.
Para Davi, Saul e
Absalão eram mais importantes do que a coroa, pois moravam em seu coração.
O amor tem
dessas coisas, nos faz calar, renunciar, perder, abrir mão e até matar os
próprios planos, para preservar a quem amamos. Que o Senhor nos ajude a amar
até mesmo quem não deveria nos odiar.
- “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1Co 13:4-7 RA)
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