4 de ago. de 2022

Mateus 27. Tema: Admissão e confissão, atos diferentes.

 “Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se.” (Mt 27:3-5 RA)

 

         A prática da confissão de pecados precisa ser resgatada tanto em cultos individuais, quanto comunitários, pois revela quebrantamento, disposição para corrigir a rota, consertar os erros, mudar de rumo, tudo isso como resposta positiva a ação de convencimento exercida pelo Espírito Santo em nossas vidas.

         Contudo vale ressaltar que confissão não é apenas admitir os erros. Basta vermos o que acontece com alguns criminosos que até dizem que o que  fizeram de errado, mas não estão sofrendo interiormente pelo que aconteceu, suas motivações, causas e consequências.

          Como prova de que confissão é mais do que admissão do pecado, basta examinarmos o caso de Judas. Ele admitiu que tinha pecado traindo sangue inocente, foi a procura de seus comparsas e até jogou fora o dinheiro que havia ganho, por seu ato de infidelidade, contudo, ao invés de mudar de mente e de rumo, foi tomado apenas do sentimento de remorso e suicidou-se.

            Quem se arrepende sofre por quem é, pelo que fez, assume os pecados, busca mudanças, pede perdão, “põe a cara no pó” e assume as consequências com coração quebrantado e disposição de ser corrigido.

            Se você deseja mudanças reais lembre-se que a mensagem do Evangelho não começa com ADMITA SEUS PECADOS, e sim com ARREPENDA-SE DOS SEUS PECADOS.

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