À medida que lemos as duas cartas de Paulo aos Coríntios, podemos chegar à conclusão que nenhuma Igreja deu mais trabalho ao apóstolo do que esta. Contudo, a maneira como se refere a mesma, revela compaixão, misericórdia e expectativas positivas. Mas como pode acontecer isto? Creio que a resposta é, o amor.
Paulo amava aquela igreja de
Corinto apesar de todas as suas complexidades, debilidades, fragilidades e
futilidades, e uma das causas deste amor
era o fato de ter sido gerada em Cristo por ele ( 1 Co
4:15 Porque, ainda que tivésseis
milhares de preceptores em Cristo, não teríeis,
contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo
Jesus). Paulo era o Pai espiritual daqueles crentes complicados e quando a
gente gera, a gente ama.
Outro fator causador deste amor, era com
certeza, as muitas vezes e formas de perdão que o apóstolo teve que manifestar
aqueles irmãos, e como disse Jesus, “ aquele a quem
pouco se perdoa, pouco ama.” (Lc 7:47 RA). Inúmeras vezes, Paulo foi maltratado e até desrespeitado por quem por
ele fora gerado, mas ele, como Cristão maduro entendia que precisava relevar e
ter esperança de que iriam mudar. Assim, o amor que já era grande, foi dilatado
(“Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também
vós.” 2Co 6:13 RA)
Você ama, ou apenas gosta? Quem ama perdoa, suporta, espera, dá nova
chance, espera amadurecer, enfim, procede de maneira diferenciada e até
injustificada. Quem vê de fora, acha aquele que ama um
bobo, mas quem ama deixa prá lá, as muitas bobagens.
Você ama a Igreja? Você ama as pessoas que compõem a igreja? Lembre-se: O amor é revelado, quando de fato, existem razões para não amar.
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