12 de set. de 2020

2 Coríntios 7. Tema: Amor pela igreja.

               À medida que lemos as duas cartas de Paulo aos Coríntios, podemos chegar à conclusão que nenhuma Igreja deu mais trabalho ao apóstolo do que esta. Contudo, a maneira como se refere a mesma, revela compaixão, misericórdia e expectativas positivas. Mas como pode acontecer isto? Creio que a resposta é, o amor.

               Paulo amava aquela igreja de Corinto apesar de todas as suas complexidades, debilidades, fragilidades e futilidades,  e uma das causas deste amor era o fato de ter sido gerada em Cristo por ele ( 1 Co 4:15  Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus). Paulo era o Pai espiritual daqueles crentes complicados e quando a gente gera, a gente ama.

              Outro fator causador deste amor, era com certeza, as muitas vezes e formas de perdão que o apóstolo teve que manifestar aqueles irmãos,  e como disse Jesus,  “ aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.” (Lc 7:47 RA). Inúmeras vezes, Paulo  foi maltratado e até desrespeitado por quem por ele fora gerado, mas ele, como Cristão maduro entendia que precisava relevar e ter esperança de que iriam mudar. Assim, o amor que já era grande, foi dilatado (“Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós.”  2Co 6:13 RA)

              Você ama, ou apenas gosta?  Quem ama perdoa, suporta, espera, dá nova chance, espera amadurecer, enfim, procede de maneira diferenciada e até injustificada. Quem vê de fora, acha aquele que ama um bobo, mas quem ama deixa prá lá, as muitas bobagens.

               Você ama a Igreja? Você ama as pessoas que compõem a igreja? Lembre-se: O amor é revelado, quando de fato, existem razões para não amar.

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