2 Coríntios 6. Tema: Cinquenta tons de cinza?

                  Algumas perguntas nos são feitas com o objetivo de gerar reflexão e auto avaliação. Como exemplo,  podemos citar as que apóstolo Paulo fez aos crentes de Corinto. Para todas elas as respostas eram óbvias, mas parece que uma "amnésia" havia tomado conta da igreja e princípios elementares da fé estavam sendo ignorados. Para dissipar esta “isquemia” espiritual, o apóstolo  faz perguntas que qualquer novo convertido sabe responder, mas que os "maduros" na fé estavam fazendo questão de “esquecer”.

                  “... porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? ” (2Co 6:14-16 a)

                 Lendo estas perguntas, sabemos que a resposta para todas elas  é única, simples e direta: Não pode haver conciliação entre luz e trevas!! Não existe harmonia, adequação, ou convivência pacífica, entre realidades espirituais contraditórias  e claramente opostas.

                 Como você tem respondido as perguntas  simples da fé? Como você tem agido e reagido aos questionamentos feitos pelo Espírito Santo e por sua própria consciência? Não se engane e nem deixe que lhe enganem, ou você ajunta, ou espalha. Ou é, ou não é. Diz a Palavra de Deus:

·      “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6:24 RA)

·      “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.” (Lc 11:23 RA)

·      “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (1Co 10:21 RA)

·      “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;” (1Jo 2:15 RA)

               Não tente criar “cinquenta tons de cinza”. Não tente harmonizar luz e trevas, servir a dois senhores, amar a Deus e ao mundo, , Deus e os ídolos, pecado e santidade, nem tão pouco tente  separar salvação de santificação, fé e obras, Cristo(cabeça) e a Igreja (corpo),  pois todos os que tentaram, terminaram mal, afundados espiritualmente  e apartados de Deus.

            “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tg 4:4-5 RA)