11 de out. de 2025

Mateus 21. Tema: Deturpando os propósitos.

  • “Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mt 21:12-13 RA)

          Sabemos que tudo que existe e foi criado por Deus, ou pelos homens tem propósitos, isto é, tem razões para existir e tem demandas (necessidades) a suprir, mas infelizmente até as boas criações podem ter seus propósitos distorcidos e/ou esquecidos.

          O Templo Judaico tinha como propósito ser o centro da fé no Deus santo e verdadeiro e tudo que ali acontecesse deveria seguir os princípios e propósitos divinos. Os objetos, os rituais, as vestimentas, enfim, tudo que ali existisse e acontecesse deveria glorificar a Deus, edificar o povo e principalmente testemunhar do Messias, pois tudo apontava para Jesus. No entanto, a pecaminosidade humana, transformou o que era santo em algo profano.

          Ao chegar no Templo, Jesus observou o que ali acontecia, fez um chicote e expulsou aqueles que distorceram, ou esqueceram os propósitos divinos, pois tinham transformado a casa de oração em um lugar de salteadores.

          Precisamos ter muito cuidado para não agirmos de maneira semelhante àqueles que perverteram distorceram os propósitos divinos, profanando o que deveria ser santo. Necessariamente devemos estar vigilantes, pois o risco que corremos é semelhante ao que as pessoas daquela época fizeram e foram reprovadas por Deus.

          Um aspecto interessante é que o que acontecia no pátio do Templo visava aparentemente favorecer a obra de Deus, pois muitos vinham de longe oferecer culto e os mercadores “facilitavam” o que desejavam fazer, pois trocavam moedas, vendiam animais que seriam sacrificados, enfim, davam um suporte aqueles que precisavam, mas isso não agradava a Deus, embora agradasse aos homens.

          Tenhamos muito cuidado!! Pois os desvios acontecem tão sorrateiramente que nem percebemos. Vamos saindo da linha sem notarmos e quando menos esperamos estamos longe dos propósitos divinos.

          O pior de tudo é que podemos nos desviar, ou desviar pessoas e propósitos, sem termos más intenções. As ações e reações podem ir mudando tão lentamente e sorrateiramente que não percebemos, até que alguém vem e nos alerta e derruba as mesas, expulsa  os cambistas e nos “força” a voltar à sobriedade, para realinharmos os propósitos.

          Deus em sua bondade nos concede a vida, família, trabalho, bens, dons, ministérios, dinheiro, conhecimento, inteligências e inúmeras outras bênçãos de maneira e com propósitos santos, mas se não tivermos cuidado o pecado e nossa natureza pecaminosa são instigados por satanás e sem percebermos saímos da vontade divina.

          Que o Espírito Santo nos ajude a perceber onde estamos nos desviando dos propósitos eternos, antes que venhamos ser repreendidos de maneira mais severa e percamos tudo, pois, posteriormente o Templo foi destruído por causa dos pecados ali cometidos, afinal, o salário do pecado é a morte.

  • “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.” (Rm 4:4 RA)
  • “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6:23 RA)
  • “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1Co 5:6 RA)
  • “Um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gl 5:9 RA)
  • “Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia.” (Ec 10:1 RA)
  •  “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão.” (Mt 16:5 RA)
  •  “Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão?” (Mt 16:8 RA)
  • “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão. E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.” (Mt 16:5-12 RA)

 

 

 

 

 

  

 

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