Ezequiel 45. Tema: Autoridades, não abusem do poder.

 

•  “Assim diz o SENHOR Deus: Basta, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a opressão e praticai juízo e justiça: tirai as vossas desapropriações do meu povo, diz o SENHOR Deus. Tereis balanças justas, efa justo e bato justo.” (Ez 45:9-10 RA)
• “Assim diz o SENHOR Deus: Basta, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a opressão e praticai juízo e justiça: tirai as vossas desapropriações do meu povo, diz o SENHOR Deus. Tereis balanças justas, efa justo e bato justo.” (Ez 45:9-10 RA)

          Estar em posição de autoridade é um grande privilégio, visto que revela uma escolha divina em favor de um povo, por isso, em hipótese nenhuma, o exercício da liderança deve acontecer fora dos padrões divinos.

         Não confunda autoridade com autoritarismo. Quando uma autoridade explora, oprime ou reprime o povo, atrai para si a insatisfação divina, pois está distorcendo os motivos pelos quais foi estabelecida. Até o exercício da disciplina deve ser para o bem de quem a recebe, pois Deus disciplina a quem ama.

• “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” (1Pe 5:1-4 RA)

          Através de Ezequiel, o Senhor exortou as autoridades do povo a não serem exploradoras, injustas e nem opressoras, caso assim procedessem, teriam que arcar com as consequência de tais distorções (Ez 45).

          Infelizmente, muitos se perdem no exercício da autoridade e por isso o povo sofre, mas, ao sofrer, o povo geme e este sussurro chega ao trono da Autoridade Divina que providencia ajustes, correções, disciplinas e até destituições.

          O Senhor Jesus, através de sua vida e ensino, reforçou ainda mais a importância dos líderes entenderem que no Reino de Deus, governar é servir e não ser servido.

• “Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mt 20:25-28 RA)

          Paulo (Atos 20) e Pedro ( 1Pe 5), exortaram os presbíteros (anciãos) a governarem o povo de maneira serviçal, justa e piedosa, pois o líder é na verdade alguém que deve trabalhar para glorificar a Deus e melhorar a vida das pessoas que a Ele pertencem.

          Quando a liderança acontece dentro dos padrões divinos, o Senhor recompensa quem assim procede e tal pessoa é abençoada e galardoada por Ele. Por isso, não veja a posição de autoridade que você recebeu, não como uma maneira de ser servido, mas de servir, tanto dentro de casa, quanto na igreja, no trabalho, numa associação, etc. sempre segundo os princípios, propósitos e posturas de Deus, pois Ele é o Senhor, o dono de toda autoridade, assim como daqueles sobre quem nos instituiu.

        Não pense que este estudo é apenas para quem está em um cargo político, eclesiástico ou empresarial, visto que você também exerce autoridade sobre alguém, dentro ou fora de casa, de maneira formal ou informal, por isso, recolha o dedo que está apontando para alguém e direcione-o a si, pois é com você que Deus está falando.