- “Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores. Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me. Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha. Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão. Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer. Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas. Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados. Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome. Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida, por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste. Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva.” (Sl 102:1-11 RA)
Existem dores
que logo passam, outras se alastram e nos abatem de forma que nosso corpo, alma
e espírito sentem, afetando nosso apetite, sono, vigor, raciocínio e vontade de
viver, etc.
Como
homens de Deus não podemos deixar que estes sofrimentos nos destruam, antes devem servir como agentes motivadores e combustível para buscarmos socorro no Senhor, pois
começou uma grande obra em nossas vidas e haverá de completá-la até o dia de Cristo, mas para que isso aconteça devemos tomar decisões certas e perseverarmos fieis até o fim.
As
experiências do salmista não eram nada fáceis e quase levaram-no ao fracasso
total, mas ele correu para a presença do Senhor em busca de auxílio, socorro,
livramento e como sempre foi socorrido.
Caso esteja
tudo bem com você, agradeça a Deus por este tempo de paz, porém, se estiver
atribulado, enfraquecido e esmorecido, busque ao Senhor, confie Nele, pois certamente, o mais
Ele fará. Lembre-se! Quanto mais profunda for a dor, mais intenso deve ser o
clamor.
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