A parábola do filho
pródigo é uma das mais conhecidas entre os leitores da Bíblia. Ela nos fala de
um drama familiar, onde os filhos não se entendiam com o pai e manifestam suas
insatisfações de maneiras grosseiras e
inesperadas, pois o filho mais novo
resolve sair de casa deixando o pai e o irmão mais velho para traz. O filho
mais velho , manifesta sua revolta pela
maneira como o pai trata o mais novo, quando este resolve voltar para o seio
familiar, depois de haver desperdiçado
metade de tudo aquilo que havia sido conseguido a base de muitos esforços por
parte da família. Além desta insatisfação em relação ao irmão mais novo, o
primogênito reclama pelo fato de não ter desfrutado de uma vida
melhor, mesmo tendo se dedicado ao trabalho durante toda sua vida. Aos dois filhos
o pai manifesta posturas amorosas e esclarecedoras, proporcionando-lhes a chance de rever seus conceitos, tanto em relação aos bens, quanto em relação
as pessoas.
Nesta parábola temos muitos princípios a serem considerados, mas o desejo destacar
neste momento é a referência que o filho mais novo manifesta em relação ao que
havia presenciado na casa do pai. Ele diz: “ ... Quantos trabalhadores de meu pai têm pão
com fartura, e eu aqui morro de fome!” (Lucas 15:17 RA)
O filho mais novo declara que havia
presenciado em casa, um tratamento diferenciado do pai
em relação aos empregados, pois os
mesmos eram tratados com fartura, isto é,
tinham boa condição para viver e
trabalhar. Esta lembrança fez com que ele chegasse a conclusão de que
voltar para casa era um bom negócio, até mesmo para ser tratado
como um empregado.
Diante destes fatos fiquei pensando: O que meus filhos tem visto
em minha vida que possa leva-los a
desejar servir ao mesmo Deus que eu sirvo? Desta forma, percebi que meu desafio como pai, não é impedir
que meus filhos sigam seus caminhos, ainda que não concorde com eles, mas preciso ter um estilo de vida tão coerente
com o Evangelho de Jesus, que eles possam lembrar daquilo que viram em mim e assim cheguem a conclusão de que vale a pena servir ao mesmo Deus que eu sirvo.
Por isso peço a Deus que me dê a graça
de ter uma vida tão coerente, que meus
filhos possam dizer: “ meu pai é diferente e quero seguir o mesmo caminho que
ele segue”.
Que Deus nos ajude a ter uma vida exemplar, que sirva de referência para nossos filhos.
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