Mateus 24. Tema: Evangelização será o último e maior sinal.

•  “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24:14 RA)

           O fim dos tempos é um tema que ocupa muitas mentes em todo o mundo, tanto entre religiosos, quanto entre os não religiosos, existem inquietações sobre esta realidade, pois independente das crenças, a alma humana sabe que o mundo não vai bem e caminha para o fim.

           Essa temática está tão arraigada na mente humana que teístas (crentes na existência de um Deus que intervém) e ateus (negam a existência de Deus), mesmo olhando por perspectivas diferentes, reconhecem que estamos caminhando para o ocaso (final).

           Os discípulos de Jesus também tinham inquietações sobre o fim dos tempos, por isso perguntaram ao Mestre sobre os sinais que antecederiam este momento e o Senhor fez questão de explanar sobre o assunto com muita propriedade, pois além de ser o autor da história, desejava gerar uma sensação de segurança naqueles que Nele criam, afinal, sabendo como seria o fim, ficaria mais fácil para eles se prepararem.

• “No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.” (Mt 24:3 RA)

          Após falar sobre eventos climáticos, geológicos, religiosos e  sociais que antecederão o fim, Jesus deixou bem claro para os discípulos que a última geração de cristãos precisará ser perseverante na fé, pois sofrerá perseguições daqueles cujo amor por Deus e pelo próximo esfriou, mas também, cumprirá o "IDE",  pregando o Evangelho do Reino para todo o mundo como último e maior sinal que antecederá a "Parousia" .

          Ao comunicar que haverá pregação do Evangelho do Reino para todo o mundo antes do fim, nosso Senhor deixou claro que nenhuma barreira política, religiosa, econômica ou cultural, será capaz de barrar o anúncio das boas novas do Reino para o mundo decadente e tenebroso do último dia.

            Isso significa que a geração que verá o fim será a mesma que anunciará o novo começo através de Jesus Cristo. Não sabemos quando isso acontecerá, mas uma coisa é certa, os cristãos que verão o fim desta era, também desfrutarão do início do tempo vindouro (novos céus e novas terras) e estarão cheios de fé, terão suas almas plenas e repletas do Evangelho do Reino e o anunciarão com intrepidez, pois saberão que todo aquele que crer e perseverar até o fim será salvo  e viverá eternamente com o Senhor das eras.

• Parousia: O termo parousia (transliterado do grego παρουσία) possui um vasto contexto histórico, filosófico, religioso e político. Em sua essência, a palavra significa “presença”, e subsequentemente “vinda” ou “chegada”. Dentro da erudição bíblica e teológica, é predominantemente utilizado como um termo técnico para designar a Segunda Vinda de Cristo, encontrando sua importância teológica fundamental nas palavras registradas em Mateus 24:3, onde os discípulos questionam Jesus especificamente sobre os sinais de sua vinda e do fim dos tempos.( Enciclopédia Bíblica online).

Mateus 23. Tema: Façam o que eles dizem, mas não façam o que eles fazem.

• “Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens.” (Mt 23:1-7 RA)

          Ouvir bons oradores é algo prazeroso para nosso cérebro, afinal, uma fala com conteúdo, coerente, bem posta, em tom e velocidade adequadas e com a pronuncia correta das palavras geram uma harmonização entre nosso corpo, alma e espírito.

          Nos dias do Senhor Jesus, existiam bons oradores tanto entre os judeus, quanto entre os gentios, os quais eram capazes de atrair multidões, contudo, dentre eles encontravam-se homens maliciosos e convincentes que  falavam e não faziam, exigiam e não praticavam, tonando a vida dos outros uma tormenta, enquanto a deles era pura farsa.

           Diante destas realidades, o Senhor Jesus orientou Seus discípulos a fazerem o que aqueles mestres ensinavam, por que apresentavam princípios bíblicos, porém não seguirem as maneiras como viviam, pois, eram hipócritas, incoerentes, além de usarem a fé para se autopromoverem.

           Nós também precisamos ter a capacidade de ouvir os belos discursos, mas não nos deixarmos encantar pela vida dupla adotada por muitos, pois se assim procedermos seremos alvo do juízo divino assim como eles são. Busquemos ser coerentes, verdadeiros e tementes a Deus, pois nossa forma de viver sempre será o nosso maior discurso.

Mateus 22. Tema: A roupa denunciou a desonra.

• “Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes. E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados. Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.” (Mt 22:9-14 RA)

          Nosso Senhor, por vezes usou parábolas (histórias) para ensinar princípios espirituais. Na parábola dos Convidados Indignos, encontramos o relato  de um rei que realizou uma festa, mas seus convidados não compareceram. Diante desta situação, o soberano mandou que seus servos fossem às ruas e convidassem outras pessoas, afinal a festa estava preparada.

           Ao chegar ao ambiente festivo, o monarca percebeu que havia uma pessoa que não estava com as roupas adequadas para o momento. Essa postura irritou o anfitrião, pois revelava que o “convidado” não deu a devida honra ao momento, por isso o mesmo foi posto para fora.

          Você sabia que para cada lugar e momento existem roupas adequadas? E que através delas você revela sua honra ou desonra ao que está proposto? Lembre-se que algumas posturas falam mais alto do que nossas vozes, pois revelam nosso coração, valores,  intenções, desejos, compromissos e até nossos propósitos.

          Atente bem para o que está comunicando através de suas vestimentas, para que não seja posto para fora de alguns ambientes e projetos, pois quem não veste a camisa não participa do time.

Mateus 21. Tema: Deturpando os propósitos.

• “Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mt 21:12-13 RA)

          Sabemos que tudo que existe e foi criado por Deus, ou pelos homens tem propósitos, isto é, tem razões para existir e tem demandas (necessidades) a suprir, mas infelizmente até as boas criações podem ter seus propósitos distorcidos e/ou esquecidos.

          O Templo Judaico tinha como propósito ser o centro da fé no Deus santo e verdadeiro e tudo que ali acontecesse deveria seguir os princípios e propósitos divinos. Os objetos, os rituais, as vestimentas, enfim, tudo que ali existisse e acontecesse deveria glorificar a Deus, edificar o povo e principalmente testemunhar do Messias, pois tudo apontava para Jesus. No entanto, a pecaminosidade humana, transformou o que era santo em algo profano.

          Ao chegar no Templo, Jesus observou o que ali acontecia, fez um chicote e expulsou aqueles que distorceram, ou esqueceram os propósitos divinos, pois tinham transformado a casa de oração em um lugar de salteadores.

          Precisamos ter muito cuidado para não agirmos de maneira semelhante àqueles que perverteram distorceram os propósitos divinos, profanando o que deveria ser santo. Necessariamente devemos estar vigilantes, pois o risco que corremos é semelhante ao que as pessoas daquela época fizeram e foram reprovadas por Deus.

          Um aspecto interessante é que o que acontecia no pátio do Templo visava aparentemente favorecer a obra de Deus, pois muitos vinham de longe oferecer culto e os mercadores “facilitavam” o que desejavam fazer, pois trocavam moedas, vendiam animais que seriam sacrificados, enfim, davam um suporte aqueles que precisavam, mas isso não agradava a Deus, embora agradasse aos homens.

          Tenhamos muito cuidado!! Pois os desvios acontecem tão sorrateiramente que nem percebemos. Vamos saindo da linha sem notarmos e quando menos esperamos estamos longe dos propósitos divinos.

          O pior de tudo é que podemos nos desviar, ou desviar pessoas e propósitos, sem termos más intenções. As ações e reações podem ir mudando tão lentamente e sorrateiramente que não percebemos, até que alguém vem e nos alerta e derruba as mesas, expulsa  os cambistas e nos “força” a voltar à sobriedade, para realinharmos os propósitos.

          Deus em sua bondade nos concede a vida, família, trabalho, bens, dons, ministérios, dinheiro, conhecimento, inteligências e inúmeras outras bênçãos de maneira e com propósitos santos, mas se não tivermos cuidado o pecado e nossa natureza pecaminosa são instigados por satanás e sem percebermos saímos da vontade divina.

          Que o Espírito Santo nos ajude a perceber onde estamos nos desviando dos propósitos eternos, antes que venhamos ser repreendidos de maneira mais severa e percamos tudo, pois, posteriormente o Templo foi destruído por causa dos pecados ali cometidos, afinal, o salário do pecado é a morte.

• “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.” (Rm 4:4 RA)
• “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6:23 RA)
• “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1Co 5:6 RA)
• “Um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gl 5:9 RA)
• “Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia.” (Ec 10:1 RA)
•  “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão.” (Mt 16:5 RA)
•  “Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão?” (Mt 16:8 RA)
• “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão. E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.” (Mt 16:5-12 RA)

 

 

 

 

 

  

 

Mateus 20. Tema: Quando o propósito é maior que a dor.

•  “ Estando Jesus para subir a Jerusalém, chamou à parte os doze e, em caminho, lhes disse: 18  Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. 19  E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá.” (Mt 20:17-19 RA)

           Realizar a vontade de Deus por vezes gera dores, tanto em nossa alma, quanto em nosso corpo, visto que precisamos dizer não a nós mesmos e suportar as injustiças e perseguições, por causa do Rei e do Reino. Ter essa consciência é determinante para que não venhamos esmorecer e nem desfalecer diante dos confrontos e afrontas por sofreremos por causa da fé.

           O Senhor Jesus sabia muito bem o que lhe esperava em Jerusalém. Tinha plena consciência de que seria entregue a homens perversos travestidos de piedosos, seria julgado e condenado injustamente. Seria zombado, açoitado e crucificado. Mas nada disso o demoveu de fazer a vontade de Deus. Ao proceder assim, o Mestre nos ensina que o propósito precisa ser maior que a dor. Quando não é assim, a pessoa desiste, pois o senso de sobrevivência prevalece.

           Ao observarmos a vida de todos aqueles que tiveram uma vida piedosa e  vitoriosa, perceberemos que tinham em comum o senso de propósito extremamente elevado, por isso suportaram tudo que lhes foi imposto.

           Você tem consciência profunda do propósito de Deus para sua vida? Existem raízes suficientes em sua fé que lhe proporcionem suportar as perseguições? Se não, ore pedindo ao Senhor que lhe conceda essa graça, pois só assim suportará o que está por vir.

• “ Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.” (Mt 7:24-25 RA)
• “ Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” (Mt 5:10-12 RA)
• “E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.” (Hb 11:32-40 RA)
• “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.” (Tg 1:12 RA)
• “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2Tm 4:5-8 RA)

 

 

           

 

 

           

Mateus 19. Tema: Casar não é pra todos.

•  “Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita.” (Mt 19:12 RA)

           O eunucado é uma realidade antiga e presente em muitas culturas. Principalmente quando existiam haréns (local onde moravam muitas mulheres de um rei) os eunucos eram colocados para cuidar das esposas dos reis. Esses homens castrados e tinham como missão zelar pelas mulheres do soberano daquela nação para que fossem encontradas das melhores maneiras possíveis.

• “Ponha o rei comissários em todas as províncias do seu reino, que reúnam todas as moças virgens, de boa aparência e formosura, na cidadela de Susã, na casa das mulheres, sob as vistas de Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres, e dêem-se-lhes os seus unguentos.” (Et 2:3 RA)
• “Ouviu Ebede-Meleque, o etíope, eunuco que estava na casa do rei, que tinham metido a Jeremias na cisterna; ora, estando o rei assentado à Porta de Benjamim,” (Jr 38:7 RA)
• “ Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías.” (At 8:27-28 RA)

          Após explicar claramente os princípios do Reino a respeito do divórcio, Jesus ouviu uma resposta com ar de insatisfação por parte dos discípulos: “... Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.” (Mt 19:10 RA). Em seguida, o Mestre  lhes esclareceu que existem realidades no Reino dos céus que precisam ser entendidas, pois os propósitos de Deus não são iguais para todos, inclusive em relação ao casamento.

          Em Sua explicação sobre o não casar, Jesus deixou claro que existem 3 realidades a serem observadas no Reino de Deus:

• “Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita.” (Mt 19:12 RA)

          1-  Existem eunucos de nascença: Pessoas que não sentirão necessidade de casar-se e viverão tranquilamente sozinhas;

         2-  Existem pessoas que se fazem eunucas: Embora tenham vontade de casar, abrem mão desta condição por questões pessoais;

        3-   Existem aqueles que renunciam ao casamento pelo Reino: Isto é, alguns cristãos para estarem alinhados com os propósitos de Deus renunciam ao casamento ou a recasamento.

            Com estas explicações, Jesus esclareceu a questão do não casar, do  casar e do recasar, na perspectiva do Reino. Ouvir isso é tão difícil nos nossos dias, quanto foi nos dias de Jesus, mas, assim são as regras estabelecidas pelo Rei, afinal, casamento é acima de tudo uma instituição divina.

           Sabemos que  estas são as regras gerais apresentadas por Jesus sobre esse delicado tema, para maiores e melhores compressões devemos examinar os demais textos bíblicos que abordam o assunto, mas sempre com o temor de não estreitar e nem enlarguecer a porta do Reino, pois ela tem as medidas estabelecidas pelo Rei.

      Ouvir explicações assim sei que não é nada confortável, mas quem as deu sabia as razões para estabelecê-las. Como servos, cabe-nos obedecer, ainda que isso nos leve a sofrer.

 

 

 

 

 

 

 

Mateus 18. Tema: Perguntas são chaves que abrem tesouros.

• “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?” (Mt 18:1 RA)
• “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?” (Mt 18:21 RA)

          As vezes carregamos dúvidas e questionamentos desnecessariamente, principalmente quando temos a quem recorrer e obter os esclarecimentos necessários, que nos levarão a uma compreensão mais leve, ampla e profunda, tanto sobre a vida, quanto sobre a morte, tanto em relação a história, quanto em relação a eternidade.

          Aprendi que diante de pessoas mais sábias devemos fazer as perguntas adequadas e atentar para as respostas liberadas, pois certamente serão chaves que abrirão tesouros capazes de nos enriquecerem.

          Nos Evangelhos, encontramos muitas pessoas fazendo perguntas a Jesus e através das respostas obtidas, tiveram a oportunidade de alinhar, ou realinhar suas vidas aos propósitos divinos.

          Perguntar o que não entende não é vergonhoso, antes revela sabedoria, afinal o conhecimento está nas prateleiras da vida e os mais perspicazes dele tomam posse, pois na maioria das vezes é disponibilizado até gratuitamente.

          Tem dúvidas, quer aprender, está disposto a crescer? Então pergunte, pois é melhor ser tido por tolo por um momento, do que viver de maneira tola histórica e eternamente.

           Não leve para o túmulo suas dúvidas! Exponha-as na hora certa, de maneira certa, para as pessoas certas e com certeza obterá as respostas que lhe transformarão em alguém bem-sucedido.

           Aproveite as oportunidades! Apresente a Deus e aos sábios suas dúvidas e deles obtenha o conhecimento capaz de lhe transformar.

•  “ Grita na rua a Sabedoria, nas praças, levanta a voz; 21 do alto dos muros clama, à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras: 22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? 23 Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. 24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse; 25 antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão; 26 também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei, 27 em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. 28 Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. 29 Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR; 30 não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão. 31 Portanto, comerão do fruto do seu procedimento e dos seus próprios conselhos se fartarão. 32 Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição. 33 Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal.” (Pv 1:20-33 RA)

 

 

Mateus 17. Tema: Questões privadas, só com amigos chegados.

           Existem questões na vida que podemos tratar em público, porém, outras, só devem ser experienciadas em particular, pois expõem nossa intimidade e esta não deve estar disponível a todos.

           O Senhor Jesus sabia muito bem quando precisava se ausentar da multidão para estar com o Pai, mas também, tinha o discernimento necessário para saber quando deveria estar apenas com as pessoas de maior intimidade e confiança.

No livro dos Provérbios, o Espírito Santo nos ensina  que “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.” (Pv 18:24 RA). Estes ensinamentos nos orientam a ter cautela no estabelecimento de amizades, mas também nos levam a perceber a riqueza de termos amigos que possamos confiar. 

Amigos chegados podem ter acesso a momentos sublimes da nossa vida, mas também aqueles que são profundamente tristes. Isso não significa que irão entender o que estamos passando, mas pelo menos servirão de apoio moral, emocional e espiritual.

• “ Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.” (Mt 17:1-2 RA)
• “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; 37  e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38  Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. 39  Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” (Mt 26:36-39 RA)

          Se Jesus valorizou ter amigos de verdade, imagine eu e você? Se o Senhor discernia e desfrutava deste privilégio, por que o ignoraríamos? Busquemos reais amigos, mas também, sejamos fieis amigos, pois é maravilhoso ter com quem sorrir e chorar.

 

 

 

 

Mateus 16. Tema: Arreda satanás!!

•  “ Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. 22  E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. 23  Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.” (Mt 16:21-23 RA)

           “Tem pena de ti, Senhor”, foi assim que satanás se aproximou mais uma vez de Jesus,  só que desta vez a ideia era levá-lo à autocompaixão, à vitimização, à hipersensibilidade, afinal, sofrer pra que?

           A vitimização é uma estratégia antiga, mas ainda consegue alcançar o coração dos desatentos. Muitos são os cristãos que vivem lambendo suas feridas e morrendo interiormente com pena de si. Essa estratégia procura nos induzir a olhar para o espelho como se fôssemos os coitadinhos, injustiçados, esquecidos, abandonados, ignorados, enquanto outros vivem nos palcos e recebem os aplausos.

           Não podemos deixar que satanás alcance vantagem sobre nós usando argumentos tão malignos. Façamos como Jesus que ao perceber o jogo sujo e o argumento fraudulento, imediatamente repreendeu a satanás e continuou Sua caminhada em direção Jerusalém, pois ali glorificaria o Pai.

Um aspecto interessante desta tentação é que o inimigo de Jesus, tentou convencê-lo através de um amigo, o apóstolo Pedro. Mas nosso Senhor discerniu o que estava acontecendo e colocou o diabo “pra correr”.

           As vezes somos ingênuos quanto as astutas ciladas do diabo e de como são montadas contra nós. Ele é um lobo traiçoeiro, uma serpente camuflada, um demônio travestido, procurando plantar e regar em nós pensamentos e sentimentos que nos afastarão de Deus e do propósito existente para nossas vidas.

Pare de ficar ouvindo quem lhe trata como coitadinho, como vítima, como párea da sociedade, da família e até da igreja. Você faz parte do propósito de Deus para esta geração, então, foque em Jesus e siga sua jornada de fé. Se satanás aparecer repreenda-o e mande-o sair da sua frente, pois nada deve lhe impedir de viver e morrer para a glória de Deus.

                 

 

Mateus 15. Tema: Saia da janela e procure um espelho.

•  “Então, vieram de Jerusalém a Jesus alguns fariseus e escribas e perguntaram: 2  Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem. 3  Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” (Mt 15:1-3 RA)

            Nosso Senhor Jesus Cristo teve muitos embates com vários fariseus e saduceus. Estes homens eram religiosos, mestres da Lei, tinham aparência e discursos bem elaborados, mas por dentro eram podres como os sepulcros. Boa parte dos fariseus e saduceus tinham corações, olhos e línguas impuras, embora aparentassem piedade.

            Existem pessoas que estão tão focadas nas outras que esquecem de observar as suas. “Coam mosquitos nas vidas e famílias do próximo, mas engolem camelos na própria vida e família”. Em seus olhares e mentes sempre tem uma crítica, uma observação, uma análise, pois se acham  certas, mas ignoram a malignidade de seus olhares, palavras, ações e reações.

            Esses indivíduos não se misturam com os demais, porque os julga como impuros. Se veem como os “santos”, imaculados, corretos e por isso não querem conviver com as outras pessoas, para não se contaminarem, mas, mal sabem elas que estão com o coração impuro, cheio de malícia, julgamentos e soberba espiritual.

Essas pessoas confundem gostos pessoais, tradições, maneiras de ser, com pecados. Para elas, o que gostam é certo e aprovado por Deus e se o que os outros gostam não for igual é porque estão no pecado.Para si aplicam misericórdia e justificativas, mas para os outros juízo e condenação.

            Alguns fariseus dos dias de Jesus observavam o que as pessoas comiam, como comiam, quando comiam, mas ignoravam o que eles vomitavam através de suas palavras.

            Tenhamos cuidado para não sermos como muitos dos religiosos da época de Jesus, pois assim como Ele os confrontava seremos confrontados. Deus não nos chamou para ficar analisando os outros. A Palavra de Deus é clara quando diz “Examine-se o homem a si mesmo”.

            Evitemos ficar nas janelas vendo os que passam. Busquemos nos observar no espelho divino, a Palavra de Deus, pois com certeza descobriremos coisas piores em nós do que nos outros e assim  nos quebrantaremos e deixarem de dizer “Ai de fulano e de beltrano” e passaremos a dizer, “Aí de nós”, “ Aí de mim” pois sou pecador.

 

 

 

Mateus 14. Tema: Perseguido pela consciência.

•  “ Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus 2  e disse aos que o serviam: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas. 3  Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão; 4  pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la. 5  E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta. 6  Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes. 7  Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse. 8  Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista. 9  Entristeceu-se o rei, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, determinou que lha dessem; 10  e deu ordens e decapitou a João no cárcere. 11  Foi trazida a cabeça num prato e dada à jovem, que a levou a sua mãe.” (Mt 14:1-11 RA)

          “Ninguém consegue fugir da própria consciência”. As vezes até tentamos amenizar a dores causadas pelas lembranças daquilo que fizemos de errado, ou deixamos de fazer que era certo, ou pelo que apoiamos ou promovemos, para tanto, usamos drogas lícitas ou ilícitas, elaboramos narrativas, negamos os fatos, mentimos, ou buscamos pessoas que nos digam palavras que justifiquem o que fizemos, mas nada é suficiente.

          Herodes o Tetrarca era escravo de sua consciência, pois sabia muito bem o mal que tinha feito a um homem justo, João Batista. O rei vivia em adultério com a cunhada e o profeta denunciava o pecado praticado. Herodias, mulher leviana, pensava que se calasse a voz de João calaria a própria consciência, mas não conseguiu êxito, nem para si, nem para a mente de seu amante.

          Não tente fugir da consciência, antes agradeça a Deus por tê-la ativa, pois através dela o Espírito Santo pode lhe conduzir ao arrependimento e ao perdão. Ao invés de fugir, negar ou matar quem lhe denuncia, aproveite para se quebrantar e buscar em Deus perdão e mudar, caso contrário será atormentado histórica e eternamente, por seus pecados, pois só Jesus pode cancelá-los.

• “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado.” (Sl 32:3-5 RA)“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5:16 RA)
• “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1Jo 1:7 RA)
• “ Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (1Jo 1:9-10 RA)
• “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,   a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus,” (At 3:19-20 RA)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

           

           

 

 

 

 

 

 

 

 

Mateus 13. Tema: O ambiente de fé e a realização de milagres.

•  “ Tendo Jesus proferido estas parábolas, retirou-se dali. E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.” (Mt 13:53-58 RA)

           Lendo os Evangelhos, encontramos o relato que Jesus foi procurado por Jairo, maioral da sinagoga, para que curasse sua filha, no entanto, antes de ali chegar alguém disse a Jairo que sua filha havia morrido, mas Jesus o animou e foi até à casa daquele homem.

           Chegando aquela casa,  pediu que as pessoas que ali estavam chorando pela morte da menina se retirassem e apenas os pais, Pedro, Tiago e João permaneceram no lugar. Mas porque Jesus fez isso? Estaria Ele excluindo pessoas, ou sendo preconceituoso, ou sabia quão importante é o ambiente de fé para que determinadas realidades sejam mudadas e milagres aconteçam?

• “ Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito. Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme. E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava. Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados.” (Mc 5:38-42 RA)
• “ Falava ele ainda, quando veio uma pessoa da casa do chefe da sinagoga, dizendo: Tua filha já está morta, não incomodes mais o Mestre. Mas Jesus, ouvindo isto, lhe disse: Não temas, crê somente, e ela será salva. Tendo chegado à casa, a ninguém permitiu que entrasse com ele, senão Pedro, João, Tiago e bem assim o pai e a mãe da menina. E todos choravam e a pranteavam. Mas ele disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme. E riam-se dele, porque sabiam que ela estava morta. Entretanto, ele, tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te! Voltou-lhe o espírito, ela imediatamente se levantou, e ele mandou que lhe dessem de comer. Seus pais ficaram maravilhados, mas ele lhes advertiu que a ninguém contassem o que havia acontecido.” (Lc 8:49-56 RA)

          Mateus nos diz que certa feita Jesus chegou a Nazaré e ao falar na Sinagoga as pessoas ficaram admiradas com o que disse, mas não O honraram como deveriam e Dele duvidaram, por isso não pode fazer ali muitos milagres, pois o ambiente não era favorável devido a incredulidade daqueles que ali estavam.

          Perceba como o ambiente é importante para a manifestação do Reino. Na casa de Jairo, os incrédulos precisaram ser removidos, em Nazaré poucos milagres aconteceram, devido a incredulidade que “pairava no ar”. Esses exemplos devem nos alertar para a diferença de estarmos rodeados por pessoas de fé, gerando uma atmosfera favorável ao mover de Deus.

            Termos ao nosso lado pessoas que creem em Deus e na manifestação do Seu poder, contribuirá efetivamente para que milagres aconteçam, pois, como disse Jesus:  “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus.  Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mt 18:18-20 RA)

            Agradeça a Deus pela Igreja que congrega, pois ali existe um ambiente de fé que favorece o agir de Deus. Procure tornar sua casa um ambiente de confiança em Deus, para que seus familiares possam experimentar milagres. Valorize ter amigos que sejam pessoas crentes, pois isso fará toda diferença, principalmente quando surgirem motivos de petição e de gratidão, pois dentre eles estará o Senhor.

Mateus 12. Tema: Não caia na armadilha dos insatisfeitos.

•  “Por aquele tempo, em dia de sábado, passou Jesus pelas searas. Ora, estando os seus discípulos com fome, entraram a colher espigas e a comer. 2  Os fariseus, porém, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de sábado.” (Mt 12:1-2 RA)
• “Então, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra. Retirando-se, porém, os fariseus, conspiravam contra ele, sobre como lhe tirariam a vida.” (Mt 12:13-14 RA)
• “Então, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver. E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, o Filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios.” (Mt 12:22-24 RA)
• “Então, alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal. Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas.” (Mt 12:38-39 RA)

          Infelizmente muitas vezes nos aborrecemos, gastamos tempo, energia e atenção com quem não deveríamos. Algumas pessoas são indignas de oportunidades e investimentos, pois são como baldes sujos, que contaminam as puras águas que recebem.

          Nosso Senhor, vez por outra, se deparava com esse tipo de gente. Pessoas que não reconheciam quem Ele era e nem valorizavam a essência do que fazia. Os Evangelhos nos trazem relatos de pessoas que ao verem sinais os ignoravam, ao não tê-los solicitavam, isto é, nunca estavam satisfeitas e por serem serpentes, sempre inoculavam veneno através de seus pensamentos, falas e atos.

          Não tente agradar quem tem uma natureza de insatisfação. Essas pessoas sempre têm uma crítica, uma reclamação, uma solicitação, por isso, evite-as e se possível ignore seus olhares e falas, presenças e ausências, pois por mais que você faça elas sempre estarão com cara feia, com falas amarguradas e gestos de reprovação e/ou indiferença.

          Dedique-se a quem lhe valoriza e honra seus investimentos. Aprenda a difícil tarefa de “bater o pó das sandálias” e deixar para trás quem não quer seguir em frente com você. Pensar assim pode parecer duro, mas não se deve “lançar pérolas aos porcos”, nem colocar água em cisterna rachada.

          Não caia na armadilha de tentar agradar quem é desagradável, de satisfazer quem sempre está insatisfeito, de ensinar quem não tem disposição para aprender, pois será perda de tempo, gasto de energia e desperdício de oportunidade.

          O Senhor Jesus não perdia tempo com quem não valorizava seu tempo, nem se preocupava em fazer sinais para quem mesmo vendo não queria perceber. Não se preocupe com quem tem coração duro, pois  quem é assim rejeitará e desperdiçará as melhores sementes.