31 de out. de 2021

Oseias 8. Tema: Replantando a tempestade

 “Porque semeiam ventos e segarão tormentas; não haverá seara; a erva não dará farinha; e, se a der, comê-la-ão os estrangeiros.” (Os 8:7 RA)

              Existem algumas frases que fazem parte do nosso cotidiano e nem sabemos que tem fundamentos bíblicos. Uma delas é: “Quem planta vento, colhe tempestade”.

             Este provérbio popular fala de um dos princípios bíblicos que mais geram medo em meu coração, pois alerta para o fato que, tudo que faço voltará pra mim e normalmente potencialmente amplificado.

             Esta lei divina deveria gerar maior reflexão e temor antes de agirmos e reagirmos, pois a Palavra de Deus nos diz: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6:7 RA). Isso significa dizer que tudo que as pessoas fazem comigo pode ser colheita do que fiz com outras pessoas no passado.

             Já parou pra pensar que não existe acasos? Já considerou que está e estará colhendo os frutos das sementes que tem semeado? Já levou em consideração que boa parte do seu futuro está sendo desenhada por você, através de palavra e ações?

Não somos coitadinhos e nem vítimas dos outros, mas, protagonistas da nossa própria desgraça, caso usemos inadequadamente o livre-arbítrio.

As vezes abrimos a boca e estufamos o peito para dizer “eu faço o que quiser!”, mas nem sempre estamos com os ouvidos abertos e atentos para ouvir: “Então não reclame das consequências das suas próprias escolhas”.

Um aspecto desestabilizante quanto a “lei da semeadura” é que, entre o plantio e a colheita  há um tempo, e corremos o risco de não lembrar do que falamos ou fizemos, mas, esta isquemia não nos isentará de colher o que plantamos.

             Outro temor que a lei da semeadura gera em meu coração é que posso estar REPLANTANDO sementes que me fizeram colher dores, angústias, sofrimentos. Isto é, se não tiver cuidado, meus comportamentos que geraram sofrimentos no presente, podem me fazer novamente no futuro, pois estou refazendo o que fiz de errado e minhas atitudes pecaminosas, negativas e adoecedoras reverberarão em minha vida.

            Pare de reclamar do presente, pois grande parte dele é colheita do que você fez no passado. Busque mudar hoje sua forma de agir e reagir, para que seu futuro seja diferente, caso contrário, o mal se perpetuará na sua vida, e por fim, corre o risco de ir para o inferno, posto que “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).

 


 

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