“Porque semeiam ventos e segarão tormentas; não haverá seara; a erva não dará farinha; e, se a der, comê-la-ão os estrangeiros.” (Os 8:7 RA)
Este provérbio
popular fala de um dos princípios bíblicos que mais geram medo em meu coração,
pois alerta para o fato que, tudo que faço voltará pra mim e normalmente
potencialmente amplificado.
Esta lei divina
deveria gerar maior reflexão e temor antes de agirmos e reagirmos, pois a Palavra
de Deus nos diz: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o
homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6:7 RA). Isso significa dizer que tudo
que as pessoas fazem comigo pode ser colheita do que fiz com outras pessoas no
passado.
Já parou pra pensar que não existe acasos?
Já considerou que está e estará colhendo os frutos das sementes que tem semeado?
Já levou em consideração que boa parte do seu futuro está sendo desenhada por
você, através de palavra e ações?
Não somos coitadinhos e
nem vítimas dos outros, mas, protagonistas da nossa própria desgraça, caso usemos
inadequadamente o livre-arbítrio.
As vezes abrimos a boca
e estufamos o peito para dizer “eu faço o que quiser!”, mas nem sempre estamos
com os ouvidos abertos e atentos para ouvir: “Então não reclame das consequências
das suas próprias escolhas”.
Um aspecto desestabilizante
quanto a “lei da semeadura” é que, entre o plantio e a colheita há um tempo, e
corremos o risco de não lembrar do que falamos ou fizemos, mas, esta isquemia não
nos isentará de colher o que plantamos.
Outro temor que
a lei da semeadura gera em meu coração é que posso estar REPLANTANDO sementes
que me fizeram colher dores, angústias, sofrimentos. Isto é, se não tiver cuidado, meus comportamentos que geraram sofrimentos no presente, podem me fazer novamente no futuro, pois estou refazendo o que
fiz de errado e minhas atitudes pecaminosas, negativas e adoecedoras
reverberarão em minha vida.
Pare de reclamar
do presente, pois grande parte dele é colheita do que você fez no passado. Busque
mudar hoje sua forma de agir e reagir, para que seu futuro seja diferente, caso
contrário, o mal se perpetuará na sua vida, e por fim, corre o risco de ir para
o inferno, posto que “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).