“ Ouvindo os adversários de
Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao SENHOR,
Deus de Israel, 2 chegaram-se a Zorobabel e
aos cabeças de famílias e lhes disseram: Deixai-nos edificar convosco, porque,
como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os
dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir para aqui. 3 Porém Zorobabel, Jesua e os outros cabeças de
famílias lhes responderam: Nada tendes conosco na edificação da casa a nosso
Deus; nós mesmos, sozinhos, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos
ordenou Ciro, rei da Pérsia. 4 Então, as gentes da terra desanimaram o povo
de Judá, inquietando-o no edificar; 5 alugaram contra eles conselheiros para
frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até ao reinado de
Dario, rei da Pérsia.” (Ed 4:1-5 RA)
As vezes
estamos tão envolvidos em alguns projetos que não percebemos quem está perto de
nós, e por isso caímos em armadilhas mortíferas. Nos dias de Esdras não foi
diferente.
Adversários
do povo de Deus se apresentaram como voluntários para ajudar na reconstrução do
Templo em Jerusalém. Aparentemente uma resposta irrecusável em um momento de
tantos investimentos e esforços.
No entanto, Zorobabel, cheio de discernimento
espiritual, disse NÃO, aqueles que aparentemente se mostravam tão dispostos e
solícitos. Esta pequena negativa, trouxe à tona a grande perversidade camuflada
de bondade e benignidade. Os “amigos solidários” eram na verdade terríveis inimigos, e ao ouvirem o NÃO, revelaram quem de fato eram.
Precisamos entender o poder do não. Ele pode forçar
pessoas a revelarem quem realmente são e o que de fato querem. Assim sendo,
observe-se quanto a maneira que reage quando alguém lhe diz NÃO, e também, observe as reações das pessoas quando você lhes diz, NÃO. Assim, você se conhecerá e
conhecerá aqueles que lhe rodeiam.