2 de nov. de 2025

Marcos 15. Tema: Não espere justiça de quem depende de aplausos.

  •  “ Ora, por ocasião da festa, era costume soltar ao povo um dos presos, qualquer que eles pedissem. 7  Havia um, chamado Barrabás, preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio. 8  Vindo a multidão, começou a pedir que lhes fizesse como de costume. 9  E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus? 10  Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado. 11  Mas estes incitaram a multidão no sentido de que lhes soltasse, de preferência, Barrabás. 12  Mas Pilatos lhes perguntou: Que farei, então, deste a quem chamais o rei dos judeus? 13  Eles, porém, clamavam: Crucifica-o! 14  Mas Pilatos lhes disse: Que mal fez ele? E eles gritavam cada vez mais: Crucifica-o! 15 Então, Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás; e, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Mc 15:6-15 RA)

           Julgamentos justos são direitos de todos os cidadãos, afinal a justiça foi criada para analisar e determinar quem é inocente e quem é culpado nas demandas (disputas) da vida.

           Uma justiça imparcial é dever do Estado e direito dos cidadãos, contudo, a história mostra que infelizmente muitas vezes o projetado não é executado e pessoas justas são condenadas e ímpios são absolvidos. Os fatores que geram estas distorções são múltiplos, dentre eles está a busca pela aprovação popular, por parte daqueles que se julgam dependentes dela.

           Pilatos, ao ouvir as acusações contra Jesus, percebeu que havia um complô para que fosse julgado e condenado à morte, mas, como a multidão incitada pelos religiosos corruptos exigia que Jesus fosse condenado, o governador romano optou por “lavar as mãos” e condenar o Justo, para que sua popularidade não fosse comprometida.

           Pessoas que se julgam dependentes da opinião pública, fazem de tudo para se manterem no poder, ainda que para isso tenham que ser injustas. Assim foi com Pilatos e continua sendo nos nossos dias. Não espere fidelidade, honestidade, verdade, lealdade, correção e justiça de quem tem uma alma carente de likes, votos, aplausos, tapinhas nas costas, etc.

           Esteja preparado para ser injustiçado por quem não tem o temor e a justiça do Senhor como fundamentos para sua vida. Esses “juízes” não são imparciais, eles tem um lado e é o deles. Para ser manterem bem na foto da família, dos colegas, dos patrões, dos amigos e dos que podem favorecê-los, são capazes de não apenas “lavar as mãos”, mas também “fechar os olhos”, “tapar os ouvidos” e “cerrar os lábios”, “ignorar provas” e condenar quem deveria ser solto, ou soltar que deveria ser condenado.

           Espere uma justiça plena vinda do Senhor, pois não aceita suborno e nem depende dos aplausos dos seres humanos. Ele julga os fatos com equidade e dar os devidos vereditos com suas respectivas penas. Por isso, confie Nele, pois Dele virá a verdadeira e real sentença para todas as suas causas.

  • “Deus é o meu escudo; ele salva os retos de coração. 11  Deus é justo juiz, Deus que sente indignação todos os dias.” (Sl 7:10-11 RA)
  • “Mas, ó SENHOR dos Exércitos, justo Juiz, que provas o mais íntimo do coração, veja eu a tua vingança sobre eles; pois a ti revelei a minha causa.” (Jr 11:20 RA)
  • “Dizei entre as nações: Reina o SENHOR. Ele firmou o mundo para que não se abale e julga os povos com eqüidade. 11  Alegrem-se os céus, e a terra exulte; ruja o mar e a sua plenitude. 12  Folgue o campo e tudo o que nele há; regozijem-se todas as árvores do bosque, 13  na presença do SENHOR, porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade.” (Sl 96:10-13 RA)
  • “ Deleitar-se-á no temor do SENHOR; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; 4  mas julgará com justiça os pobres e decidirá com eqüidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso.” (Is 11:3-4 RA)

 

 

 

 

 

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