“1 ¶ Ó SENHOR, Deus das vinganças,
ó Deus das vinganças, resplandece. 2 Exalta-te, ó juiz da terra; dá o pago aos
soberbos. 3 Até quando, SENHOR, os
perversos, até quando exultarão os perversos? 4 Proferem impiedades e falam coisas duras;
vangloriam-se os que praticam a iniquidade. 5 Esmagam o teu povo, SENHOR, e oprimem a tua
herança. 6 Matam a viúva e o
estrangeiro e aos órfãos assassinam.” (Sl 94:1-6 RA)
É comum
que oremos ao Senhor pedindo misericórdia, compaixão e piedade para todos os
seres humanos, e como cristãos não podemos deixar de fazer isto, mas chega a
hora que precisamos acrescentar algo, ou até mudar nossa temática, posto que,
algumas pessoas resistem a graça, ignoram a compaixão, desprezam e misericórdia
e ainda zombam através de atos e palavras, Daquele que tanto as ama e daqueles
que por elas intercedem.
Quando
a situação chega ao ponto que Deus é
ignorado, e até zombado, é sinal que
precisamos orar pedindo ao Juiz de toda a terra que julgue a todos que o
desprezam. Para que se discirna quem é que governa e controla a história.
Ao lermos o Salmo 94, percebemos que a oração do salmista havia mudado de teor. Ele pede por juízo, justiça, vingança. Estaria ele em pecado, ou chegara a hora de mudanças no mundo natural e sobrenatural?
Infelizmente
o juízo teve que chegar à geração de Noé, à Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas,
à Nínive nos dias de Naum, à Babilônia e a muitos outros povos e pessoas
durante a história, não por falta de oportunidades, mas por desprezá-las.
Creio
que estamos chegando ao ponto, se é que não passamos , de pedir a Deus que julgue os juízes,
governantes, líderes religiosos, artistas, políticos, empresários, jornalistas,
filósofos, psicólogos, enfim, a todos que teimam em ignorá-Lo e zombar de Sua santidade através de crescentes
absurdos, zombarias e blasfêmias.
Não
pensemos que nossa geração não enfrentará o juízo que outras já enfrentaram. A conta
vai chegar, se é que não está chegando, basta olharmos os sinais, pois eles
falam por si.
Aproveitemos
o tempo da misericórdia, compaixão e graça, pois ele tem começo, meio e fim. Em
seguida vem o juízo, quando o Juiz de tudo e de todos, julgará nossa geração, e aqueles que fazem questão de pensar que são
o que não são e podem o que não podem, colherão
o que plantaram, pois de Deus não se zomba.
Sabemos que a justiça humana é imperfeita, por isso não nos
cabe julgar ninguém, porém a justiça divina é imaculada, incorruptível, plena,
nem tarda e nem falha. Que saibamos quando nossa oração deve mudar e quando
Deus mudou em relação as nossas orações.
A Bíblia nos diz que chegarão dias semelhantes aos já vividos pela humanidade,
quando a oração de Abraão pelos moradores de Sodoma já não será ouvida.
Arrependa-mo-nos enquanto é tempo, pois “Aquele que vem virá e não tardará”. Nunca faça justiça com as próprias mãos, porém busque a Deus em oração.
- “ ¶ Não retarda o Senhor a sua
promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para
convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento. 10 Virá, entretanto, como ladrão,
o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os
elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão
atingidas.” (2Pe 3:9-10 RA)
- “ ¶ E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus 2 (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação);” (2Co 6:1-2 RA)
- “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; 19 não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. 20 Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. 21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Rm 12:18-21 RA)
- “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6:7 RA)