Há alguns dias,
uma pessoa comentou comigo sobre um grande contraste que
há entre a geração dos nossos pais e a nossa, no que se refere as quebras
e defeitos de objetos. Nesta conversa a pessoa fez a
seguinte observação: “ Na geração dos nossos pais quando algo dava defeito, logo se procurava uma maneira de consertar, reparar,
corrigir o defeito, para que o objeto continua-se a ser usado, pois além de ser
importante por aquilo que fazia, trazia consigo lembranças de como foi
conseguido, ou através de quem havia
sido adquirido”. Em alguns casos, o apego a determinados objetos era tão grande,
que mesmo apresentando defeitos, ou
estando quebrados, eram conservados e até guardados em lugares especiais como cristaleiras,
museus, cofres, etc.
A bem da
verdade, não podemos ignorar que nem
todas as coisas tem o mesmo valor monetário
e estimativo, por isso, não podem
receber o mesmo tipo de atenção e investimento. Mas, é interessante refletirmos
sobre o tema, para que não descartemos tudo, nem tão pouco, preservemos qualquer
coisa. Precisamos atribuir e reconhecer
o valor de cada coisa e o que elas representam, antes de tomarmos a
decisão de descartar ou consertar.
Para o próximo
momento quero deixar algumas perguntas:
·
Não estaríamos fazendo com as pessoas e
Instituições, o mesmo que temos feito
com as coisas?
·
Como as pessoas se sentem ao serem descartadas?
·
A cultura do descarte alimenta o medo, e por isso estimula o viver com máscaras e mentiras?
·
Como nos sentiremos quando formos descartados?
·
Quais os reais valores das pessoas e
Instituições para nós?
·
Aonde vamos chegar com esta postura do quebrou-descartou?
Até o próximo encontro!!
Pr. Almy Alves Junior
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