9 de mar. de 2013

Violência Simbólica Contra a Mulher



Até poucos dias  não sabia o que significava a expressão “violência simbólica contra mulher”, na verdade,  nunca tinha ouvido esta expressão, até que fui convidado pela coordenação pedagógica do Colégio Quinze, onde sou professor de religião, para apresentar palestras sobre o tema aos alunos(meninos), tendo por base os  princípios e a perspectiva cristã para a vida e para o trato com as mulheres, fundamentando a  temática  proposta na Palavra de Deus. Confesso que foi desafiador preparar o material  e  apresentar as palestras, porém como gosto de desafios,  pedi a graça de Deus e fui enfrente. Ontem, Dia Internacional da Mulher, pude ministrar as palestras  e  graça Deus, deu tudo certo.

Mas o que seria  a violência simbólica contra a mulher?

Em poucas palavras podemos dizer que a “Violência simbólica contra a mulher” acontece  através de atitudes  pejorativas  da mesma,  levando-a  a  ser  vista  e tratada como uma  coisa (objeto, fruta, animal, etc.) , sem que haja o reconhecimento  que a mesma  foi criada por Deus  e  é  uma  pessoa , logo deve  ser tratada da maneira mais digna possível. Um fato interessante é  que  algumas  das pessoas que sofrem este tipo de violência não reclamam  e  em muitos casos chegam a contribui para que a mesma se mantenha e desenvolva.
Em nossos dias é comum vermos  e ouvirmos as  mulheres sendo  chamadas de eguinha, cachorra, pêra, melancia, filé, com um sentido de consumo e não como elogio,   e estes  conceitos são reforçados  por  músicas cantadas e dançadas muitas vezes pelas próprias mulheres.
Com o propósito de apresentar a contracultura do Reino de Deus,  onde gente é gente e coisa é coisa,  apresentei  aos  alunos o desafio de agirmos como cristãos diante deste desmerecimento, desrespeito e descaso com as mulheres, pois as mesmas são pessoas criadas e  amadas por Deus e  devem ser tratadas com respeito, cuidado e reconhecimento por seus grandes valores e suas indispensáveis contribuições para a manutenção da vida, da família, da sociedade e da fé.  
Espero em Deus que tenhamos conseguido plantar as sementes conceituais do Evangelho no coração dos rapazes,  e que os mesmos passem  a  ver  e a tratar as mulheres como  Jesus as trataria, pois Ele resgatou a dignidade da mulher mesmo vivendo em uma sociedade machista e opressora da figura feminina.

                         Digamos NÃO  a  violência simbólica contra mulher, ainda que  a mesma aconteça de forma velada  e disfarçada  de brincadeira  e  folia. Sigamos o exemplo de Jesus, pois Ele  nos  ensina  a  teoria  e  a prática  de como as mulheres devem ser  bem tratadas,  respeitadas  e  dignificadas em nossa geração.






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