- “Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo para o serviço da casa do nosso Deus, e para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados e das Festas da Lua Nova, e para as festas fixas, e para as coisas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, e para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus. Nós, os sacerdotes, os levitas e o povo deitamos sortes acerca da oferta da lenha que se havia de trazer à casa do nosso Deus, segundo as nossas famílias, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do SENHOR, nosso Deus, como está escrito na Lei. E que também traríamos as primícias da nossa terra e todas as primícias de todas as árvores frutíferas, de ano em ano, à Casa do SENHOR; os primogênitos dos nossos filhos e os do nosso gado, como está escrito na Lei; e que os primogênitos das nossas manadas e das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram nela. As primícias da nossa massa, as nossas ofertas, o fruto de toda árvore, o vinho e o azeite traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; os dízimos da nossa terra, aos levitas, pois a eles cumpre receber os dízimos em todas as cidades onde há lavoura. O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite; porquanto se acham ali os vasos do santuário, como também os sacerdotes que ministram, e os porteiros, e os cantores; e, assim, não desampararíamos a casa do nosso Deus.” (Ne 10:32-39 RA)
Quem se comprometeria a fielmente
contribuir com a obra de Deus, senão aqueles que são fieis a Deus, que acreditam na obra Dele e tem sido abençoados?
Afinal, cada um só investe naquilo que acredita. Se não há obra, não há fé. Se
não há contribuição não há verdadeira devoção.
Como sabemos, a manutenção da obra de
Deus é um privilégio e uma responsabilidade daqueles que Dele são e de Sua obra
fazem parte, pois com certeza sabem de que maneira foram, ou tem sido acolhidos
espiritualmente, psicologicamente e fisicamente pelo Senhor e nos espaços,
eventos e atendimentos realizados.
Contudo, sempre existirão os ingratos,
os que tem amnésia seletiva, os egocêntricos e desonestos. Ingratos são aqueles
que quando precisavam foram beneficiados, ou se beneficiaram de toda a estrutura
e hoje por estarem bem não sabem retribuir. Os que tem amnésia seletiva são os
que esquecem de como, quando e por quanto tempo foram agraciados pelas finanças
e recursos da igreja. Os egocêntricos são os que só pensam em si e em seus
projetos, ignorando que hoje tem pessoas que precisam como outrora eles
precisaram de tudo que o Reino proporciona, mas “precisam” de todo o dinheiro
que ganham para si e para seus projetos. Já os desonestos são os que tem
consciência que estão roubando a glória, a honra, os recursos, que não lhes
pertencem, pois usam o que é de Deus.
A relação com o dinheiro sempre foi
tensa na vida do povo de Deus. Em alguns casos devido à má administração dos recursos
do Reino, onde líderes esbanjam e aplicam mal os dízimos e ofertas, gerando
revolta e desmotivação, outras vezes devido a avareza (idolatria ao dinheiro)
por parte das pessoas.
Contudo, não podemos deixar que a
infidelidade dos outros nos leve a sermos infiéis. Se os líderes administram mal,
tenha certeza que pagarão por isso, pois estão usando indevidamente o que não
lhes pertence e o dono dos recursos a todos pedirá contas. Se as pessoas são
avarentas e infiéis, também arcarão com as consequências, pois o adversário (satanás),
também chamado de ladrão, diabo (acusador) terá legalidade para agir em suas
vidas e o que está ruim irá piorar.
Nos dias de Esdras e Neemias, o povo
convertido e aliançado com o Senhor, também se comprometeu com a manutenção da
obra de Deus através de seus dízimos e ofertas, assim a obra prosperou.
Se em nossos dias os líderes se
comprometerem a ter mais temor no uso dos recursos da casa de Deus, com certeza
haverá mais credibilidade e investimento, pois ninguém quer investir em saco
furado. Mas, o povo também precisa se comprometer em honrar ao Senhor com as
primícias de sua renda e ser fiel nos dízimos e ofertas.
Se você é líder, comprometa-se hoje
a administrar os recursos do Reino com temor e tremor. Se você é liderado,
firme o propósito de ser generoso e fiel. Essa combinação de temor e reverência
na administração e da fidelidade e generosidade, gerará um impulsionamento da
obra de Deus e muito será feito gerando glorificação do nome de Deus e
edificação de pessoas.
- “Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta.” (Êx 25:1-2 RA)
- “Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ml 3:7-12 RA)
- “Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus. Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós. Graças a Deus pelo seu dom inefável!” (2Co 9:10-15 RA)