- “Alguns dos cabeças de famílias, vindo à Casa do SENHOR, a qual está em Jerusalém, deram voluntárias ofertas para a Casa de Deus, para a restaurarem no seu lugar. Segundo os seus recursos, deram para o tesouro da obra, em ouro, sessenta e um mil daricos, e, em prata, cinco mil arráteis, e cem vestes sacerdotais.” (Ed 2:68-69 RA)
Um dos
temas mais controversos no meio religioso é o das finanças. Alguns são a favor,
outros são contra, existem aqueles que exploram, outros que são explorados, a
quem separe fé e finanças, outros as vinculam, assim, guerras são travadas
tanto no interior das pessoas e organizações, quanto no exterior delas.
Diante
de tantos embates e desgastes, somos privilegiados por termos a Palavra de Deus
como lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos, ela nos orienta também nesta temática, a fim de que possamos
agir segundo os padrões estabelecidos pelo Dono do ouro e da prata.
Se
seguirmos as orientações do Dono das riquezas, do dinheiro, dos bens, dos
móveis e imóveis, com certeza procederemos santa, justa e piedosamente, também nesta
área, pois reconheceremos que tudo é Dele e de tudo prestaremos constas a Ele.
Esdras
nos apresenta dois princípios que devem balizar nossa gestão financeira e
nossas contribuições: A generosidade e a proporcionalidade.
A
generosidade nos ensina que dízimos, ofertas, presentes, doações,
contribuições, etc. são como safras de árvores frutíferas. Estas árvores alimentam
e alegram a muitos, afinal, quem não se delicia com uma manga espada tirada do pé
bem madurinha, ou uma jaca dura bem docinha??!! Generosos não pensam só em si,
antes, compartilham do que são e tem.
A
proporcionalidade nos fala de contribuir, doar, abençoar, compartilhar,
repartir, segundo reconhecemos que Deus nos concedeu. Assim foi ensinado desde
o princípio, Caim deu frutas, Abel deu um animal, um era agricultor o outro era
pastor. As ofertas levadas ao tabernáculo e ao templo deveriam ser de acordo
com as condições do ofertante. Uns levariam a farinha, outros uma pombinha,
outros um carneiro, outros um boi, etc. Cada um segundo o que tinha recebido. Por
isso, no Reino de Deus não há uma taxa de contribuição, pois ela seria pequena
para alguns e grande para outros, entendeu?]
Dízimos são manifestações de proporcionalidade, visto que são um percentual de acordo com o que a pessoa recebeu, 10 % do recebido. Ofertas são manifestações de generosidade, pois são quantidade aleatórias retiradas dos 90 % que ficaram sob nossa administração. Lembre-se do que está escrito: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2Co 9:7 RA)
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