- “Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. 2 E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. 3 Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. 4 Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; 5 porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. 6 Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. 7 Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. 8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. 9 Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. 10 E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo.” (Lc 7:1-10 RA)
A história do centurião romano que
tinha um servo doente que foi curado por Jesus, nos faz ver como é importante o
papel das conexões. Pense comigo: Temos um homem doente, sem prestígio social,
mas que desfrutava de apreço do seu senhor, um centurião romano, homem importante
e influente. Do outro lado temos Jesus, médico dos médicos, capaz de curar
todos de quaisquer enfermidades, mas que tinha como prioridade ministerial os
judeus.
Dentro deste contexto, encontramos o
centurião indo pedir ajuda de uns amigos judeus para que seu escravo fosse
curado por Jesus, já que eles tinham acesso ao Mestre. Do outro lado,
encontramos judeus que tinham acesso ao Mestre, mas também eram admiradores do
centurião, por suas posturas em favor dos filhos de Abraão. Por isso, pediram
insistentemente a Jesus que fizesse algo e no fim da história Jesus e o
centurião se conhecem, o escravo é curado e um testemunho é deixado para
inúmeras gerações.
Observe
que as conexões com pessoas certas são fundamentais e podem gerar milagres,
curas, provisões, testemunhos, evangelização e glorificação do nome de Deus, pois
até quem nunca se viu, ou não se conheceria naturalmente devido a inúmeros
fatores sociais, familiares, educacionais, financeiros, tornam-se parceiros e
realizadores de belas histórias.
Os
conectores desta história (centurião e anciãos judeus), por serem ousados e
usados, fizeram com que muito mais do que uma cura acontecesse, pessoas foram ligadas, ministradas, usadas, impactadas
e transformadas. Por isso:
- Perceba
a abrangência do ministério das conexões: Pois, embora pessoalmente não tenha a solução, poderá
ter acesso a quem tem;
- Valorize
boas conexões. Às
vezes você não tem acesso ao rei, mas conhece alguém que pode ter. Essa pessoas
pode ser a chave que abrirá portas, ou a ponte que ligará diferentes realidades;
- Seja
uma conexão: Use
sua influência para ajudar os outros, pois se observar atentamente alguém foi
conexão para você;
- Aceite e
busque conexões: Determinadas
pessoas são providências de Deus para nossas vidas, contudo, trate-as com temor
e moderação, nunca explorando e nem reclamando de quem lhe ajudou, está lhe
ajudando, ou poderá lhe ajudar.
- Seja
humilde: Ao promover
uma conexão e/ou reconhecê-la, glorifique sempre ao Senhor, pois Ele esteve por
trás de tudo que acontece;
Peça a Deus a compreensão deste tema
e fortaleça-se lendo as histórias bíblicas de conexões de sucesso, como Abraão
e Ló, Débora e Baraque, Barnabé e Paulo, Barnabé e João Marcos, Paulo e Timóteo e Tito.
Jesus e todos os seus discípulos.
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