- “ O
filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha
honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? — diz
o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome.
Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? 7 Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda
perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é
desprezível. 8 Quando trazeis
animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o
enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele
agrado em ti e te será favorável? — diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ml
1:6-8 RA)
Dízimos
e ofertas são temas tão delicados que estão em pauta desde o Gênesis, começando
pelas histórias de Caim e Abel, seguindo até o apocalipse, quando tudo e todos serão
entregues ao Senhor.
Ao
contrário do que muitos pensam, dízimos e ofertas não referem-se a dinheiro,
cereais, animais, etc., mas, testemunham nossa fé e revelam nossa alma, seus
valores, princípios e prioridades.
O
profeta Malaquias, inspirado pelo Espírito Santo, trata com muita seriedade e
severidade o que os judeus infiéis e ingratos faziam, pois tinham discursos de
devoção ao Senhor, mas na verdade em seus corações ocultavam avareza, despreza,
descaso e descuido, mesmo depois de terem sido restaurados e voltarem para a
terra prometida.
- “
Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos
profanado? Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é desprezível. 8 Quando trazeis animal cego para o
sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é
isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te
será favorável? — diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ml 1:7-8 RA)
A
qualidade das ofertas irritava ao Senhor que explicitamente afirma, “É melhor
não trazerem nada, do que tendo o sadio oferecerem o doente, tendo o ouro
entregarem a prata, tendo as primícias entregarem as sobras".
- “Pois
maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e
oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos
Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações.” (Ml 1:14 RA)
Dízimos
e ofertas são expressões de reconhecimento, gratidão, louvor, adoração, por
isso o Senhor não os aceita de qualquer pessoa, de qualquer modo e de qualquer
maneira.
Para
o Senhor, que é dono do ouro e da prata, dízimos e ofertas não são apenas
contribuições, donativos, obrigações, mas expressões de fé (crenças e
confiança) e culto.
Avarentos
olham para os dízimos e ofertas e veem valores monetários, Deus olha para estas
mesmas realidades e vê fé, reconhecimento, quebrantamento, devoção, gratidão, adoração
e louvor.
Seus
dízimos e ofertas comprovam que você é fiel, grato, honesto, quebrantado e
dedicado ao Senhor? Ou são testemunhos explícitos que você é mais um daqueles
que do Senhor se servem e viram-Lhe as costas. Lembre-se que nossas obras
revelam nossa fé. Se você é infiel e ingrato, para de ser hipócrita!! Se no
pouco você é infiel e ingrato, como tem coragem de prometer grandes coisas, as
quais você também não fará.
A
questão da qualidade dos dízimos e ofertas é tão séria que o Senhor estabeleceu
critérios e quem quer agradá-Lo deve observá-los:
1.
As
contribuições são frutos da fé:
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual
obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas
ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” (Hb 11:4 RA)
“Mas aquele que tem dúvidas é
condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém
de fé é pecado.” (Rm 14:23 RA)
2.
As
contribuições devem ser de origem pura: “Não
trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do SENHOR, teu
Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao
SENHOR, teu Deus.” (Dt
23:18 RA)
3.
As
contribuições devem ser de qualidade:
“Pois maldito seja o enganador, que, tendo um
animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque
eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as
nações.” (Ml 1:14 RA)
4.
As
contribuições devem ser expressões de voluntariedade e espontaneidade: O Senhor sempre deixou claro que
só deveriam ser aceitas as contribuições daqueles que voluntariamente e
prazerosamente contribuíssem: “ Disse o SENHOR
a Moisés: 2 Fala aos filhos de
Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso,
dele recebereis a minha oferta.” (Êx 25:1-2 RA) “ Então, toda a
congregação dos filhos de Israel saiu da presença de Moisés, 21 e veio todo homem cujo coração o moveu e
cujo espírito o impeliu e trouxe a oferta ao SENHOR para a obra da tenda da
congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes sagradas.” (Êx
35:20-21 RA)
5.
As
contribuições devem ser entregues com reverência: “Assentado diante do gazofilácio, observava
Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam
grandes quantias. 42 Vindo,
porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um
quadrante. 43 E, chamando os seus
discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no
gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. 44 Porque todos eles ofertaram do que lhes
sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu
sustento.” (Mc 12:41-44 RA)
Como bem sabemos, Deus não precisa de ouro nem
prata, pois é dono de tudo. Antes, somos nós que necessitamos ofertar e dizimar,
como expressões de nossas verdadeiras crenças a respeito Dele e do que tem feito por nós, pois só investimos no que
acreditamos, presenteamos a quem amamos, agradecemos a quem reconhecemos. Seja
fiel (qualidade e quantidade) nos seus dízimos e ofertas, pois essa foi a diferença entre Caim e Abel e
muitos outros durante toda a história.