- “Ainda que os espalhei por entre os povos, eles se lembram de mim em lugares remotos; viverão com seus filhos e voltarão.” (Zc 10:9 RA)
“Ninguém consegue fugir da própria
consciência”, pois ainda que tente, será traído por suas memórias,
principalmente as que relacionam-se ao Senhor e ao que fez.
No momento de disciplina, muitas
medidas foram tomadas para corrigir os judeus, contudo, ao término dela, novas
possibilidades surgiram e as memórias seriam combustíveis que capacitariam o
retorno aos braços do Pai.
A história do “Filho Pródigo” narra
o momento que ele lembra da casa do pai, compara as situações vistas e vividas
e com base nelas, decide voltar quebrantado, humilde e disposto a recomeçar de
uma maneira diferente.
- “ Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! 18 Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. 20 E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. 21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.” (Lc 15:17-21 RA)
Assim acontece com todos que deixam
a “casa do Pai”, por onde forem, ainda que sejam lugares remotos, não poderão
esquecer do que viram, ouviram e viveram. Mais dia, menos dia, as lembranças
aflorarão e estas pessoas terão a chance, proporcionada pelo Espírito Santo, de
voltar para onde nunca deveriam ter saído.
Talvez você esteja lembrando de
belos e maravilhosos momentos que viveu na presença de Deus e refletindo sobre
tudo que aconteceu está pensando em voltar. Se isso está acontecendo faça como
o “filho pródigo”. Pegue sua mochila, se é que ainda a tem e retorne, pois como
dizia meu pai “ninguém se perde no caminho da volta”. Tenha certeza que estará
sendo esperado e será acolhido por quem lhe ama.
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