10 de mar. de 2013

O cúmplice também é culpado




Às vezes nos encontramos diante de situações nas quais  somos tentados a assumir atitudes de cumplicidade diante do erro e precisamos ter muito cuidado com estas oportunidades, pois elas nos tornam coparticipantes  daquilo que desagrada  a  Deus e participantes  dos pecados cometidos por outros.
Muitas vezes satanás sabe que não conseguirá nos atingir diretamente, então  providencia pessoas (amigos, parentes, chefes, companheiros de trabalho) e as coloca ao nosso lado, para que através delas sejamos envolvidos no erro e assim sejamos derrotados. Para tanto, ele usa como argumento o amor sendo aplicado de maneira distorcida e diz: você denunciará, reprovará, dirá não a alguém tão próximo e que você ama? Por meio desta falácia (Argumento capcioso que induz a erro), satanás nos leva a sujar as mãos, a consciência, a honra e a vida. Diz a Palavra do Senhor: “ A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.” (1 Timóteo 5:22)
                           Nas  Escrituras Sagradas  encontramos  histórias de cumplicidade que geraram a desgraça das partes envolvidas, entre elas podemos citar o caso de Coré, Datã e Abirão que se uniram contra Moisés e pagaram com seus ministérios, bens , família e vida (Nm 16) e o caso de  Ananias e Safira que combinaram uma mentira e perderam tudo que tinham, inclusive a própria vida (At 5). 
                         Ser cúmplice é  contribuir  de forma consciente, direta ou indiretamente, com o erro, é  dar oportunidade, favorecer,  fazer vista grossa, se omitir e até defender o erro praticado. Estas atitudes  nos afastarão  de Deus e da Sua vontade e nos aproximará do projeto diabólico de destruição de nossas vidas. O Senhor nos orienta: “ E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (Efésios 5:11 RA)
 Cuidado com a tentação  da cumplicidade em nome do amor,  pois ela te levará a desgraça juntamente com aquele(a) a quem você está protegendo. Amar não é ser cúmplice,  amar é aconselhar, corrigir,  reprovar a atitude  e  disciplinar,  para que o envolvido no erro tenha a devida chance de mudar de atitude interior e exterior e acorde para o erro que cometeu, ou  está cometendo, e assim volte-se para Deus, conserte  os erros que cometeu e passe a ter um novo estilo de vida. A Palavra de Deus nos orienta:“ Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente,  disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade,” (2 Timóteo 2:24-25 RA)


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.