6 de mar. de 2013

“Em terra de cego quem tem um olho é rei e quem tem dois é assassinado”



 Assistindo a minissérie  sobre  José do Egito,  pude confirmar a percepção de que nem sempre seremos aceitos e queridos por aqueles que conosco convivem. Às vezes passamos a ser odiados, mal quistos, traídos , abandonados, vendidos e até assassinados, só por querermos realizar a vontade de Deus e procurarmos ter um vida íntegra, sem acordos com o mal.
José foi traído por seus irmãos. Enquanto se preocupava em ajudá-los, eles se reunião as escondidas maquinando como fazer-lhe o mal, até que o venderam como escravo. Mas,  eles não sabiam, ou não discerniam, que Deus é soberano, converte a maldição em bênção e que não adiante amaldiçoar a quem abençoa.
Experiências semelhantes à de José são registradas na Bíblia na vida de Abel, que  por ter agradado a Deus  com aquilo que era e fazia (Gênesis 4 ) foi assassinado por seu irmão Caim. Na vida de Daniel,  homem fiel a Deus, que foi alvo de uma cilada, planejada por aqueles que dele tinham inveja (Daniel  6). Na  vida de Davi (2 Reis) que foi perseguido por Saul (seu rei) e Absalão(seu filho) , ambos desejando matá-lo.
 “Em terra de cego quem tem um olho é rei”, mas quem tem dois é perseguido por que vê  demais, é caluniado por que sabe demais, é traído por que expõe demais e até morre, mas, tudo isto acontece no meio da história, porque no fim dela, a vontade de Deus prevalece e o mal é convertido em bem, a desgraça abre espaço para a manifestação da graça e Deus é glorificado e abençoa a quem escolheu.
Que Deus nos dê a graça de viver como José, Daniel, Davi e até Abel que optaram por serem fiéis a Deus em todas as circunstâncias e que por isso foram por Ele abençoados. Não deixe que o meio da história lhe impressione, abata, ou lhe faça desistir. No final somos mais que vencedores e o que Deus preparou para você , quer os homens queiram, quer não vai acontecer.
Declare sua  fé   como  fez o  escritor bíblico : “O que a mim me concerne o SENHOR levará a bom termo” (Salmos 138:8 RA) ; ainda que entre o começo e o fim da história sejamos traídos, vendidos como escravos, caluniados, esquecidos, lançados em covas de leões, perseguidos, ameaçados de morte, ou até mesmo, tenhamos que fugir. No final tudo chegará ao devido lugar.
Parafraseando o poeta Luiz Gonzaga, podemos dizer que "podem até cegar nossos olhos, mas não nos impedirão de cantar melhor".


Assum Preto
Tudo em vorta é só beleza
Sol de Abril e a mata em frô
Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor (bis)
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantá de mió (bis)
Assum Preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá (bis)
Assum Preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus.

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